Antonio Conte pode ser confirmado como técnico do Chelsea já no próximo mês. O italiano, que verá seu contrato expirar após a Eurocopa de 2016, é dito por ter um acordo verbal com o Chelsea para tomar a conta de Stamford Bridge.
O tabloide britânico Mirror Sport revelou, na semana passada, que o clube inglês demonstrou grande interesse no homem de 46 anos, que pretende trazer Radja Nainggolan, da Roma, para trabalhar junto ao italiano em Stamford Bridge.
A equipe inglesa esteve de olho em Massimiliano Allegri, técnico da Juventus, mas o clube de Turim negou que Allegri entrasse em conversas com o clube londrino. Em junção a isso, o meio-campista John Obi Mikel disse à imprensa que preferem que Guus Hiddink assine um contrato permanente, continuando como treinador do Chelsea. Mikel apontou a mudança no desempenho dos jogadores como o progresso que tiveram sob o comando do técnico holandês, porém Hiddink deixou claro que deixará o lugar vago ao final da temporada.
Conte está aprendendo inglês e é muito provável que sua movimentação para Londres aconteça, de fato. Com isso, os campeões da Premier League poderão ter o primeiro técnico italiano desde Roberto Di Matteo, campeão da Champions League com o clube e que fora demitido após um fraco começo na temporada 2012/13.
É uma ótima opção para o clube. Com o técnico ex-Juventus, o Chelsea teria a experiência de um treinador de seleção nacional italiana, além de poder ter, ocasionalmente, uma injeção de sangue italiano na equipe, com a aquisição dos direitos de alguns jogadores da Itália já consolidados no mercado europeu, citando principalmente casos defensivos, como Andrea Barzagli e Andrea Ranocchia, de Juventus e Internazionale de Milão, respectivamente.
Seu estilo da escola italiana, com forte representação na última linha antes do goleiro, escapa um pouco do normal pois, além da eficácia defensiva, ele busca o máximo de seus jogadores — ao melhor estilo Jürgen Klopp! Antonio pratica um futebol equilibrado entre as três faixas do campo, garantindo a eficiência na linha de defesa, a ligação apropriada entre a defesa e o ataque no meio-campo e um ataque faminto por gols e espaços. A pressão proposta por Conte diminui o tempo de reação do adversário, forçando-o ao erro em vez de simplesmente esperá-lo acontecer.