Depois da vergonhosa derrota para o Arsenal (24/09/2016) por 3×0, Antonio Conte, técnico estreante do Chelsea, resolveu adotar o estilo de jogo 3-4-3, variando no decorrer do jogo, para o 3-5-2. O importante era manter 3 zagueiros e dois alas. Com este “inovador” modelo de jogo, o Chelsea conseguiu a façanha de vencer XX partidas seguidas.
Esqueçam Barcelona, Real Madrid, Juventus, Bayern ou PSG. O time da temporada 2016-2017, o “time do momento” era o Chelsea de Antonio Conte.
Porém, o que realmente ocorreu com esta “inovação” realizada por Antonio Conte que tornou o Chelsea modelo; modelo este que seria adotado por várias equipes seja da Inglaterra, seja do Brasil.
Tudo começou naquela derrota por 3×0 para o Arsenal. Na data, o Chelsea entrou em um 4-3-3 clássico: Courtois; Ivanovic, Cahill, David Luiz e Azpilicueta; Kanté, Matic e Fàbregas; Hazard, Willian e Diego Costa. Durante o jogo, no segundo tempo, saiu Fàbregas para a entrada de Marcus Alonso; Pedro entrou no lugar de Willian e Batshuayi entrou no lugar de Hazard.
No jogo contra o Hull City, o início da grande mudança. 3-4-3. Ivanovich saiu e Azpilicueta ficou na defesa (jogando agora com 3 defensores). No meio de campo, o apoio de dois ótimos alas: Marcos Alonso pela esquerda e Victor Moses pela direita. Kanté era o homem de marcação e Matic o 2º volante. Na frente, Hazard, Willian e Diego Costa. Resultado? 2×0 para o Chelsea. Contra o Leicester, mesma escalação e um acachapante 3×0. Em Stamford Bridge, contra o Manchester United, um tremendo “chocolate”: 4×0, fora o “baile“, e o Chelsea alcançava sua 3ª vitória seguida na competição.
E assim foi contra o Southampton (2×0), Everton (5×0), Middlesbrough (1×0), Tottenham (2×1). Contra o Manchester City (3×1), com Fàbregas no lugar de Matic. Contra o WBA (1×0) na volta de Matic como titular. Contra o fraco Sunderland (1×0) Matic voltou para o banco e Fàbregas entrou de titular, e Willian ocupou a vaga de Hazard.
Mais uma vitória (1×0) contra o Crystal Palace, com Willian, agora, no lugar de Pedro. Com um 3×0 no Bornemouth, sem Diego Costa e com Hazard no seu lugar. E mais uma vitória, agora contra o Stoke (4×2), fazendo com que o Chelsea alcançasse a marca de 13 vitórias consecutivas na Premier League. 30 gols marcados e apenas 4 golzinhos sofridos. Média de 2,3 gols marcados contra 0,30 gol sofrido.
Nos 38 jogos da Premier League 2016-2017 o Chelsea perdeu 5 vezes e empatou 3. Depois da derrota para o Arsenal, ocorrida no dia 24/09 o Chelsea perdeu para o Tottenham (2×0), empatou com o Liverpool (1×1), empatou com o Burnley (1×1), perdeu para o Crystal Palace (2×1) e para o Manchester United (2×0).
Isso significa que, depois da mudança do 4-4-2 para o 3-4-3, ocorrida na 6ª rodada, os números do Chelsea foram: 31 jogos, 27 vitórias, 2 empates, 3 derrotas. Um aproveitamento de incríveis 89,2%!!!
A escalação, todos nós sabíamos de cabeça. Ocorriam leves variações como Pedro e Willian; Fàbregas e Matic. Mas a grande diferença eram as alas. Marcos Alonso pelo lado esquerdo e Victor Moses pelo lado direito, exerceram com plenitude suas funções.
Mas, é claro que, para atingir 89% de aproveitamento, não é apenas por um modelo de jogo (3-5-2, 3-4-3), ou qualquer outro modelo criado. É uma série de fatores, que inicia tanto pela defesa, quanto pelo goleiro, quanto pela sorte, e, também pela “fase” de certos jogadores.
E um deles, foi Victor Moses, que, jogou muito na temporada 2016-2017. Não tenho dúvidas, que foi sua melhor temporada, inclusive quando ainda jogava pelo Wigan, na temporada 2011-2012 que conseguiu fazer 6 gols e dar 6 assistências.
Relembremos os melhores momentos de Victor Moses, na temporada de título do Chelsea de 2016-2017.
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As palavras neste texto condizem com a opinião do autor, não tendo qualquer relação com o Chelsea Brasil.