Chelsea acerta em permanecer com Ruben Loftus-Cheek

Eu escrevi essa coluna dominical na sexta-feira (17/08) e, obviamente, não sei se Ruben Loftus-Cheek atuará diante do Arsenal. Entretanto, Ruben Loftus-Cheek conhece o Chelsea como ninguém, participou de uma ótima campanha da Seleção Inglesa na Copa do Mundo e está sob os comandos de um treinador que pode evoluir seu futebol. Um futebol ofensivo e de intensidade na troca de passes, cuja proposta beneficia vários atletas no plantel do Chelsea. Dentre eles, Ruben Loftus-Cheek.

Segundo o The Guardian, a equipe londrina recusou uma proposta de empréstimo pelo jovem atleta inglês. O Schalke, clube da elite do futebol alemão, seria o interessado na prestação de serviços de Loftus-Cheek. Vale lembrar que o atleta entrou em campo no segundo tempo do embate contra o Huddersfield Town. Esse compromisso foi o jogo inaugural do Chelsea na Premier League e o atleta atuou por 22 minutos no primeiro jogo.

O porquê da concordância

Ao meu ponto de vista, a permanência do atleta é correta. Principalmente, pelo fato do contrato do Kovacic não ter a cláusula do empréstimo com opção de compra. Portanto, um motivo a mais para se destacar, continuar trabalhando e seguir progredindo dentro de Cobham, o centro de treinamento do clube londrino. A proposta do Schalke consistia um substituto para Max Meyer, atleta que se transferiu para o Crystal Palace. Ou seja, entre a atuação imediata na liga alemã e a busca de espaço no Campeonato Inglês; prevaleceu o projeto, teoricamente, de longo prazo para o atleta.

Loftus-Cheek tem 22 anos e o contrato do meio-campista tem duração válida até 2021. A impressão do cenário atual é de uma briga intensa pela posição. Afinal de contas, Tiémoué Bakayoko – que seria um candidato ao posto – se transferiu para o AC Milan. Por outro lado, a concorrência é bem forte para Loftus-Cheek. Atualmente, o Chelsea tem a formação com Kanté (campeão do mundo), Jorginho (campeão do mundo no coração do Sarri) e Ross Barkley ou Mateo Kovacic como o terceiro meio-campista.

O que falta para Ruben?

Aparentemente, a pendência está bem clara para o meio-campista e para todos os integrantes da comissão técnica. Melhorar no viés tático. A qualidade do atleta é indiscutível, afinal de contas, ele foi convocado para disputar uma Copa do Mundo no plantel de Gareth Southgate. E isso representa muito. Por outro lado, o futebolista precisa continuar com um ano positivo – igual ao realizado no Crystal Palace – e se adaptar rapidamente aos comandos de Maurízio Sarri. Convenhamos que uma coisa é você ser comandando pelo (interminável) Roy Hodson e outra situação, taticamente falando, é você ser orientado pelo italiano. Ou seja, é necessário uma sequência de jogos ao futebolista.

A história sobre o novo diretor técnico

Os candidatos para o cargo em Stamford Bridge são: Dan Ashworth, diretor técnico da Football Association e os ex-jogadores Juliano Belletti e Michael Ballack foram mencionados como possíveis nomes. Monchi, diretor esportivo da Roma, também foi um rumor ventilado nos corredores do clube londrino. O espanhol já afirmou que a Roma é o clube perfeito para o método de trabalho dele. Mas e o Chelsea? Também seria?

Confira a última coluna de João Vitor Marcondes.

As palavras neste texto condizem com a opinião do autor, não tendo qualquer relação com o Chelsea Brasil.

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