Na temporada 2014/15, os Blues, enfim, depois de sofrer com tantos atacantes com passagens que não corresponderam à altura, voltou a ter um goleador. Com a camisa 19, o centroavante hispano-brasileiro Diego Costa é um dos principais destaques do time nesta temporada. São 19 gols em 24 jogos na Premier League e, ao lado de Harry Kane, dos Spurs, é o artilheiro da competição.
Seus gols foram decisivos para que o Chelsea hoje seja líder do Campeonato Inglês com sete pontos de vantagem sobre o Arsenal, segundo colocado. Restam mais oito jogos para que os Blues possam confirmar seu quinto título inglês. O problema, todavia, é que Diego Costa pode perder quatro destes oito jogos na reta final da temporada.
No triunfo sobre o Stoke City no último sábado, o atacante entrou no segundo tempo e atuou somente por 12 minutos, quando sentiu a coxa esquerda e precisou ser substituído. Fato é que seu substituto, Loic Remy, tem dado conta do recado, inclusive nesta partida ao marcar o gol da vitória.
Com cinco gols em 18 jogos na Premier League, o francês conquistou a confiança de Mourinho, a ponto do treinador deixá-lo como o “segundo reserva”, passando Drogba para trás. O gol decisivo frente ao Hull City e Stoke foram decisivos para sua continuidade no time titular, aproveitando a lesão de Costa.
Nesta reta final, como diz o título do texto, chegou o momento da verdade para Remy e Drogba. Caso seja confirmada a ausência de Costa pelos próximos quatro jogos, eles serão os responsáveis por comandar o setor de ataque. Afinal, os próximos jogos dos Blues não serão nada fáceis: Queens Park Rangers fora de casa, clássico em Stamford contra United, confronto direto contra o Arsenal no Emirates e Leicester City fora de casa.
Esperamos que nossos atacantes mantenham a qualidade ofensiva que o time mostrou ao longo desta temporada. Para o francês, é a chance de manter sua titularidade e provar ao clube que pode ser útil para os próximos anos. Já o marfinense não precisa provar nada a ninguém, mas será importante contar com sua experiência, sobretudo nos clássicos que teremos pela frente.
As palavras contidas nessa reportagem condizem à opinião do autor, não tendo qualquer relação com o Chelsea Brasil.
