Mudanças no intervalo foram essenciais para a vitória, afirma Tuchel

No domingo (19), o Chelsea venceu o Tottenham por 3×0, com gols de Thiago Silva, N’golo Kanté e Antonio Rudiger.  Agora os Blues dividem a liderança com os mesmos 13 pontos de Liverpool e Manchester United. Todos os gols foram marcados no 2ºtempo, após as mudanças no intervalo.

Dois tempos distintos

No 1º tempo, os comandados de Thomas Tuchel terminaram os 45 minutos iniciais sem acertar um chute no gol. Com isso, o alemão optou por mexer no intervalo e trocou Mason Mount por Kanté e o que se viu no 2ª etapa foi um domínio amplo e irrestrito do jogo, que se traduziu no placar. Em seguida, o treinador explicou o motivo as mudanças realizadas no vestiário.

“Não fiquei nada satisfeito com os 45 minutos iniciais.  Ainda assim, houve algumas performances individuais muito boas como, por exemplo, Kepa Arrizabalaga e Thiago Silva.  No entanto, faltou mais energia e vencer mais duelos, digo isso porque nossa equipe queria vencer apenas com a habilidade. Nesse sentido, não creio que um jogo de Premier League, um derby contra o Tottenham possa ser vencido dessa maneira. É uma questão de ser mais agressivo, ganhar os duelos e ter um melhor desempenho coletivo. No fim, saio satisfeito porque fizemos um ótimo 2ºtempo e merecemos o resultado”, afirmou.

Thiago Silva comemora vitória contra o Tottenham (Créditos: Chelsea FC)

Ainda sobre o que teria ocorrido durante o intervalo nos vestiários

“Na verdade, não mudamos o sistema e talvez esse seja o principal ponto. Parece que mudamos o sistema, mas apenas jogamos com mais energia, fé e qualidade. Na 1ª etapa fomos muito desleixados.

Com Kanté no banco, quando você quer melhorar, ele é o melhor jogador porque ele é único e pode mudar em qualquer momento. Precisávamos ser mais compactos e ganhar mais divididas para manter a bola mais tempo no campo de ataque. Está foi a ideia por trás e fico feliz que tenhamos conseguido executar tal proposta”, disse Tuchel.

Qual foi o tamanho do impacto do Kanté na partida de hoje?

“Ele é um jogador top. Se você tem N’golo, você tem algo que todos procuram. Ele te entrega tudo que você precisa no meio-campo – ritmo, intensidade, vence duelos, tem habilidade para jogar com e sem bola, e hoje fez até gol.

Vejo isso todos os dias nos treinos e é difícil acreditar como ele é bom. Ele é um jogador único no meio-campo. Fomos muito fortes no 2ºtempo, com o francês atuando junto ao Jorginho e ao [Mateo] Kovacic”.

A situação clínica de Edouard Mendy e Christian Pulisic

“Tentamos de tudo ao longo da semana e ontem, mas foi mais ou menos. A lesão surgiu em um chute no final do jogo contra o Zenit, pela Liga dos Campeões. Ele não estava 100% confortável para o jogo, então optamos por Kepa que estava 100% apto para a partida. Mendy viajou conosco para dar um apoio a equipe e por ter uma boa energia. Fico feliz também pelo Kepa ter conseguido sair daqui sem tomar gols.

Quanto ao Pulisic talvez o jogo de quarta-feira, contra o Aston Villa pela Carabao Cup esteja perto demais. Posso estar errado, mas essa é a minha sensação. Ele ainda não treinou conosco, mas veremos essa situação. Se tiver tido um bom progresso hoje seria importante para nós, mas sigo achando improvável”.

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Article by: Rodolfo Simões