O Chelsea de José Mourinho recebeu na tarde de hoje em Stamford Bridge o Queens Park Rangers do técnico Harry Redknapp, pela 10ª rodada da Barclays Premier League 14/15. Em jogo disputado, os Blues conseguiram uma vitória suada, pelo placar de 2×1, seguindo assim na liderança isolada do campeonato inglês.
Mesmo figurando constantemente na parte de baixo da tabela, o QPR é um adversário que vem dando trabalho para o Chelsea nos últimos anos, e hoje não foi diferente. Esse ‘tabu’ dos últimos tempos voltou a causar problemas, e os Rangers mais uma vez incomodaram – e muito – no derby londrino, em um jogo que acabou por ser muito mais difícil do que o esperado. Porém, mesmo diante das dificuldades, os anfitriões conseguiram conquistar os três pontos dentro de casa, contando inclusive com um tento brasileiro para alcançar a vitória.
O primeiro gol saiu dos pés de Oscar, após mais uma grande jogada coletiva dos Blues, coroada com uma finalização excepcional do novo camisa 8 da equipe. O Queens Park Rangers chegou ao empate com Austin, mas Hazard deu números finais ao confronto. O belga marcou o segundo do time da casa, em pênalti sofrido e convertido por ele mesmo.
A partida mostrou altos e baixos do comandando de Mourinho. O bom futebol da equipe não decaiu – salvo alguns deslizes da defesa –, sendo que as qualidades individuais e coletivas se mostraram tão presentes quanto nos últimos jogos, a exemplo da jogada do gol e de tantas outras durante a partida. Porém, a objetividade do time como um todo deixou a desejar. Evidentemente, contra adversários mais modestos, o jogo dente a ser mais retrancado, justamente pela postura defensiva que esses rivais tendem a adotar contra uma equipe tão grande quanto o Chelsea, ainda mais em confrontos dentro de Stamford Bridge. Deve se ressaltar que somos líderes do campeonato, enquanto o QPR luta para sair da zona de rebaixamento da Premier League. Dito isso, acredito faltou incisividade no ataque blue, que encontrou extrema dificuldade em furar a defesa adversária hoje. O Chelsea poderia ter feito valer a superioridade de elenco, o favoritismo e o mando de campo, porém acabou ‘pisando no freio’, e quase pagou caro por isso. Por pouco não repetimos o desastre do embate contra o Manchester United, de ter a vitória nas mãos e a deixar escapar por entre os dedos.
Em números finais, o que realmente importa é a vitória. E nós a conquistamos (com dificuldade, mas conquistamos), levando mais três pontos no somatório do torneio. Fizemos mais um bom jogo, porém poderíamos ter rendido mais, principalmente diante das condições do confronto. Pela frente, teremos dois jogos longe de casa em sequência: Maribor pela Champions League, e o clássico contra o Liverpool pela Premier League, em Anfield. É necessário que, para passar por esses desafios, o Chelsea resgate todo o seu potencial ofensivo e defensivo, que deixaram um pouco a desejar na tarde de hoje. Somente assim conseguiremos seguir gigantes nas competições que estamos participando. Não há espaço para tropeços.
#GoBlues
As palavras contidas nessa reportagem condizem à opinião do autor, não tendo qualquer relação com o Chelsea Brasil.
