Líder da Premier League com sete pontos de vantagem do segundo colocado. Líder durante o Natal, a virada de ano. 17 vitórias em 21 jogos. O que menos precisamos neste momento é uma crise. Vamos ficar tranquilos. O possível atrito entre Diego Costa e Antonio Conte pode se tornar uma distração para uma equipe que vem fazendo tudo certo dentro de campo. E neste momento, apesar da vantagem, o campeonato ainda está vivíssimo. Qualquer distração pode ser a diferença entre ser campeão ou ser o famoso flanelinha, só guardando a vaga para um rival.
Em tão pouco tempo, nunca uma dor nas costas deu tanta dor de cabeça assim. Seja nos envolvidos da história, seja pros torcedores, que não querem ver problemas em seu time. Desde sexta-feira, histórias e histórias vem sendo publicada na mídia: Uma proposta do futebol chinês com salários de £570 mil por semana, uma negativa de Diego em renovar o contrato para £200 mil semanais. Mas com tanta coisa vem sendo ventilada, temos que trabalhar apenas com o que é oficial.
Após a vitória contra o Leicester, Conte concedeu entrevista coletiva e foi questionado sobre o possível problema com Diego Costa, que foi visto treinando no campo sozinho nesta segunda-feira, enquanto o resto do elenco só volta às atividades nesta terça-feira. O italiano foi sincero e deu a única versão oficial da história:
“Eu digo a verdade. Não gosto de mentiras. Antes do jogo disse que Diego não viajaria por dores nas costas e esse foi o motivo dele não jogar. Eu não sei sobre nenhuma especulação ou algo do tipo. O que sei, estou falando com vocês. Se tivermos um problema – e repito, ‘se’ – ele será tratado internamente. Não usaria a mídia para falar sobre algo.”
Conte tentou amenizar o furacão já formado. Nesta segunda-feira, já se lê em portais ingleses que Alvaro Morata, Romelu Lukaku e até Thomas Muller estariam nos planos para substituir Diego Costa. Mas calma. Se tal atrito for verdadeiro, é preciso ter tranquilidade para que tudo possa ser resolvido sem prejudicar o Chelsea, o único que tem a perder nessa história toda.
Queremos Diego Costa, atacante que estamos aprendendo a amar e idolatrar igual a um antigo camisa 11 aí… Queremos a garra, a raça, a briga dentro de campo e principalmente os gols que o artilheiro da Premier League desta temporada vem nos trazendo ao longo desses três anos. Que possam ser 10 anos. Ou 12 aterrorizando as zagas inglesas como fez contra o Everton, em 2014, ou contra o Stoke, algumas semanas atrás.
Também queremos Conte, um treinador que em tão pouco tempo nos lembrou o que é gostar de um comandante de grupo. São seis meses, mas que podem ser anos de alegrias. Talento ele já provou ter de sobra. Mas no final das contas, queremos uma coisa apenas: o Chelsea brigando por todos os títulos possíveis. Então, aos envolvidos, vamos ficar de boa que não é hora pra crise.
As palavras neste texto condizem com a opinião do autor, não tendo qualquer relação com o Chelsea Brasil.