Cada vez mais próximo da final da Champions League, a Semana Blue do Chelsea Brasil traz textos especiais sobre o grande confronto deste sábado (29)!
Após relembrarmos a fase de grupos e o histórico embate contra Atletico Madrid, hoje falaremos dos dois confrontos contra o Porto. Sendo assim, voltaremos aos dias 7 e 13 de abril, quando em 180 minutos, os Blues garantiram presença na semifinal, que viria a ter o Real Madrid como futuro rival.
Portanto, contextualizando o cenário, o Chelsea havia superado as expectativas na primeira fase, quando avançamos com 14 pontos e apenas dois gols sofridos. Após o feito e já com Tuchel trazendo gás para o time render ainda mais, com facilidade despachamos os Colchoneros em uma demonstração de força para a conquista do título.
E assim, antes de sonhar com o top-4 europeu, o desafiante da vez era o Porto, que havia recém eliminado a Juventus, de Cristiano Ronaldo, dentro da Itália.
Champions League (ida)
Diante de um histórico de embates entre Chelsea e Porto, assim como: 2004/05 (fase de grupos); 2006/07 (oitavas de final); 2009/10 (fase de grupos); e 2015/16 (fase de grupos), ambos se reencontrariam na Champions League. Os lusitanos tinham como destaque, Marega, seu principal atacante e Sergio Oliveira, autor do gol da classificação em Turim. Já os Blues com o sólido esquema 3-4-2-1, usaria Kai Havertz desta vez, como “falso 9”.
A partida que ocorreria em Sevilla, não foi do nível mais alto para o Chelsea, que já havia feito partidas memoráveis antes. Para aquela noite, Tuchel foi com E. Mendy; C. Azpilicueta, A. Christensen e A. Rudiger; R. James; Jorginho, M. Kovacic e B. Chillwell; M. Mount e T. Werner; K. Havertz.
Apesar da alta expectativa do time, o jogo teve como grande característica um Chelsea administrador e o Porto agressivo. Os “mandantes” lusitanos finalizariam 12 vezes, o dobro dos Blues. Porém o Chelsea usaria sua tática de mais eficiência, a precisão. Com apenas seis chutes, três no gol, duas delas entraram. Mason Mount (32) e Ben Chillwell (85), garantiriam um saldo confortável para o duelo da próxima semana.
Champions League (volta)
Portanto, mesmo com o parcial saldo positivo, o Chelsea provaria de um veneno característico da Champions League. Os 90 minutos finais trariam aflições aos torcedores, especialmente quando o Porto conseguiu vazar a defesa tão elogiada do time até então.
Com 2 a 0 ao seu favor, Tuchel foi conservador para o reencontro dos times no mesmo estádio Ramón Sánchez Pizjuán. (3-4-2-1) E. Mendy; C. Azpilicueta, T. Silva e A. Rudiger; R. James, N. Kanté, Jorginho e B. Chillwell; C. Pulisic e M. Mount; K. Havertz.
Contudo, a tensa partida foi equilibrada, onde ambos finalizaram oito vezes cada e a posse ficou próxima (46%/54% – Porto). Porém, com nervosismos visivelmente afetando as equipes, apenas três finalizações foram aos gols na partida inteira. Satisfeitos com o empate, o Chelsea já contava os minutos finais, quando Mehdi Taremi, nos acréscimos, quis trazer gasolina para o duelo.
Entretanto mesmo com a correria e um esboço de pressão, o Chelsea se manteve forte e apesar da derrota, confirmou presença nas semifinais, em saldo final de 2 a 1. Depois de muito tempo os Blues voltariam a sonhar com a vaga na final, mesmo tendo as sombras de PSG, Manchester City e Real Madrid pelo caminho.
E assim, por desejo do sorteio, a Espanha novamente entraria no caminho do Chelsea. Após eliminar o Atletico Madrid e Porto – este na Espanha – o Real Madrid seria a bola da vez. Pela primeira vez, Blues e Eden Hazard se reencontrariam para definir quem iria para a tão sonhada final. Este capítulo você lerá no próximo e último texto nesta quinta-feira!