No quarto relato das relações dos jogadores que não deram certo (se você ainda não leu os outros 3, confira as histórias de : Asier del Horno, Claudio Pizarro e de Lassana Diarra),vamos conhecer a história de um certo defensor.
Khalid Boulahrouz é holandês, com 35 passagens pela seleção principal. Iniciou sua trajetória na equipe do Hamburgo, recebendo um apelido nada agradável de Khalid o Canibal. Por exemplo, se você não lembra de suas jogadas, veja o vídeo logo no fim do artigo.
O período de adaptação no Hamburger SV
Na temporada 2003-2004, a equipe do Hamburger SV sofreu incríveis 61 gols, apenas 6 gols a mais que a pior defesa do campeonato (SC Freigurg).
Em outras palavras, precisando urgentemente contratar bons jogadores, o técnico Klaus Toppmöller, resolveu apostar em jogadores mais vigorosos, para a temporada que estava por vir.
Como resultado Khalid Boulahrouz foi adquirido do RKC Waalwijk, por £1.35m, no dia 31 de Agosto de 2004. Acima de tudo, participou de 27 jogos em todas as competições, fazendo um gol, dando assistência para outro e colecionando 12 cartões amarelos (dois em uma mesma partida, o que ocasionou sua expulsão).
Boulahrouz realmente se destacou na temporada 2005-2006, onde recebeu o apelido de “Khalid der Kannibale” (“Khalid o Canibal”), devido a extrema vontade em que se dedicava aos jogos.
Temporada 2005-2006: O ano do estrelato
Da mesma forma, mesmo recebendo 12 cartões amarelos em 27 partidas, foi em seu segundo ano que Boulahrouz realmente mostrou toda sua virilidade. Nos 34 jogos disputados, sua equipe sofreu apenas 30 gols. Boulahrouz participou de 28 jogos na Bundesliga, isto devido ao número de cartões recebidos: 7 amarelos. No total, disputou 42 jogos em todas as competições, com um total de 10 cartões amarelos, e 1 vermelho.
Chegada ao Chelsea
Como resultado, em 18/08/2006, o Chelsea, fez uma oferta para o Hamburgo de cerca de £8.5m. Na sua apresentação, disse José Mourinho:
“Em um time pequeno [com poucos jogadores] e em um país onde você pode ter apenas 16 jogadores para uma partida, é importante ter cobertura para muitas posições. Então, por exemplo, agora eu posso ter [Khalid] Boulahrouz, Ricardo [Carvalho] e John [ Terry] – três opções para o centro, posso ter Paulo [Ferreira] e Boulahrouz – duas opções para o lado direito, posso ter Boulahrouz e Wayne Bridge – duas opções para o lado esquerdo.”
Quase que prevendo um mau agouro, Boulahrouz vestiu a camisa 9. Nada bom para uma equipe que possui uma certa maldição, não sendo relacionado para a estreia na Premier League na derrota de 2×1 para o Middlesbrough.
Na partida seguinte foi titular da lateral-direita, no lugar de Paulo Ferreira, tendo como ápice o jogo de fase de grupos contra o Barcelona, (empate por 2×2 e vitória por 1×0). Da mesma forma que utilizava seu vigor físico, acabou sofrendo uma lesão no joelho seguida de uma forte lesão no ombro.
Em conclusão de suas ríspidas jogadas, Boulahrouz ficou um longo período em recuperação.
Em outras palavras, quando retornou, teve atuações pífias.
Quando Ricardo Carvalho se lesionou, José Mourinho achou melhor improvisar o volante Michael Essien na zaga. Como resultado, Boulahrouz amargou o banco de reservas.
Com isto, em 12 de Julho de 2007, menos de um ano após ter sido adquirido pelo Chelsea, Boulahrouz foi emprestado gratuitamente para o Sevilla. Em sua nova equipe jogou apenas dez jogos, sendo devolvido para o Chelsea. No entanto, o Chelsea ainda conseguiu vendê-lo para o VfB Stuttgart por £4.50m.
Jogada Criminosa
No Copa da Alemanha, quando ainda estava com o futuro incerto no Chelsea, enfrentaram-se, nas oitavas de final a Holanda (de Boulahrouz) contra Portugal (de Cristiano Ronaldo).
Como resultado, aos 7 minutos, Boulahrouz dá uma entrada criminosa em Cristiano Ronaldo, levando apenas o cartão amarelo. Boulharouz seria expulso aos 63′. Relembre a cena e dê suas conclusões.
As palavras neste texto condizem com a opinião do autor, não tendo qualquer relação com o Chelsea Brasil.
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