Retrospectiva: Chelsea 21/22 – a cronologia de uma temporada caótica

Entre lesões, covid e até um inesperado processo de venda, a temporada 21/22 foi absolutamente atípica para o Chelsea. A princípio, o torcedor estava repleto de esperanças após a equipe ganhar a Champions. Além disso, o elenco ganhou o reforço de Romelu Lukaku. Enfim, houve os muitos percalços inesperados em momentos decisivos. Em síntese, tudo aconteceu com os Blues.

E, fechada a conta, é hora de relembrar cada um dos elementos que compuseram esse roteiro tão turbulento.

Agosto: título e grande estreia de Lukaku aumentaram esperanças 

Os Blues abriram oficialmente a temporada medindo forças contra campeão da Europa League 20/21, Villarreal, pela Supercopa da Europa. O empate em 1 a 1 no tempo normal e na prorrogação levou a partida para os pênaltis e Tuchel tomou a polêmica decisão de tirar Mendy para colocar Kepa no fim da prorrogação.

No fim, deu certo: o goleiro espanhol foi decisivo pegando duas cobranças e garantindo o título aos Blues.

(Reprodução: AFP)

A estreia na Premier League também foi com o pé direito: com uma vitória por 3 a 0 sobre o Crystal Palace. Mas foi o jogo seguinte que trouxe ainda mais confiança. Derby londrino diante do Arsenal, fora de casa, na estreia de Lukaku. O belga marcou um gol e teve grande atuação na vitória tranquila por 2 a 0. 

Para fechar o mês, uma prova de fogo ainda maior, contra o Liverpool em Anfield. O empate em 1 a 1 teve gosto doce, dadas as circunstâncias de ter jogado toda a etapa complementar com um a menos, após a expulsão de Reece James no fim do primeiro tempo.

Setembro: grandes vitórias, mas baque após derrotas consecutivas

Lukaku seguia decidindo. O belga marcou duas vezes na vitória por 3 a 0 diante do Aston Villa em Stamford Bridge e foi o autor do único gol da vitória sobre o Zenit, pela estreia na UEFA Champions League.

(Reprodução: UEFA)

Na sequência, mais uma vitória categórica em outro derby londrino fora de casa: 3 a 0 para cima do Tottenham. Àquela altura, um dos destaques da equipe era Marcos Alonso, que havia desbancado Chilwell e iniciado a temporada como o titular da ala-esquerda. Posteriormente, veio mais um duelo contra o Aston Villa, dessa vez pela Copa da Liga. Empate no tempo normal e classificação nos pênaltis, novamente com Kepa decisivo.

Mas foi então que vieram as duas primeiras derrotas na temporada, em sequência: primeiro pela Premier League, o Chelsea perdeu para o Manchester City por 1 a 0. Depois, pela Champions, foi batido pela Juventus fora de casa, pelo mesmo placar. A má-atuação, principalmente em Turim, acendeu o sinal de alerta.

(Reprodução: Marca)

Outubro: resultados positivos em campo e aparição do fantasma das lesões

O Chelsea abriu o mês com duas vitórias pela Premier League que colocaram a equipe na liderança da competição. Em casa, e com Chilwell retomando a titularidade, os Blues bateram o Southampton por 3 a 1. Em seguida, venceu o Brentford por 1 a 0 – com Chilwell estufando as redes nos dois jogos.

Entretanto, até aquele momento, o grande destaque da equipe era Mateo Kovacic, que mantinha um alto nível de atuações. Ao lado dele, além de Jorginho e Kanté, quem, surpreendentemente, ganhava espaço era Ruben Loftus-Cheek que, ao contrário de Saúl Ñiguez, tinha cada vez mais minutos e correspondia.

Então, veio jogo diante do Malmö. Apesar da tranquilidade da vitória por 4-0, nem tudo saiu como o esperado: Lukaku e Timo Werner saíram machucados ainda no primeiro tempo. Após a partida, veio a confirmação de que ambos ficariam fora de ação por aproximadamente um mês.

