Especial: Uma década de glórias – Parte VIII

Os brasileiros do Chelsea na conquista da Europa League (Foto: Reuters)
Os brasileiros do Chelsea na conquista da Europa League (Foto: Reuters)

Esta é a última parte do especial “Uma década de glórias”, que conta, em detalhes, toda a trajetória vitoriosa do Chelsea nos últimos anos. Para conferir as outras partes clique aqui.

A temporada 2011/2012 quase foi um fracasso, mas acabou por se tornar a mais vitoriosa da história do Chelsea, com o clube conseguindo levar para Londres os troféus da FA Cup e da UEFA Champions League.

Nas temporadas anteriores, houveram várias tentativas de renovar o elenco, mas todas acabaram por levar seus treinadores à rua. O clima de instabilidade que se criava era imenso. Felipão e Villas-Boas que o digam. Porém, a conquista da Champions League, mais do que o maior título da história dos Blues, foi também o gatilho perfeito para renovar de vez o elenco azul.

A geração de Lampard, Cech, Drogba, Terry, Essien e Paulo Ferreira precisava mesmo dar espaço a uma jovem, e a conquista do único titulo que a eles faltava foi o que precisava para que esta geração pudesse se desfazer cercada por uma áurea completa de glórias. E foi o que aconteceu, com o início da temporada 2012/2013 o Chelsea deu um passo fundamental para a construção de um novo elenco, de uma nova geração vitoriosa.

E, para nós torcedores, às vezes é difícil perceber as nuances e as belezas que o futebol nos proporciona, por isso destaco que, exatamente na temporada em que Abramovich completava uma década como dono do Chelsea, um novo elenco, que hoje sabemos que tem tudo para ser vitorioso, se formava. E outro ia se encerrando, exatamente após uma década de glórias.

O ponto mais simbólico do fim desta geração foi a saída de Didier Drogba, depois de bater aquele pênalti contra o Neuer, na final da Champions League 2012. Mas mais do que isso, o Chelsea mudou o centro de seu elenco, a forma de jogar. O padrão de jogo passou a ser mais próximo das grandes equipes modernas, se afastando consideravelmente do padrão imposto por Mourinho em sua primeira passagem, que jogava num 4-3-3 de muita marcação e velocidade.

Além de Drogba, deixaram Stamford Bridge Salomon Kalou, José Bosingwa, Raúl Meireles e, mais tarde, Daniel Sturridge. Todos eles, deve-se dizer, tiveram participações importantes em grandes conquistas do Chelsea nos anos anteriores. Saiu também, mas por empréstimo, Michael Essien, que muito simbolizou esta geração vitoriosa dos Blues.

Para suprir as saídas e para mudar um pouco a política de contratação do clube, chegaram jovens jogadores, promissores, talentosos, mas ainda sem todo este prestígio de que gozam atualmente. Chegaram Eden e Thorgan Hazard, por 32 milhões de libras o primeiro e 1 milhão o segundo; Oscar, por 19 milhões; Azpilicueta, por 7; Marko Marín, por 8; Victor Moses, por 7 milhões de libras; e Andreas Christensen, por valor não divulgado.

Oscar e Hazard chegaram em 2012 e hoje são fundamentais ao Chelsea (Foto: Getty Images)
Oscar e Hazard chegaram em 2012 e hoje são fundamentais ao Chelsea (Foto: Getty Images)

E mesmo os que deram errados, foram apostas em um novo sistema de jogo, em um novo padrão de futebol, meias rápidos, de bom passe, como os casos de Marko Marín e Moses. Thorgan Hazard e Christensen são promessas e ainda podem dar frutos, sendo que o segundo, inclusive, integra o atual elenco principal do Chelsea. A eles também devemos juntar as contratações de Wallace e Piazon, também jovens promissores.

Mas não é possível relevar o fato de que na mesma janela chegaram Hazard, Oscar e Azpilicueta, três dos mais importantes jogadores deste atual elenco, que se mostra capaz de vencer tudo, como fez a sua geração predecessora. E eles se juntaram a Ramires, Juan Mata, David Luiz, Gary Cahill e Fernando Torres, que já eram parte do processo de reconstrução do grupo, mas que ainda estiveram inseridos em um outro contexto.

