Após um início de temporada ruim, com maus resultados na Premier League, o Chelsea, em sua estreia na UEFA Champions League, deu mostras de que pode se recuperar durante a temporada. Com uma escalação muito modificada, com os ingressos de Baba Rahman, que estreou pelo time londrino, Ruben Loftus-Cheek, Oscar, Gary Cahill e Loic Rémy, o time bateu os israelenses do Maccabi Tel Aviv, por 4×0.
Primeira etapa é marcada por pênaltis, gols e lesão de Willian
O primeiro tempo começou com o Chelsea mostrando muita vontade e disposição. Logo no primeiro minuto, Loftus-Cheek entrou com o pé muito alto em um de seus adversários e recebeu o primeiro cartão amarelo da partida. Com um meio-campo com muito mais movimentação do que em partidas anteriores, com Loftus-Cheek, Oscar e Fàbregas muito ativos, o time lançou-se, desde o início, à frente e, pressionando a defesa israelense, causou muitos problemas e erros à defesa rival.
Aos cinco minutos, Tal Ben Haim, ex-jogador do Chelsea, falhou e Willian sofreu pênalti em entrada do goleiro Pedrag Rajkovic. A cobrança foi desperdiçada por Eden Hazard, que finalizou por cima do gol. Pouco depois, Oscar teve chance em cobrança de falta na entrada da área adversária, mas carimbou a barreira. Aos 15 minutos, veio o alívio londrino. Da intermediária, Willian alçou a bola na área e ninguém desviou, indo direto para o fundo das redes.
Pouco depois, aos 18, Willian sofreu lesão muscular e deixou o campo. Embora tenha retornado, não permaneceu muito tempo, sendo substituído, aos 23, por Diego Costa. Com a alteração, Rémy passou a atuar pelo flanco direito.
Aos 24 minutos, após cobrança de escanteio de Fàbregas, Cahill subiu mais que os defensores rivais e cabeceou a bola por cima da meta.
Atuando no campo do Maccabi Tel Aviv, durante a maior parte do primeiro tempo, o Chelsea se expôs aos contragolpes israelenses, mas Kurt Zouma e Cahill mostraram muita segurança, com grande qualidade nas coberturas.
No minuto 30, o Maccabi teve sua primeira grande oportunidade. Após cobrança de falta da intermediária, Eran Zahavi subiu mais que a defesa do Chelsea e cabeceou por cima da meta do goleiro Asmir Begovic, que pouco trabalhou na primeira etapa.
Aos 36 minutos, após falha de Baba Rahman, o Chelsea ofereceu o ataque ao Maccabi, que não aproveitou e sofreu perigoso contragolpe dos Blues, armado por Rémy, Oscar e Diego Costa. Na sequência, após cobrança de escanteio, a bola não foi cortada pela defesa israelense, que quase sofreu o segundo gol, em tentativas de Diego Costa e Cahill.
Aos 39 minutos, Zahavi finalizou de longa distância, mas a bola passou por cima do gol de Begovic, sem perigo.
Antes do final dos primeiros 45 minutos, o Maccabi ganhou um pouco de terreno na partida, mas nada conseguiu criar, sofrendo uma blitz do Chelsea nos últimos instantes e cometendo um pênalti em cima de Diego Costa, cobrado e convertido desta vez por Oscar, segundos antes do apito final.
Outro ponto destacável da primeira etapa foi o apoio dos torcedores ao treinador José Mourinho, que teve seu nome cantado em alguns momentos.
Chelsea mantém supremacia e amplia o placar no segundo tempo
O segundo tempo começou com a mesma tônica do primeiro, com pressão do Chelsea. Todavia, rapidamente o Maccabi Tel Aviv se recompôs em campo e passou a trabalhar mais no campo londrino, o que levou os Blues a sofrerem o lance de maior perigo proposto pelos israelenses até então, com finalização perigosa de Avi Rikan, travada pela defesa do Chelsea, aos 55 minutos.
Aos 58, uma velha dobradinha voltou a aparecer. Após levantamento de Fàbregas, Diego Costa, sem dominar a bola, bateu de primeira uma bola alta, acertando o ângulo do goleiro Rajkovic e marcando o terceiro tento do Chelsea. Pouco após, aos 60, Fábregas cobrou falta próxima da área adversária na barreira.
Voltando de lesão, Oscar deixou o gramado aos 65 minutos, dando lugar a Ramires, que também retornou ao time após um período machucado. O camisa 7 entrou mais centralizado, dando mais liberdade para os avanços de Loftus-Cheek.
Aos 70, após investida de Diego Costa, Ramires finalizou, mas a bola passou à direita do goleiro Rajkovic. Pouco após, Baba e Hazard tiveram boas oportunidades e ameaçaram o gol israelense. Já no minuto 73, em confusão na área, o hispano-brasileiro Diego Costa pediu pênalti e, na sequência, Loftus-Cheek arriscou para o gol, forçando o goleiro rival a fazer uma boa defesa. Quatro minutos depois, o camisa 36 deixou o gramado e deu lugar a Bertrand Traoré.
Minutos depois, aos 78, Fàbregas se aproveitou de rebote de chute de Rémy, após excelente contragolpe puxado por Hazard, e chutou para o gol vazio, marcando o quarto tento londrino.
Após o último gol, o jogo perdeu intensidade, mas, aos 84, Traoré finalizou perigosamente ao gol de Rajkovic. Por outro lado, o último suspiro do Maccabi veio aos 88 minutos, quando após cruzamento de Dor Miha, Nosa Igiebor, dentro da pequena área do Chelsea, finalizou mal, por cima do gol, consumando o último ato de maior perigo do encontro.
Ficha Técnica
Chelsea (4-2-3-1): Begovic; Azpilicueta, Zouma, Cahill (c), Baba Rahman; Loftus-Cheek (Traoré ’77), Fàbregas; Willian (Diego Costa ’23), Oscar (Ramires ’65), Hazard; Rémy. Téc.: José Mourinho;
Reservas não-utilizados: Blackman, Terry, Ivanovic e Matic;
Maccabi (4-1-4-1): Rajkovic; Shpungin (Peretz ’70), Tibi, Ben-Haim I, Ben Harush; Alberman; Rikan (Radonjic ’64), Mitrovic, Igiebor, Ben-Haim II (Miha ‘64); Zahavi (c). Téc.: Slavisa Jokanovic;
Reservas não-utilizados: Lifshitz, Carlos Garcia, Vermouth, Itzhaki;
Gols: Willian (’15), Oscar (‘45+4), Diego Costa (’58) e Fàbregas (’78)
Cartões amarelos: Loftus-Cheek (’1), Rajkovic (‘5), Igiebor (’32), Ben Haim I (45+2)
Árbitro: Felix Zwayer (GER).
