A semana foi turbulenta para o Chelsea. Diego Costa revelou não ser mais jogador do clube, após ser avisado pelo próprio Antonio Conte. Bem verdade é que Diego não é um santo, cavou por inúmeras vezes a saída e Conte tomou a decisão final, talvez para mostrar quem realmente manda.
Longe dos holofotes, Nathan Ake e Andreas Christensen poderão viver momentos distintos no clube na próxima temporada. De acordo com a imprensa inglesa, Ake pediu para o diretor técnico, Michael Emenalo para sair.
Ake havia sido emprestado ao Bornemouth e retornou ao clube na janela de janeiro, pouco foi utilizado e viu sua excelente temporada no empréstimo terminar com um retorno para ser banco. Se perdermos Ake, estaremos cometendo mais um erro grave. Há anos o jovem talento vem sendo moldado. Ele já deu provas da sua capacidade. Deixá-lo sair por falta de oportunidades é mais uma lição de como não fazer uma gestão de talentos.
Na outra ponta da balança está Andreas Christensen. Outro jovem emprestado, atuou de forma segura e teve destaque no Borussia Monchengladbach. Apontado por muitos torcedores como titular na temporada 2017/2018 Andreas revelou ao Express que voltará ao Chelsea para a pré-temporada.
Entretanto, o Gladbach tem interesse em manter Christensen e poderá solicitar novo empréstimo ao Chelsea, caso o atleta não faça parte dos planos de Conte. Caso isso aconteça, perderemos mais um bom jogador.
Ake e Christensen são apenas dois exemplos de como a gestão é falha na hora de trabalhar com talentos (não apenas hoje, como sempre foi na Era Roman Abramovich). A diretoria não moveu uma palha para contratar reforços. Deixar a nova geração sair pode ser outro equívoco, afinal nos momentos de precisão a solução pode ser caseira.
As palavras neste texto condizem com a opinião da autora, não tendo qualquer relação com o Chelsea Brasil.