Para o cargo de técnico, foi mantido o até então interino Roberto Di Matteo, que, depois de ganhar a Champions, merecia mesmo uma certa continuidade. No comando da nova equipe, Di Matteo implementou um 4-2-3-1 que privilegiava os meias ofensivos, no caso, Oscar, Hazard e Mata. O brasileiro jogava pelo meio e os outros dois pelos lados. Um futebol moderno, mas que, pelo pouco entrosamento e pelo período de transição da equipe, poderia demorar um pouco a tomar corpo e ser competitivo.

E foi assim que a temporada começou: instável. O novo Chelsea perdeu, logo no inicio da campanha, dois títulos. A Community Shield foi perdida para o Manchester City, por 3 a 2, de virada, e com expulsão polêmica de Ivanovic, que mudou a história do jogo. Já na UEFA Super Cup, o Chelsea foi derrotado por 4 a 1, com grande atuação de Falcao Garcia, que marcou três gols.

Foi uma derrota que causou grande impacto em Stamford Bridge e fez muitos questionarem a competitividade de um grupo recheado de jovens. A temporada mal começava e Roberto di Matteo já balançava no cargo. Um dos jogadores reservas do Atlético de Madrid naquele jogo, mas que não entrou em campo, foi Diego Costa. Pois é. Thibaut Courtois e Filipe Luis estiveram no gramado e foram titulares.

Na Premier League, o time começou bem, mostrando bom futebol. Foram sete vitórias nas oito primeiras rodadas. Torres, acreditem se quiser, à esta altura, já tinha quatro gols em sete aparições na competição. Com isso, o Chelsea chegava à nona rodada na liderança da Premier League. Um início promissor.

Mas um jogo conseguiu jogar tudo por terra. Uma partida contra o Manchester United, em Stamford Bridge. E que partida confusa. Com apenas três minutos de jogo, Van Persie chutou, a bola bateu na trave e ia voltando para o meio da área, mas bateu em David Luiz e entrou. Gol contra do brasileiro. Aos 12 do primeiro tempo, nove minutos após o primeiro gol, os Blues cometeram falha defensiva, quando Cole não guardou posição e David Luiz saiu para a cobertura, deixando espaço na área. Resultado: 2 a 0 Manchester, 2 a 0 Van Persie.

Não dava nem para acreditar. Aos 44 minutos,  Mata cobrou falta com perfeição, da entrada da área e diminuiu, 2 a 1.  No segundo tempo, com 54 minutos, brasileiros entraram em ação e Oscar cruzou para Ramires, que fez de cabeça: 2 a 2. E se desenhava um virada histórica. Até que um lance muito confuso mudou a história do jogo. Torres partia para cima da zaga do Manchester, e, no um contra um sobre Jonny Evans, sofreu um carrinho frontal. O juiz parou o jogo e tirou o cartão amarelo do bolso. Evans, conformado, aceitava o cartão, porém, o árbitro o mostrou para Torres, alegando simulação. Com isso, o atacante espanhol foi expulso, aos 69 minutos, e o Chelsea perdia o controle da partida.

Chicharito Hernandez fez aos 75 e deu a vitória ao United. Mais do que a perda dos pontos, a derrota acabou sendo o início do declínio do time na temporada. Contando com esta partida, foram seis sem vitórias na Premier League, em sequência. O mau momento levou o time a terceira colocação do campeonato e fazia crescer a instabilidade interna no elenco.

Neste mesmo período, o Chelsea fazia campanha mediana na Champions League e era, de forma surpreendente, eliminado ainda na fase de grupos. Terminando em terceiro num grupo com Juventus e Shakhtar Donetsk, os Blues foram renegados à Europa League. Muito pouco para quem, na temporada anterior, havia conquistado o maior torneio europeu de clubes.

O período ruim, inclusive, fez uma história frequente nos anos recentes do Chelsea se repetir. Di Matteo era demitido após apenas quatro meses de temporada. Mourinho, em 2007/2008; Felipão em 2008/2009; Villas-Boas, em 2011/2012; todos compartilhavam com o italiano a mesma história. Somando os interinos, eram sete técnicos demitidos em pouco mais de cinco anos.

