A janela de transferências do verão europeu está perto do fim. Nesse ínterim, o Chelsea se movimentou bastante no mercado. Assim como fez na temporada passada.
No entanto, para a temporada 2021/2022 o cenário é um tanto diferente. Se na última temporada o foco foi trazer reforços necessários, nesta os Blues procuraram administrar o elenco. Em outras palavras, garantir que as peças que permanecerão em Londres tenham possibilidade de jogar mais regularmente, além de permitir que o clube seja competitivo em todas as competições que disputará.
Nesse sentido, ao contrário do que aconteceu em 2020/21, a tendência no mercado de transferências atual é a venda de jogadores. Mais que isso, os Blues sofreram com a saída de peças importantes da base, que poderiam vir a fazer parte do elenco principal no futuro.
Por outro lado, Romelu Lukaku retornou ao clube 10 anos depois de sua primeira passagem por Londres. Além disso, Marcus Bettinelli trocou o Craven Cottage por Stamford Bridge. O goleiro chegou sem necessidade de pagar taxa de transferência para ocupar a posição de Willy Caballero, que deixou o clube no final da temporada passada.
Em busca dos melhores negócios no mercado
A principio, muito se fala sobre a quantidade de dinheiro que os Blues gastaram nas últimas janelas. Ainda trazem à tona os 200 milhões de euros gastos no último verão. Da mesma forma como alguns acreditam que o dinheiro desembolsado para garantir a volta de Lukau foi mais do que necessário.
Porém, pouco se fala sobre os ganhos que o Chelsea obtém com a venda de jogadores. Por exemplo, a venda de Eden Hazard para o Real Madrid em julho de 2019 garantiu 160 milhões de euros para os cofres do clube. Bem como, poucos meses antes, a venda de Álvaro Morata para o Atlético de Madrid gerou uma receita de 65 milhões de euros aos Blues.
Todavia, com a punição da UEFA para a temporada 2019/2020, esse dinheiro não foi utilizado de imediato. Enfim, foi usado para contratar Hakim Ziyech, Ben Chilwell, Kai Havertz e Timo Werner na polêmica janela de verão de 2020.
Agora, não é diferente. O dinheiro usado para repatriar Lukaku é proveniente da série de vendas e empréstimos que o clube tem feito desde a abertura do mercado em junho.
Gastos com transferências
Romelu Lukaku: €115mi
Marcus Bettinelli: Sem taxa
Ganhos com transferências
Tammy Abraham: €40mi
Fikayo Tomori: €29.20mi
Marc Guehi: €23.34mi
Tino Livramento: €5.9mi
Victor Moses: €5mi
Lewis Bate: €1.75mi
Dynel Simeu: €1.75mi
Myles Peart-Harris: €1.5mi
Pierre Ekwah: €1.4mi
Olivier Giroud: €1mi
Portanto, sem contar com os valores recebidos dos empréstimos nem com a venda iminente de Ike Ugbo, que girará em torno de €5mi, são 110.94 milhões de euros ganhos com as negociações. Enquanto 115 milhões de euros foram gastos.
Em suma, a atual janela de transferências será benéfica para o Chelsea. Tanto em termos de nomes que chegam como em termos de investimentos e finanças. Resta observar as movimentações finais nos últimos dias antes do fechamento no dia 31 de agosto. Segundo os rumores, surpresas podem estar por vir.