O Chelsea Women na temporada 2021/2022: Meias

O Chelsea Brasil segue com o Guia do time feminino para a temporada 2021/22. Agora, o assunto são as meias. Essa é a terceira parte das cinco que estão sendo lançadas ao longo desta semana. Vale lembrar que as Blues estreiam neste final de semana, contra o Arsenal.

Em síntese, o meio campo das Blues continua o mesmo da última época. Contudo, isso não significa um problema, uma vez que possui excelentes peças. Além disso, é um setor com muitas jogadoras de diversas características. Dessa forma, serão divididas em três grupos: de marcação, de criação e as alas.

As meias de marcação

Primeiramente, as famosas volantes. Ao todo, são três jogadoras que atuam nessa função. Entre elas, Sophie Ingle e Melanie Leupolz se destacam. Ambas brigaram por posição ao longo da temporada e, no final, formaram uma dupla juntas no meio. Por outro lado, a lenda Drew Spence ficou de lado em 2020-21, atuando em poucas partidas.

A força defensiva Ingle

A galesa Ingle é, provavelmente, a mais marcadora do trio. Isso porque pouco sobe ao ataque e, na maioria das vezes, se mantém como ajudante das zagueiras. Inclusive, a camisa 5 pode atuar na zaga, se necessário. Contudo, Ingle também se destaca em seus passes e lançamentos, bem como seus chutes de fora.

Leupolz e Spence: ajudantes do ataque

Diferente de Ingle, Leupolz e Spence apresentam características mais ofensivas. Não é difícil ver as duas marcando gols e aparecendo na área. Ainda assim, ambas são excelentes marcadoras e criadoras de jogadas. Dessa forma, não é difícil ver elas fazendo uma função de “box to box”. Foi assim que a alemã Leupolz terminou jogando na última temporada.

Sophie Ingle e Melanie Leupolz divindo a bola
Ingle e Leupolz formaram a dupla de volantes do Chelsea no final da temporada (Foto: Chris Lee/Chelsea FC – Getty Images)

As mentes criativas do time

Assim como as marcadoras, as meias ofensivas são três. Pernille Harder e Jessie Fleming, que chegaram no início da temporada 2020-21, dividem a função com Ji So-Yun. Apesar disso, todas apresentam características distintas entre si.

As armadoras

Funcionando como meias ofensivas clássicas, estão Ji e Fleming. Ambas atuam entregando as bolas para as atacantes. Porém, algumas diferenças podem ser vistas. Enquanto a camisa 10 gosta de atuar pelo meio, a canadense gosta de criar pela ponta. Além disso, Fleming também atua voltando mais do que a coreana Ji.

Para a temporada 2021-22, será interessante ver a atuação de Fleming e como Emma Hayes irá encaixá-la na equipe. A camisa 17 vem de uma excelente Olimpíada, sendo decisiva na conquista do ouro para o Canadá. Entretanto, a competição é acirrada e Fleming irá precisar mostrar serviço para ganhar espaço.

Ji So-Yun e Jessie Fleming treinando
Ji e Fleming irão brigar por uma vaga no time titular (Foto: Harriet Lander/Chelsea FC – Getty Images)

Uma atacante de meia

A outra peça que atua como uma meia ofensiva é Harder. Uma das melhores jogadoras do mundo se consagrou no Wolfsburg atuando como atacante. Contudo, em sua primeira temporada pelo Chelsea atuou como uma meia, atrás da atacante. Ainda assim, isso não fez a dinamarquesa perder suas características. A dinamarquesa continua letal na frente do gol. No final da temporada, Harder voltar a jogar como atacante.

Como a camisa 23 vai jogar na próxima temporada é uma incógnita. Afinal, muitos falam que a jogadora tem seu potencial desperdiçado atuando como meia. De qualquer forma, Harder tem tudo para ser um dos principais nomes do Chelsea em 2021-22.

Pernille Harder comemorando contra o Rangers
Harder pode atuar tanto como atacante quanto como meia (Foto: Harriet Lander/Chelsea FC – Getty Images)

As meias abertas

Por fim, Erin Cuthbert e Guro Reiten compõem as alas mais recuadas da equipe. Ambas atuam pela esquerda, porém podem jogar na direita se for preciso. As jogadoras se diferenciam principalmente na dedicação defensiva de cada uma.

A escocesa incansável

Cuthbert é conhecida por correr o jogo inteiro. Sua dedicação faz com que ajude a lateral na marcação e a criação do ataque da mesma forma. Esse esforço já ganhou reconhecimento de Hayes, que chama a camisa 22 de “cão de guarda”.

Cuthbert foi titular no início da temporada, mas perdeu a vaga. Ainda assim, não deixou de ser uma peça importante, atuando na maioria dos jogos. A ainda jovem escocesa é uma jogadora de confiança da treinadora e deve se manter assim em 2021-22.

A rainha das assistências

Por outro lado, Reiten não possui a mesma dedicação defensiva que Cuthbert. Mas a norueguesa compensa com uma genialidade impressionante para criar jogadas. Apelidada de “rainha das assistências”, a camisa 11 possui uma enorme facilidade em encontrar passes e deixar as companheiras na cara do gol.

Em 2019-20, Reiten foi uma das melhores jogadoras do Chelsea. Porém, na última temporada, acabou perdendo espaço justamente para Cuthbert. Isso não impediu a norueguesa de ter excelentes números e sempre participar de gols quando em campo. Reiten pode ser uma opção excelente para o meio campo de Hayes, de titular ou ainda entrando no meio do jogo.

Guro Reiten e Erin Cuthbert decidindo quem irá cobrar a falta
Reiten e Cuthbert também são as jogadoras das bolas paradas, em escanteios e faltas (Foto: Harriet Lander/Chelsea FC – Getty Images)

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