Sem a dupla e com Kai Havertz tornando-se falso 9, a partida seguinte marcou a maior goleada dos Blues na temporada: 7 a 0 diante do Norwich, com hat-trick de Mason Mount. 

(Reprodução: The Guardian)

O Chelsea seguia avançando pela Copa da Liga, com o roteiro se repetindo: 1 a 1 no tempo normal e Kepa se consagrando nos pênaltis. Dessa vez, contra o Southampton.

Depois da classificação na Copa, em um treino, Mateo Kovacic teve constatada uma lesão no tendão do joelho, que o tiraria de combate por quase dois meses. Por fim, a vitória por 3 a 0 sobre o Newcastle fora de casa, com grande atuação de Reece James, consolidava os Blues no topo. 

Novembro: Chelsea 4×0 Juventus – o divisor de águas da temporada

Os Blues abriram o mês com mais uma vitória sobre o Malmö pela Champions. Na sequência, entretanto, veio o primeiro tropeço de fato inesperado da temporada: empate em 1 a 1 com o Burnley, em Stamford Bridge. Naquele momento, outro jogador que surpreendentemente ia recebendo oportunidades com Tuchel era Ross Barkley, que inclusive havia sido titular contra o Burnley.

Na sequência, a equipe engatou duas atuações de altíssimo nível na temporada. Primeiro, bateu o Leicester por 3 a 0 no King Power Stadium, com grande atuação de Antonio Rüdiger. Naquele momento, com 12 rodadas disputadas, o Chelsea era líder com três pontos de vantagem para o vice-líder, Manchester City.

Além disso, os números defensivos chamavam atenção: eram apenas quatro gols sofridos na liga, somente um a mais do que o Chelsea de Mourinho da temporada 2004/2005, a melhor defesa da história da Premier League, na mesma altura da competição.

(Reprodução: Chelsea FC)

Então, veio duelo contra a Juventus pela Champions League, em Stamford Bridge, que marcou o ponto mais alto. Mas, ao mesmo tempo o início da queda.

Um 4 a 0 mágico em Stamford Bridge, com uma atuação coletiva impecável e coroada com um belíssimo gol de Callum Hudson-Odoi.

Em contrapartida, Chilwell sofreu uma séria lesão nos ligamentos do joelho e ficaria de fora de todo o restante da temporada. Enorme perda para Tuchel, uma vez que todo o jogo da equipe era pautado em sua dupla de alas.

(Reprodução: The Times)

Para fechar o mês, o Chelsea recebeu o Manchester United e teve Jorginho como protagonista. Primeiro, negativamente, ao falhar e entregar bola de graça para Sancho abrir o placar. Depois, convertendo a penalidade que igualou o placar final. A essa altura, Werner e Lukaku já haviam retornado. Porém, seguiam apenas como opções no banco de reservas.

Dezembro: o mês do caos

Sem Chilwell, o Chelsea entrou no mês da maratona de jogos indo de mal a pior.

Marcos Alonso passou a ser o titular da ala-esquerda e, com sua gritante deficiência na parte defensiva, tornou a equipe muito mais vulnerável. O mês até começou com vitória diante do Watford fora de casa, mas o 2-1 foi enganoso, com um Chelsea vunerável na defesa.

No jogo seguinte, uma derrota diante do West Ham fora de casa como punição pelas falhas defensivas. Além disso, o time tomou três gols pela primeira vez na temporada. O resultado marcou a perda da liderança para o City.

(Reprodução: IMAGO)

Para fechar a fase de grupos da Champions, os Blues foram à Rússia e empataram em 3-3 com o Zenit. Com isso, terminaram na segunda colocação do grupo H, atrás da Juventus.

Posteriormente, com mais uma frágil atuação defensiva, derrotaram o Leeds na bacia das almas, em Stamford Bridge, por 3 a 2. 

Logo, um novo elemento se somou à lista de problemas de Tuchel: a covid. Um surto se espalhou pelo clube e contaminou, de uma só vez, 5 jogadores, o que refletiu em campo, no empate em 1 a 1 com o Everton em Londres.

