Um ex-jogador do Chelsea foi alvo de especulações no futebol brasileiro nesta semana. Trata-se de Fernando Torres, que teria sido oferecido a Palmeiras e, posteriormente, Flamengo, tendo o Alviverde dito “não”, de imediato, e o Rubro-Negro ficado interessado. Todas as vezes que escuta esse nome, o torcedor azul deve ter um flashback. Afinal, boas ou ruins, foram fortes as emoções para os londrinos nas quatro temporadas em que o espanhol vestiu a camisa do leão de Stamford Bridge.
Do lado negativo pesam as quase incontáveis secas de gols e o acúmulo de desempenhos ruins em partidas. Positivamente ficam vivos na memória o primeiro gol na vitória por 2 a 1, sobre o Benfica, na final da Liga Europa de 2013 e, principalmente, o tento do empate em 2 a 2, diante do Barcelona, no Camp Nou, que classificou os ingleses para a decisão da Champions de um ano antes, que acabou em festa e título celeste.
Hoje, Torres tem 33 anos e atua pelo Atlético de Madrid, clube o qual se transferiu na temporada 2014/2015, após uma passagem rápida pelo Milan. Na atual jornada, ele soma apenas três gols em 18 jogos e não costuma iniciar no campo os duelos do clube colchonero.
O contrato de ‘El Niño’ com os espanhóis vai até 30 de junho de 2018, o que já o deixa livre para assinar um pré-contrato com qualquer clube, sem que o Atlético seja remunerado, a partir do próximo 31 de dezembro. No time de Diego Simeone, Fernando embolsa mensalmente algo em torno de R$ 1,2 milhão.
Parece óbvio que a fase do principal nome da Euro 2008 não é favorável há tempo. Mas, sempre fica aquela pergunta para os fanáticos pelos Blues. Com Morata de titular e somente Batshuayi como opção no banco nessa função de centroavante, valeria a pena “aproveitar” a oportunidade para preencher mais o elenco?
É importante lembrar que o belga marcou sete gols em 15 jogos até o momento, e o camisa 9 balançou as redes dez vezes em 23 partidas. Portanto, a questão pode nem ser deficiência, e sim quantidade de “peças”. Também não deve ser desconsiderado que, por já ter disputado a Champions 2017/18 pelo Atlético, ele só seria opção nas competições nacionais. Levando todos os fatores mencionados em conta… Que cada dirigente imaginário ponha na “balança” os prós e os contras e tome sua decisão!
As palavras neste texto condizem com a opinião do autor, não tendo qualquer relação com o Chelsea Brasil.