Em recente entrevista publicada no portal Sky Sports, André Villas-Boas abriu o jogo sobre o seus métodos de trabalho. Com apenas 34 anos e sem nunca ter atuado como jogador profissional, o português revelou que esses fatores têm um peso e ajudam a moldar o seu perfil. “Devido à minha idade e por não ter disputado jogos profissionais, eu nunca poderia ser ditatorial. Por isso, deixo que os jogadores tenham uma certa quantidade de entrada em decisões sobre a nossa forma de jogar”, revelou.
“Eu tento ser um líder de mente aberta e respeitar as pessoas. Você deve construir uma relação de duas vias, até mesmo através de qualquer tomada de decisão sobre medidas ou ações no jogo. Naturalmente, o treinador é quem toma as decisões finais e se eu tiver que perturbar algumas pessoas, então que assim seja.”
André Villas-Boas deixou claro o seu modo democrático de gerir um plantel, ressaltando algumas de suas atitudes a frente de seu ex-clube. “No Porto, gostava de discutir com os jogadores o horário de início do treinamento ou a necessidade de dias de descanso.”
A respeito das batalhas de egos presentes nos vestiários dos grandes clubes europeus, comentou, um pouco, sobre como a relação entre comandante e comandados é estabelecida. “Os jogadores, claro, estão sempre testando o treinador para descobrir o que são suas fraquezas”, Villas-Boas acrescentou. “Nas primeiras duas ou três semanas, quando você implementa suas idéias, eles testam a sua liderança e sua competência. Tudo depende da maneira como você se depara, e se você é capaz de se sustentar durante esse período”.
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Villas-Boas fala sobre seus métodos de trabalho
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