Na sequência, a lista de contaminados aumentou ainda mais para a partida seguinte. Com isso, os Blues foram enfrentar o Wolverhampton fora de casa com apenas quatro jogadores de linha no banco. A notícia positiva foi o retorno de Kovacic, mas, no fim das contas, um empate sem gols deixou os londrinos ainda mais distantes dos líderes.

Depois, os comandados de Tuchel superaram as adversidades, batendo o Brentford, e avançando na Copa da Liga, e derrotando o Aston Villa na PL com grande atuação de Lukaku, recuperado da covid.

Todavia, no último compromisso de 2021, os Blues voltaram a tropeçar, agora diante do Brighton em casa. A partida marcou a lesão de Reece James, que ficou fora por dois meses e deixou o Chelsea sem seus dois alas titulares. Naquele momento, já eram oito pontos atrás dos Citizens.

Janeiro: a ascensão de Ziyech

Em meio a uma crise com Lukaku, após polêmicas declarações do atacante Belga, os Blues abriram 2022 protagonizando um grande duelo contra o Liverpool pela Premier League. O empate em 2 a 2 contou com Kovacic como grande destaque, em uma atuação magistral.

(Reprodução: Chelsea FC)

Em seguida, os Blues passaram com autoridade pelo Tottenham na semifinal da Copa da Liga, com duas vitórias convincentes, e garantiram vaga na final da competição. Entre a primeira e a segunda partida, houve ainda a estreia na FA Cup, com vitória por 5 a 0 sobre o Chesterfield.

Contudo, duros golpes vieram pela frente: nova derrota para o Manchester City na Premier League, queda para a terceira posição e adeus definitivo às esperanças de título no campeonato inglês.

Ainda pela PL, um empate em 1 a 1 diante do Brighton fora de casa – com uma das piores atuações da temporada. O gol dos Blues foi marcado por Ziyech, que, naquele momento, ia se firmando na equipe.

A grande atuação do camisa 22 veio na partida seguinte: nova vitória contra o Tottenham, dessa vez pela Premier League, com golaço de Ziyech.

(Reprodução: Chelsea FC)

Fevereiro: a maratona com duas finais e o último troféu conquistado na temporada

Antes do Mundial, o Chelsea sofreu para derrotar o Plymouth, equipe da terceira divisão nacional, pela FA Cup. A classificação veio somente na prorrogação, com Kepa ainda defendendo um pênalti nos minutos finais.

Já nos Emirados Árabes, os Blues estrearam no Mundial diante do Al Hilal e venceram pelo placar mínimo, com gol de Lukaku.

Depois, na final tão esperada diante do Palmeiras, Lukaku voltou a balançar as redes, mas a partida foi para a prorrogação. Foi então que a estrela de Havertz voltou a brilhar e, de pênalti, o alemão marcou o gol do primeiro título mundial do Chelsea.

(Reprodução: Chelsea FC)

De volta à Premier League, os comandados de Tuchel bateram o Crystal Palace novamente sob o brilho de Ziyech, autor do único gol do jogo. A partida também ficou marcada por um recorde negativo de Lukaku: foram apenas oito toques na bola em 90 minutos. Logo, ele se tornou o jogador com menos toques ao longo de uma partida inteira em toda a história da Premier League.

Na sequência, o Chelsea abriu a disputa das oitavas da Champions League com vitória por 1 a 0 diante do Lille, em Stamford Bridge. Na partida, Ziyech, que havia dado uma assistência, se lesionou e ficou fora por duas semanas, tendo interrompida sua boa sequência na equipe. 

Para fechar o mês, os Blues decidiram a Copa da Liga diante do Liverpool. Apesar da partida aberta, o 0 a 0 persistiu e a decisão foi para os pênaltis. Kepa, que novamente havia entrado no lugar de Mendy no fim do tempo extra, dessa vez foi o protagonista negativo da decisão, desperdiçando sua cobrança, o que consequentemente garantiu o título ao Liverpool.

