Antonio Rudiger comemora gol marcado contra o Tottenham

Defensores seguem com o futuro incerto e ascendem alerta no Chelsea

A temporada termina apenas em maio. Porém, o desempenho do clube nesta segunda metade da temporada – tanto na Premier League como nas demais competições – serão determinantes. Nesse ínterim, alguns defensores seguem com o futuro incerto no Chelsea e já existem sondagens no mercado visando possíveis substitutos.

Defensores ainda não alcançaram um acordo para a renovação

Em janeiro, os Blues anunciaram a renovação de contrato com o brasileiro Thiago Silva. No entanto, três defensores seguem com o futuro incerto. Nesse sentido, possuem vínculo até o final da temporada Antônio Rudiger, Cesar Azpilicueta e Andreas Christensen.

O alemão, hoje, é o mais importante dentre os citados, pois consegue defender e atacar com a mesma eficiência.  A reviravolta sob o comando de Tuchel é impressionante, ainda assim, as negociações em torno da sua renovação consistem num vai-e-vem constante.

O capitão, por sua vez, tem um papel de liderança fundamental no elenco devido ao tempo de casa e às inúmeras conquistas. Por último, aparece quem parece estar cada vez mais distante da permanência: Andreas Christensen. Apesar de ser cria da base nunca foi unanimidade dentro do clube e convive com lesões. Mesmo sendo um jogador mais novo.

Azpilicueta faz falta em Son
Azpilicueta e Son disputam a bola no derby londrino (Foto: AP)

Notícias recentes aumentam rumores

Nesta semana o portal The Telegraph, por meio do jornalista Matt Law, noticiou que foi oferecido ao camisa 2 dos Blues um novo contrato com um salário no valor de 170 mil libras semanas. Este montante pode vir a ser o maior pago a um defensor na história do clube.

Por outro lado, ainda segundo a reportagem, não existe nenhum avanço na renovação com Christensen. Além disso, Law traz que o Barcelona está cada vez “mais confiante” de que será possível alcançar um acordo com o Azpilicueta. Sobre o capitão, o setorista do Chelsea no GOAL, Nizaar Kinsella, reforçou a ideia de que ainda existe uma incerteza sobre a renovação de contrato. Ao mesmo tempo, destacou a paixão do atleta pelo clube e o seu comprometimento até o último dia em busca de vitórias e títulos.

Possíveis reposições para o setor defensivo 

Diante desse cenário, aumentam as discussões sobre a importância que a base pode vir a ter nessas reposições. Visto que, a equipe já conta com o promissor Trevoh Chalobah. Além de Levi Colwill, que vem pedindo passagem e pode vir a integrar o elenco comandado por Thomas Tuchel na próxima temporada.

Existem outros zagueiros formados em Cobham que poderiam suprir as lacunas – com destaque para Fiyako Tomori e Marc Guéhi. Porém, ambos foram vendidos a outros clubes: o primeiro se firmou no Milan e o segundo segue evoluindo no Crystal Palace. Vale lembrar que quando Guéhi foi negociado disseram que haveria clausula de recompra, ainda assim, não houve nenhuma confirmação pelas partes envolvidas.

Ainda diante das necessidades e, ao que parece, por desejo de Tuchel, quem passou pela base do clube e pode vir a retornar é o volante Declan Rice. Por mais que atue como meio-campista defensivo em grande parte, também pode integrar a linha de defesa jogando como um terceiro zagueiro. Mas está será uma negociação muito complexa caso venha a ocorrer. Primeiro pelo jogo duro do West Ham em não querer perder um de seus grandes talentos. Além disso, negociações entre times da Premier League tendem a ser mais caras e burocráticas.

Nesse sentido, um nome “quente” relacionado ao Chelsea é o de Jules Koundé, que atualmente está no Sevilla. Na janela de agosto, os Blues estiveram próximos de um acerto, mas o clube espanhol declinou na reta final da negociação. Segundo Fabrizio Romano, o francês será uma das prioridades na próxima janela, estima-se que o clube da Andaluzia peça algo entre 65 e 70 milhões de euros.

A questão das alas

As graves lesões de Ben Chillwel e Reece James escancaram a necessidade do clube contar com peças de reposição melhores. Isso porque as características dos alas têm um impacto muito forte no 3-4-3 implantando por Tuchel. Diante do terrível cenário sem suas peças principais, o treinador alemão já fez diversos testes.

Além das opções mais óbvias como Marcos Alonso e Azpilicueta, Tuchel também já utilizou Malang Sarr e Christian Pulisic na ala esquerda e Hudson-Odoi como ala pela direita.

Alonso em cobrança de lateral
Foto: Reprodução / Chelsea

As oportunidades cedidas a Sarr e Pulisic podem indicar um grau de insatisfação de Tuchel com as atuações recentes de Marcos Alonso. Sendo assim, não seria surpresa se os Blues fizessem movimentações no setor. Por outro lado, uma eventual saída de Azpilicueta significaria a perda da peça de recomposição direta na ausência de James. Dessa forma, sem dúvidas, o clube precisará encontrar uma alternativa.

O nome de Dujon Sterling foi especulado ao longo do mês de janeiro. O garoto de Cobham está emprestado ao Blackpool, mas com base nos noticiários esteve longe de ser algo palpável naquele momento. Do mesmo modo, existe uma outra opção caseira e que pode ser mais certeira: Tino Livramento. O Chelsea pode fazer uso da cláusula de recompra ao final da temporada junto ao Southamtpon. Fato é que a eventual saída do camisa 28 irá abrir uma lacuna no elenco e que alguém terá a difícil missão de suprir a ausência do espanhol.

Category: Mercado de Transferências

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Article by: Rodolfo Simões