O Chelsea Brasil apresenta nesta intertemporada o seu novo quadro: Histórias do Bridge. A cultura, os costumes, as atrações e a relação das ruas que cercam o estádio dos Blues serão abordadas nesta série. Confira mais a seguir.
Em 1965 houve uma fusão entre Kensington e Chelsea. Até então, os dois bairros tinham características bem diferentes. Em síntese, a localidade Kensington se caracterizava por ser uma das regiões mais caras para se viver em Londres. Chelsea era marcada por ser uma zona boemia e artística.
Nesse sentido, ocorreu em Chelsea um movimento cultural denominado Swinging Londres, em 1960. Tal ação tinha como objetivo a valorização da cultura local. Além disso, o país vivia um período de modernização pós-Segunda Guerra Mundial e celebrava a retomada da economia.
Proximidade com a França
Atualmente, a região conta com cerca de 160 mil habitantes. Conforme o último censo demográfico, realizado em 2011, deste total, mais de 70% deles brancos. Além disso, os residentes dessa região tem forte origem francesa devido ao fato da localidade ser considera uma cidade irmã de Cannes, na França.
A título de informação, cidades irmãs são aquelas que apesar das suas diferenças políticas, econômicas e culturais, estabelecem laços de cooperação.
Estilo de vida
Em 2015, o Globo Esporte publicou uma reportagem descrevendo a região de Chelsea como um local onde predominam carros como BMW, Ferraris, Porchers, dentre outros. A riqueza também pode ser vista nas luxuosas lojas em suas avenidas.
O metro quadrado é um dos mais caros de Londres. Por isso, o local atrai muitos artistas. Ainda segundo a reportagem do GE, personagens importantes do século XX já moraram na região. Alguns dos exemplos são Kate Middleton, a Duquesa de Cambridge. E Bernie Ecclestone, chefe-executivo da FIA.
Refúgio de personalidades e atletas
Em um passado não tão distante, personalidades como Sir Elton John e a escritora J.K. Rowling tiveram residência na região. Além das personalidades do cinema e da música, figuras ligadas ao Chelsea como José Mourinho, Oscar, Willian e Ramires viveram neste bairro.
Enfim, a reportagem usa como base em um estudo feito pela Premier League. Este levantamento destacou que os torcedores do Chelsea registravam a maior média salarial anual entre as 20 equipes do campeonato. A partir disso, os pesquisadores buscaram encontrar semelhanças entre o bairro e os fãs dos Blues, que são maioria nessa região do país.
Atrações culturais
Assim sendo, a região londrina citada neste capítulo do Histórias não se restringe ao luxo. Há também um pedaço da história fincada na comunidade. Desta forma, o Museu Natural de Londres foi fundado em 1857. Segundo a Association of Leading Visitor Attractions, ALVA, atualmente o espaço recebe em média, mais de 3 milhões de visitantes por ano.
Entre as principais peças do acervo estão a locomotiva de Rocket, de George Stephensee. Além disso, o primeiro protótipo do relógio long now, o relógio de dez mil anos também está exposto no Museu. Em síntese, o espaço conta com documentos da primeira máquina de escrever e centenas de exposições interativas.
Conhecimento compartilhado
Todavia, o Museu conta também com uma biblioteca particular. O acervo é composto por livros e periódicos utilizados por acadêmicos de todo o planeta. Contudo, parte dos seus exemplares eram divididos com o Imperial College.
Mas desde 2007, a biblioteca foi dividida em duas. Os trabalhos relacionados as histórias das ciências e biografias permanecem no Imperial College. O restante da coleção, que inclui trabalhos científicos de diversos níveis foram transferidos para Wiltshire.
Por fim, o Museu de História Natural de Londres conta dos itens de milhões de espécies. Suas coleções são fracionadas em cinco. Entre elas estão a botânica, a entomologia, a mineralogia, a paleontologia e a zoologia. Ainda assim, o acervo conta com esqueletos de dinossauros, e exposições com espécies coletadas por Charlie Darwin.