(Reprodução: Getty Images)

Março: o mês das sanções, embora 100% em campo

O Chelsea abriu o mês com o duelo diante do Luton Town, pelas quartas de final da FA Cup, e tomou um susto. Esteve duas vezes atrás no placar, mas conseguiu reagir e virar o jogo, garantindo vaga na semifinal.

Com Reece James de volta e titular pela primeira vez após mais de dois meses, o Chelsea atropelou o Burnley fora de casa. James foi o craque da partida, tendo anotado um gol, uma assistência, e participado diretamente dos outros dois tentos da vitória por 4 a 0. Entretanto, o camisa 24 dos Blues voltou a se machucar, ficando mais um mês afastado.

Então, um fator inesperado entrou no caminho do Chelsea. Com a eclosão da guerra entre Rússia e Ucrânia, o governo britânico aplicou sanções a oligarcas russos, dentre eles Roman Abramovich. Por tabela, os Blues sofreram consequências que, entre outras coisas, envolviam o bloqueio de suas contas.

(Reprodução: Mike Egerton/PA Images)

Embora tenha caído como uma bomba em Londres, a notícia não teve impacto imediato no desempenho da equipe em campo. As vitórias diante de Norwich e Newcastle trouxeram ainda mais esperança de que os problemas extracampo não abalariam a equipe de Tuchel.

Depois, o Chelsea viajou à França e voltou a bater o Lille, carimbando classificação para as quartas de final da Champions League. Por fim, fez 2 a 0 sobre o Middlesbrough, pelas quartas da FA Cup, e avançou no torneio.

Assim, os Blues chegaram à marca de 14 jogos sem perder, com a sexta vitória consecutiva.

Abril: uma dolorosa eliminação

Com as sanções forçando que Roman Abramovich vendesse o Chelsea, as incertezas em torno do futuro, com o iminente fim de uma era vitoriosa do clube, iam aumentando a instabilidade. 

Em campo, os comandados de Tuchel tiveram sua sequência de invencibilidade interrompida com uma sonora e assombrosa derrota por 4 a 1 diante do Brentford, em pleno Stamford Bridge, com uma péssima atuação do sistema defensivo.

Na sequência, com Reece James recém-recuperado de lesão, os londrinos receberam o Real Madrid para o duelo de ida das quartas de final da Champions League. Porém, a defesa voltou a repetir erros graves, que resultaram em uma derrota por 3 a 1.

(Reprodução: Sportskeeda)

De volta à Premier League, a vitória por 6 a 0 diante do Southampton fora de casa trouxe esperanças de que seria possível reverter a desvantagem em Madrid, três dias depois.

Então, no Bernabéu, a missão era fazer um milagre. Que esteve perto de se tornar realidade com os Blues abrindo três a zero, numa atuação que beirava a perfeição.

Mas o gol de Rodrygo, há 10 minutos do fim, levou a partida à prorrogação, na qual Benzema marcou e sepultou as chances de classificação azul.

(Reprodução: Yahoo)

Sem muito tempo para se abater, o Chelsea entrou em campo por outra decisão: semifinal da Copa da Liga diante do Crystal Palace, em Wembley. Vitória por 2 a 0 e classificação carimbada à final do torneio.

Depois, dois dérbis londrinos em Stamford Bridge embalaram a tabela, com resultados distintos: derrota por 4 a 2 para o Arsenal e vitória por 1 a 0 sobre o West Ham. Por fim, empate em 1 a 1 diante do Manchester United em Old Trafford.

Maio: um fim melancólico

Enquanto as coisas fora de campo iam se resolvendo, com a venda encaminhada para Todd Boehly, o Chelsea abria o mês sendo derrotado pelo desesperado Everton, em mais uma atuação repleta de erros. Em seguida, um empate com gosto amargo diante do Wolverhampton em casa, após sair vencendo por 2 a 0 e sofrer dois gols na reta final.

