Blues retornam à final de UCL (foto: reprodução redes sociais)

Champions League: Chelsea desbanca Real Madrid e retorna à final

Cada vez mais próximo da final da Champions League, a Semana Blue do Chelsea Brasil traz textos especiais sobre o grande confronto deste sábado (29)!

Chegamos ao fim desta saga de recordações sobre a trajetória do Chelsea até a final da Champions League. Portanto, depois de relembrarmos a classificação na liderança do grupo E e os avanços contra Atleti Madrid e Porto, agora será vez do Real Madrid. E assim, em dois confrontos – Espanha e Inglaterra – os Blues superam com facilidade os maiores campeões do torneio, em parcial de 3 a 1.

Após eliminarmos o Porto e retornar às semifinais, a bola da vez seriam os merengues, que tinham em seu elenco, Eden Hazard. Ídolo e multicampeão pelo Chelsea, o Belga estaria do outro lado e de certa forma seria protagonista da nova crise em seu clube.

Entretanto antes de contarmos o desfecho, voltaremos para o dia 27 de abril, no estádio Alfredo Di Stéfano. Thomas Tuchel poderia replicar sua aparição na segunda edição consecutiva e, de quebra, fazer o torcedor do Chelsea reviver seus melhores momentos da Era Drogba. Em seu já tradicional esquema de 3-5-2, com uma forte defesa e veloz ataque, o embate prometia um confronto de estrategistas contra Zinedine Zidane.

Champions League (ida)

Ambas equipes foram para os 90 primeiros minutos com jogo espelhado. De um lado, o Real de Zidane usaria o mesmo 3-5-2, com Éder Militão, Varane e Nacho protegendo o gol de Courtois. Aliás, por falar em Belgas no confronto, tanto o goleiro Courtois quanto Hazard (reserva neste jogo), eram cercados de grandes expectativas por suas exibições. Com vasto histórico de lesões no clube e o peso de ter custado 100 milhões de euros, Hazard teria a prova de fogo para convencer a torcida de que fez a escolha certa ao sair dos Blues.

Porém tudo que vimos já na Espanha foi um jogo onde o Chelsea foi dominante. A partida sim, equilibrada, contou com grande atuação de Courtois e Karim Benzema, naquela altura o melhor jogador madrilenho. Pelos lados do Chelsea, o coletivo seguia seu padrão forte, veloz e ofensivo. Apesar da segura atuação defensiva, onde os mandantes só acertaram um de nove chutes no gol, acabou com tudo igual parcialmente.

Para o jogo, Tuchel escalou: E. Mendy; A. Christensen, T. Silva e A. Rudiger; C. Azpilicueta, N. Kanté, Jorginho, M. Mount e B. Chillwell; T. Werner e C. Pulisic.

Aos 14 minutos, o estadunidense Pulisic abriu o marcador. Os Blues teriam mais finalizações (11-9) e protagonizariam as melhores oportunidades de gol, porém com gol histórico de Benzema – que iguala Raúl na competição – o primeiro jogo acabou em 1 a 1. Podendo apenas empatar sem gols para ir à final, o Chelsea de Tuchel usaria mais do que nunca a estatística de 16 clean sheets em 22 jogos até então.

Champions League (volta)

Por fim, uma semana mais tarde, os rivais se reencontrariam para dar capítulo final no confronto. Enquanto o Manchester City de Guardiola já despachava o PSG, os Blues teriam de segurar os Galáticos, 13 vezes campeões do torneio.

Em momento instável na La Liga e com Zidane já balançando no cargo, o Real Madrid faria sua grande aposta para superar o já favorito Chelsea. Eden Hazard seria titular e Vinícius Jr deslocado para ala direita, no mesmo esquema 3-5-2. Já Tuchel promoveria poucas mudanças, adaptaria o esquema para 3-1-4-2 e a entrada de Havertz no lugar de Pulisic.

E assim, jogando em Stamford Bridge, o Chelsea foi mais uma vez predominante. Mais agressivo, finalizou 15 vezes, mais que o dobro dos visitantes. Aos 28 minutos, após bela jogada de Havertz, Timo Werner completou o rebote do travessão e abriu o placar.

Tendo apenas a vitória como salvação, o Real se expôs mais e nem assim foi forte para assustar os Blues. Com gol anulado e mais bola na trave, era questão de tempo o segundo gol do Chelsea, que veio após Kanté aproveitar vacilo defensivo do rival e Pulisic servir Mount, aos 85 minutos totais.

Portanto após a já realizada classificação, vem talvez o momento mais emblemático para a imprensa geral. Junto de Mendy e Azpilicueta, Eden Hazard foi cumprimentar os rivais e além disso, caiu em gargalhadas com os antigos colegas. Ainda em campo, era inevitável que as câmeras gravassem-o e isso repercutiu de forma negativa. Na Espanha, jornais culparam o Belga como grande culpado e apontam ele como provável jogador, de novo, do Chelsea.

Sem nada com isso, os Blues vibraram com mais uma exibição convincente e sem sofrer gols. E portanto, o último capítulo está agendado para este sábado, 29, às 16h no estádio do Dragão.

Category: Competições

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Article by: Chelsea Brasil

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