Com retorno de Jorginho, Chelsea recebe o Leeds neste sábado

Nesta sexta-feira (10), o treinador Thomas Tuchel concedeu coletiva pré-jogo. Amanhã, os Blues recebem o Leeds, às 12h (horário de Brasília) em Stamford Bridge. A equipe londrina volta a jogar em seus domínios após três jogos fora de casa, quando enfrentou Watford, West Ham e Zenit. Nessa sequência, o Chelsea perdeu a liderança da Premier League e do grupo na Liga dos Campeões. Entre os principais pontos abordados pelo treinador alemão está o retorno de Jorginho, o desempenho recente da equipe e os desfalques para a partida.

Retorno importante em meio a muitos desfalques

Trevoh Chalobah, N’Golo Kanté, Mateo Kovacic e Ben Chillwel seguem fora da equipe. Ainda assim, Tuchel espera poder contar com o camisa 7, em breve:

“Apesar de ter ficado muito tempo sem atuar esperamos que ele retorne aos treinamentos na próxima terça-feira”.

Ademais, o treinador fez questão de exaltar o atleta mais uma vez. Bem como mostrar o impacto da ausência do volante francês:

“Estamos sempre preocupados quando temos de atuar sem N’golo porque ele é um jogador excepcional e único em todo mundo. Essa é minha opinião pessoal. Você não consegue encontrar outro N’golo, então, sim, estamos preocupados”.

Por outro lado, Jorginho retorna ao time depois de ter desfalcado a equipe no meio de semana. Contudo, o treinador ressalta que o jogador está voltando aos poucos, uma vez que ainda sente incômodos nas costas. Tuchel ressaltou a postura e o comprometimento do camisa 5:

“Ele fez os dois últimos treinos e fará o que fez nos últimos jogos, jogará com dor e fará o que for preciso para estar em campo”.

Jorginho em ação no CT de Cobham. Créditos: Chelsea FC

Reece James volta para a sua posição original

Com o retorno de Jorginho e de Ruben Loftus-Cheek, que sentiu durante o aquecimento no jogo do meio de semana, Reece James voltará para a atuar como ala. O treinador do Chelsea comentou sobre a atuação do camisa 24 como meia na partida contra o Zenit:

Aproveitamos o jogo para vermos algumas coisas, pois pensei que se algo acontecesse com o Jorginho teríamos de encontrar uma solução. Queria ver como a equipe iria se portar dessa maneira. Tinha a intenção de testar o impacto de James no meio-campo e também gostaria de ver o Saul fazendo uma outra função. Mas amanhã não haverá necessidade de fazer testes desse tipo.

Performance da equipe nos últimos jogos

O Chelsea faz boas campanhas nas competições que disputa, no entanto, tem atuado bem abaixo do que se espera. Em especial por conta dos desfalques. Tuchel reconhece que o time está cometendo erros:

Contra o Watford foi a primeira vez que senti que a equipe não estava pronta para a partida e também que não conseguíamos igualar a intensidade trazida por um adversário […] Apesar das dificuldades, nós escapamos e conseguimos vencer. A equipe cresceu durante o jogo e desenvolver um nível aceitável”.

Mesmo assim, nada que seja irreversível. Principalmente pelo fato de que o treinador reconhece esses erros e buscará solucioná-los. Então, em relação às duas partidas subsequentes, a visão do alemão foi distinta:

“Contra o West Ham fizemos um bom primeiro tempo, no segundo tempo foi um bom jogo, mas o resultado foi péssimo para nós. Já na partida contra o Zenit, deixamos a vitória escapar das nossas mãos no último minuto. Mas temos de ser sincero, se você tem a vantagem quatro vezes em duas partidas, e sai com um ponto e seis gols sofridos, não é o momento de desviar o foco e achar que nada está acontecendo”.

Depois de reconhecer as performances abaixo do nível que o clube e ele próprio demanda, Tuchel destacou que o nível de exigência no Chelsea é muito alto -o que acaba sendo bom, pois a equipe poderá tirar pontos positivos disso:

“São detalhes que temos de ajustar. Pequenos detalhes, ainda acho que de modo geral não temos muito o que se preocupar. Existem razões para isso. Não estamos com apresentações horríveis ou ruins. Nossas atuações tem sido medianas, mas quando se está no Chelsea as partidas medianas parecem horríveis. Isso pode acontecer e é bom que ocorra, porque aqui temos de tentar competir sempre no mais alto nível. Aprendemos com a situação e agora tenho a esperança de que a equipe dê uma resposta amanhã depois dessas experiências negativas [nos dois últimos jogos]”, afirmou.

Mentalidade da equipe

Por fim, Tuchel demonstrou um certo incomodo com o fato do time ter abaixado a rotação nas últimas partidas quando esteve em vantagem no placar:

“Tenho a sensação de que nossos sentimentos mudaram. A equipe talvez esteja segura demais quando está em vantagem e acredita que jogar bem seja o suficiente.  Só que na vida precisamos trabalhar firme sem saber qual será o resultado. Acredito que este tenha sido nosso ponto de partida e onde fomos tão bons, de investir tudo e não ter certeza qual é o resultado e temos de voltar lá”.

“Investir não é só correr e também não é uma questão física.  É também é uma questão de concentração, foco e posicionamento. Dessa forma, vamos nos manter nas partidas e vamos tentar transformar vantagens nos placares em vitórias. Nós não podemos mudar nossa postura em virtude do placar. Temos que investir tudo, correr os riscos, assim nós fomos felizes assim. Depois vemos qual foi o resultado final”, concluiu.

Category: Chelsea Football Club

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Article by: Rodolfo Simões