Então, a vitória por 3 a 0 diante do Leeds United veio para coroar mais uma grande temporada de Mason Mount. Com um gol e uma assistência, Mount ultrapassou a marca de 20 participações em gols na temporada, algo que um jogador do Chelsea não fazia desde Eden Hazard na temporada 18/19.

Na sequência, foi a vez de jogar a última final da temporada, de novo contra o Liverpool, agora pela FA Cup. O roteiro foi muito semelhante ao da decisão disputada entre os dois em fevereiro e, mais uma vez, empate em zero a zero após 120 minutos e derrota nos pênaltis, agora com Mendy mantido na meta. 

(Reprodução: Getty Images)

Já nas duas últimas rodadas da Premier League, o Chelsea entrou apenas para carimbar sua terceira colocação e a consequente classificação à Champions League. Primeiro, empate sonolento diante do Leicester em Stamford Bridge. Por fim, os Blues encerraram a temporada com vitória por 2 a 1, também em casa, sobre o Watford. A partida marcou o retorno de Chilwell, que entrou aos 44 minutos do segundo tempo e pôde voltar a atuar após seis meses.

Os destaques individuais da temporada

Pela segunda temporada consecutiva, Mason Mount foi eleito, oficialmente, o melhor jogador do Chelsea. Com 13 gols e 16 assistências, o camisa 19 foi artilheiro e maior assistente dos Blues na temporada, consolidando-se ainda mais como a grande referência técnica da equipe.

(Reprodução: Chelsea FC)

Reece James foi outro jovem de Cobham que teve grande temporada, apresentando uma notória evolução física e técnica. Ele foi crucial em diversos momentos da temporada, defensiva e ofensivamente, e só não recebeu ainda mais destaque por conta das lesões, que o tiraram de combate por mais de três meses.

Thiago Silva e Rüdiger fizeram temporadas excelentes e foram fundamentais para o forte sistema defensivo do Chelsea. Thiago, mesmo aos 38 anos, segue demonstrando seu alto nível, tanto que renovou seu vínculo por mais uma temporada e completará seu terceiro ano no clube.

Já Rüdiger talvez tenha sido o jogador mais regular da equipe, mantendo sempre um alto nível de atuação. Sua saída para o Real Madrid representa uma enorme perda para o jogo do Chelsea, que ficará desfalcado não apenas de um grande zagueiro, mas também de um jogador crucial na iniciação das jogadas.

Por fim, Kovacic também foi outra figura de fundamental relevância na temporada dos Blues. Sua capacidade de controle do meio-campo fez a diferença em diversos momentos da temporada e sua ausência por lesão no primeiro semestre implicou em um grande prejuízo para a equipe.

(Reprodução: Chelsea FC)

Reflexos da temporada

Em suma, a temporada do Chelsea foi repleta de percalços que atrapalharam a consolidação da equipe a todo momento. Primeiro, com lesões graves de jogadores cruciais para o sistema de Tuchel. Além disso, houve o surto de covid em meio ao período de maior maratona de jogos da temporada. Por fim, com as sanções e com a venda do clube gerando instabilidades e atrapalhando negociações. Percalços que impediram que o Chelsea competisse melhor e chegasse mais longe nos campeonatos. 

Na Premier League, apesar do ótimo início, a equipe não conseguiu acompanhar o ritmo de Manchester City e Liverpool e terminou 19 pontos atrás do time de Guardiola. Na Champions, a eliminação, da forma como foi, deixou uma sensação de que os Blues poderiam ter ido mais longe. E, nas copas nacionais, dois vice-campeonatos nos pênaltis contra o Liverpool deram o tom de uma equipe que lutou e apresentou um grande nível. Porém, acabou ficando no quase. 

Por tudo isso, a temporada pode ser vista como decepcionante. Só que, ao se levar em conta as dificuldades, um terceiro lugar na Premier League compõe um cenário que está muito longe de ser catastrófico. É difícil pensar no que poderia ter sido da temporada caso tantos problemas não tivessem ocorrido, mas é fato que o Chelsea teria ido mais longe.

 

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Article by: Marcelo Vilela