Para o seu lugar, veio um polêmico Rafa Benitez. Não pelo seu comportamento ou táticas, mas pelo histórico de paixão com nosso maior rival nesta década de glórias: o Liverpool. E o treinador não apenas havia treinado um rival; ele, em sua passagem pela terra dos Beatles, fazia críticas constantes ao Chelsea, afirmando, inclusive, que se tratava de um time sem tradição. Disse também que nunca treinaria os azuis. Mas treinou.

Rafa Benítez assumiu como interino no Chelsea (Foto: Chelsea FC)
Rafa Benítez assumiu como interino no Chelsea (Foto: Chelsea FC)

A decisão causou grande insatisfação sobre os torcedores, que fizeram cara feia para o time pelo resto da temporada, por este motivo. Nenhum blue aceitava Benítez no cargo. Em uma partida contra seu antigo time, a torcida do Liverpool entoou canção em sua homenagem, levando o treinador espanhol quase as lágrimas. As câmeras de TV captaram o momento e, com o acontecido, os torcedores do Chelsea passaram mais ainda a torcer o nariz para o treinador.

Mas Benítez organizou melhor a equipe e, nos últimos 23 confrontos da Premier League, o Chelsea foi derrotado apenas três vezes. Houveram ainda quatro empates e 16 vitórias. Com isso, o Chelsea assegurarava vaga na Champions League da temporada seguinte. A série contou com vitórias sobre Manchester United, por 1 a 0, com aquele gol no finalzinho de Mata, e Arsenal, por 2 a 1.

Na FA Cup, o Chelsea ia fazendo boa campanha, conseguindo eliminar o rival Manchester United em dois jogos. Um empate em Manchester, por 1 a 1, e uma vitória em Stamford Bridge, no replay, por 1-0, gol de Demba Ba.

Ba, inclusive, havia sido contratado em janeiro, já sob a batuta de Benítez, para suprir a carência de gols do Chelsea. Ele chegava para lutar com Torres, que novamente não fazia boa temporada, mesmo agora sob o comando do técnico com quem viveu seus melhores momentos em Liverpool.

Chegando às semifinais da FA Cup, o Chelsea tinha a chance de decidir a vaga na final em Londres, contra o Manchester City, mas perdeu por 2 a 1 e viu o sonho de um troféu se perder.  A partida aconteceu em Wembley e não contou com o melhor futebol dos Blues.

Na Copa da Liga, a história foi parecida: eliminação nas semifinais, porém contra um adversário considerado fraco, o Swansea City, que mais tarde se tornaria campeão. Para muitos era a chance de vencer um taça de forma mais fácil, já que a Premier League era inalcançável e a Champions League havia sido um fiasco.

Para salvar a temporada, que foi de reformulação, restava a Europa League, que o Chelsea passou a levar mais a sério. Contudo, a vida não foi fácil na competição. Os adversários, apesar de mais fracos do que os Barcelona, Napoli e Bayern de Munique da temporada anterior,  se puseram de frente aos Blues e levaram a grandes jogos.

O time da temporada, até aquela altura, já se mostrava bem definido, e ia, geralmente, com:

Cech; Ivanovic, Cahill, Terry e A. Cole (Bertrand); Lampard, Ramires, Oscar, Hazard e Mata; Fernando Torres

Hazard, Oscar e Mata, formavam a trinca de armadores (Foto: Getty Images)
Hazard, Oscar e Mata, formavam a trinca de armadores (Foto: Getty Images)

Ocasionalmente, Mikel entrava na vaga de Ramires ou Lampard. E até mesmo o próprio Ramires jogava na vaga de um dos armadores, Oscar ou Hazard, para dar vaga ao nigeriano. E assim, com um time que já mostra uma cara do atual, o Chelsea foi atrás de um troféu de consolação, que, apesar de menos importante que a Champions League, poderia representar um bom sinal para tantos jovens jogadores.

Devo dizer, de cara, para vocês: queiram ou não, Torres foi fundamental nesta conquista. Sim, não minto! Até eu fico surpreso em dizê-lo, mas foi. Em nove jogos na competição, o atacante espanhol fez seis gols. Sem sombra de dúvidas, foi a melhor competição e temporada de Torres com a camisa do Chelsea. No fim da temporada, o atacante somou 24 gols, por todas as competições. Mesmo sim, não dá para dizer que foi uma grande temporada do espanhol.

