A última semana pegou o torcedor do Chelsea de surpresa com uma polêmica: Diego Costa teria se desentendido com a comissão técnica e por isso não jogou contra o Leicester no último sábado. A palavra oficial dos Blues diz que por conta de dores na coluna, o atacante nem viajou com o time. Mesmo vários dias depois, as informações ainda são desencontradas e torturam quem? Nós, amantes do time azul.
A mídia afirma que Diego reclamou de dores nas costas e ao ser examinado pelos médicos do Chelsea, os profissionais teriam dito que não encontraram nada. O preparador físico e Antonio Conte tomaram as dores dos doutores e a discussão terminou com o italiano gritando um “Vá para China então!”.
Acontece que ainda de acordo com os tablóides, esse era exatamente o motivo de Diego estar com “dor”. Uma proposta de 30 milhões de libras anuais, vinda da China, caiu no colo dele, e o híspano-brasileiro ficou atordoado. Para os cofres do Chelsea, entrariam 72 milhões de libras.
Por outro lado, em entrevista exclusiva à ESPN, o centroavante disse não ter interesse em ir para o país asiático neste momento da carreira. Além disso, um dia antes do jogo, postou uma foto em sua conta no Instagram com um “C’mon Blues!”, o que teria mostrado comprometimento por parte dele.
Contada a história, eu fico tão preocupado quanto está o torcedor. Se trata afinal, do artilheiro da Premier League, e talvez o melhor da atual edição. Se perdessemos Diego agora, mesmo com a vantagem de sete pontos, o título ficaria mais ameaçado.
“Ah Vinícius, mas a felicidade do jogador conta muito nessas horas”. Verdade. Segurar o camisa #19, contra a vontade dele poderia nos trazer problemas extra-campo, como ocorre com Dimitri Payet, lá no West Ham United. Mas eu assumiria o risco. Pelo menos até o fim da temporada. Em maio ou junho, dá pra discutir uma venda, principalmente pelos valores apresentados. Agora não.
De qualquer forma, sigo torcendo para que essa seja apenas uma história para vender jornais, que sabemos muito bem, a mídia inglesa adora fazê-las.
As palavras neste texto condizem com a opinião do autor não tendo qualquer relação com o Chelsea Brasil.