Nas oitavas de final do torneio, o Chelsea conseguiu uma vitória fora de casa, contra o Sparta Praga, com gol no final do jogo, de Oscar. O brasileiro havia substituído Mata trinta segundos antes, e foi as redes para garantir uma ótima vitória ao Chelsea. No confronto de volta, o Chelsea recebeu os tchecos em Stamford Bridge e jogaram futebol mediano, conseguindo um empate, que assegurou a vaga nas quartas de final.

O Sparta Praga, inclusive, ia levando o jogo à prorrogação, mas no último minuto de jogo, Hazard tirou um coelho da cartola, driblou um adversário na ponta esquerda da área e meteu uma bomba no ângulo. 1 a 1 e passagem de fase garantida.

Nas quartas de finais, o Chelsea saiu novamente na primeira partida, para jogar fora de casa, mas desta vez perdeu, para o Steua Bucareste, jogando um futebol novamente mediano. Isso levou o clube londrino a precisar reverter o resultado em casa. E saiu na frente, em Londres, gol de Mata, aos 32 minutos.

Porém o Steua empatou, no fim do primeiro tempo, fazendo com que o Chelsea precisasse de mais dois gols para a classificação. E eles vieram, com Terry e Torres, num jogo que foi vencido mais na raça e na vontade do que na técnica. Cech, inclusive, fez grandes defesas. Aos 58, em falta próxima da bandeira de escanteio, Mata cobrou na cabeça de Terry, que cabeceou forte, sem chance para o goleiro. Mas era preciso ainda um gol.

Mata partiu para o meio e serviu Hazard. E enquanto a defesa toda já se preparava para o bote no belga, o então camisa 17 dos Blues simplesmente fez o corta luz, fazendo a bola chegar em Torres, que dominou e colocou no fundo das redes. Semifinais à vista!

E vinha pela frente um bom adversário, o Basel, de Mohammed Salah, que mostrava bom futebol na Suíça. E mesmo que o adversário fosse mais forte que os anteriores, o Chelsea acabou por vencer os dois jogos. Porém, não de forma tão simples.

Na Suíça, no primeiro jogo, o Chelsea ia vencendo, gol de Meses, até que aos 83 minutos, o juiz marcou pênalti para o Basel, cometido por Azpilicueta. O lance foi duvidoso, mas Dragovic marcou. 1 a 1. Nos acréscimos, aos 94 minutos jogados, último de jogo, contudo, o Chelsea teve uma falta na entrada da área. E foi para a bola David Luiz. Uma surpresa para muitos ver o brasileiro batendo falta em momento tão decisivo.

E mais surpreendente ainda foi a batida, à lá Ronaldinho, rasteira, no canto. A bola entrou e David Luiz foi à loucura! Era um resultado e tanto para os Blues, que decidiriam em casa. Em Stamford Bridge, o Basel chegou a sair na frente, gol de Salah, mas o Chelsea decidiu o confronto com dez minutos frenéticos. Entre os 50 e 59 minutos de jogo, a equipe fez três gols, com Terry, Moses e novamente ele, David Luiz. Chelsea novamente em uma final europeia.

David Luiz, após marcar nas semifinais da Europa League (Foto: Getty Images)
David Luiz, após marcar nas semifinais da Europa League (Foto: Getty Images)

O rival na final da Europa Legue seria um time tradicional, grande no cenário europeu, e que tinha feito parte da caminhada dos Blues para a conquista da Champions League na temporada anterior: o Benfica.

A partida, disputada na Amsterdam Arena, na Holanda, contou novamente com ares de Chelsea. Foi uma final dramática. O Benfica tinha um ótimo time, com nomes como Nemanja Matic, que hoje é titular incontestável do Chelsea, Luisão, Garay, Gaitan e Oscár Cardozo.

E as equipes foram a campo assim perfiladas:

 

Os times da final da Europa League 2012/2013
Os times da final da Europa League 2012/2013

Hazard, como se nota, não foi a campo, devido a lesão no tendão. E o Chelsea sentiu falta de sua criatividade no primeiro tempo, que foi, acima de tudo, amarrado no meio de campo. O jogo era duro, o adversário bem posicionado na defesa e o time sofria para entrar na área adversária. E só conseguiu, na base do contra-ataque, ou melhor, numa ligação direta, que foi, podemos dizer, um contra-ataque, sim.

Aos 58, já no segundo tempo, Cech lançou Oscar, no meio de campo, com as mãos, e a bola, passou por ele e seu marcador, e acabou nos pés de Fernando Torres, livre de marcação, atrás da zaga adversária. O brasileiro Luisão até conseguiu chegar no espanhol, que ganhou no corpo do zagueiro, driblou o goleiro Artur e chutou, meio sem ângulo, para o fundo do gol.

Chelsea 1 a 0 e um título mais próximo. Porém, oito minutos depois, Cardozo teve a chance, em um pênalti, novamente cometido por Azpilicueta, como nas semifinais. E o paraguaio converteu. 1 a 1 em Amsterdam, e o Benfica começava a melhorar seu futebol.

Os portugueses iam crescendo na partida e Cech teve de mostrar todo seu atletismo para defender cabeceada de Cardozo há oito minutos do fim. E, como na primeira partida das semifinais, e como na Champions League da temporada anterior, o Chelsea decidia no fim.

Em cruzamento aos 92 minutos – o juiz havia dado três de acréscimo, a bola sobrevoou a área do Benfica e Ivanovic cabeceou alto, encobrindo o goleiro Artur. 2 a 1 Chelsea, restando apenas 30 segundos por jogar. Foi o gol do título. Chelsea campeão da Europa League, campeão da Europa novamente.

O Chelsea novamente erguia uma taça europeia (Foto: Reuters)
O Chelsea novamente erguia uma taça europeia (Foto: Reuters)

Pela primeira vez na história, um time detinha ao mesmo tempo os dois títulos europeus de clubes. A final contra o Benfica foi no dia 15 de maio de 2013 e a final da Champions League, entre Bayern de Munique e Borussia Dortmund, só veio a acontecer dez dias depois. Por dez dias, o Chelsea foi rei maior da Europa. Por dez dias o Chelsea deteve a Champions League e a Europa League ao mesmo tempo.

Pode não ter sido o título que todos queriam ao fim da temporada, pode não ter sido também um ano incrível como o anterior, mas sem dúvida, foi um símbolo de transição entre a geração campeã da Champions de 2012 e a que hoje desfila nos gramados de Stamford Bridge. No fim da temporada, tivemos também uma notícia que agradou a todos os torcedores dos Blues. Rafa Benítez, ao ser perguntado se continuaria no comando do Chelsea, simplesmente respondeu: “Não. Na próxima temporada estará aqui José Mourinho”. O retorno do Special One.

A partida contou também com a aposentadoria de Paulo Ferreira, que apesar de ter jogado pouco em seus últimos anos em Stamford Bridge, terminava sua carreira, com nove anos consecutivos com a camisa do Chelsea e muito querido pela torcida. Um ídolo pouco valorizado, mas ídolo.

Terminava assim, os primeiros dez anos de Abramovich como dono do Chelsea. Neste período, alcançamos a glória e nos tornamos uma das maiores forças da Europa. Conseguimos:

3 Premier Leagues

4 FA Cups

2 Copas da Liga

2 Community Chields

1 Europa Liga

1 tão sonhada Champions League

No final desta década, não podia faltar um título, e ele veio, e foi o primeiro título de Hazard, Oscar e Azpilicueta com a camisa do Chelsea. E, esperamos todos nós, os primeiros de muitos. Paras as temporadas seguintes, chegava Mourinho para comandar novamente a equipe. E esta geração, com os Hazard, Azpi e Oscar, foi reforçada ainda com nomes como André Schürrle, Thibaut Courtois, Matic, Willian, Fàbregas, Diego Costa, e tantos outros, que tem tudo para trazer, como a geração anterior, todas as glórias possíveis para Stamford Bridge.

Que venha a próxima década!

Category: Conteúdos Especiais

Tags:

Article by: Chelsea Brasil

Somos o Chelsea Brasil, marca oficialmente reconhecida pelo Chelsea no Brasil e especializado em conteúdos e na comunidade de torcedores do Chelsea no Brasil.