De pronto, as Olimpíadas de Tóquio foram históricas para o futebol feminino. Isso porque, pela primeira vez, o Canadá ganhou uma medalha de ouro. Além disso, o torneio foi marcado por uma chuva de gols e campanhas memoráveis.
Entretanto, o foco será nas jogadoras do Chelsea Women e suas seleções. O clube londrino foi o time com mais medalhistas em toda Inglaterra, com quatro. Ademais, Jessie Fleming foi campeã com o Canadá. Dessa forma, Jessie se junta a Melanie Leupolz (Rio 2016) como as jogadoras com ouro na equipe blue.
Grã-Bretanha (Carly Telford, Millie Bright, Niamh Charles, Sophie Ingle e Fran Kirby)
Primeiramente, a seleção com mais blues no elenco caiu logo nas quartas de final. Ainda que se classificaram em 1º no seu grupo, viram a Austrália as superarem.
Contudo, as britânicas não venderam barato. O placar final foi 4 a 3 para as “Matildas”, com 3 gols feitos na prorrogação. Bright, Ingle e Kirby foram as blues que participaram do jogo. Todas saíram do banco de reserva. Ainda assim, Kirby deu uma assistência para o terceiro gol de sua seleção.
Holanda (Aniek Nouwen)
Juntamente com a Grã-Bretanha, a Holanda foi outra seleção que caiu nas quartas. Da mesma forma que as britânicas, as holandesas classificarem em primeiro. Entretanto, pegaram os Estados Unidos. A partida só foi decidida nos pênaltis.
A princípio, a Holanda poderia ter se classificado. Porém, com um pênalti desperdiçado no final do jogo, perderam a oportunidade. Na disputa de pênaltis, a zagueira Nouwen errou sua cobrança. Ainda assim, a defensora fez uma boa partida e salvou sua seleção diversas vezes.
Austrália (Sam Kerr)
Uma das surpresas do torneio, as Matildas ficaram em quarto lugar na competição. Apesar de passar por Grã-Bretanha nas quartas, a seleção capitaneada por Kerr perdeu nas semifinais para a Suécia. Por fim, não foram páreas para os Estados Unidos na disputa pelo bronze.
Primeiramente, dois gols de Kerr ajudaram a eliminar as britânicas. Em seguida, um jogo extremamente pegado contra as suecas. A atacante blue teve um gol anulado de forma controversa e, pouco depois, a Suécia fez o gol da classificação. Na disputa de terceiro lugar, Kerr marcou mais um gol. Contudo, não foi capaz de evitar a derrota por 4 a 3 para as estadunidenses.
Suécia (Zecira Musovic, Magdalena Eriksson e Jonna Andersson)
Assim como em 2016, a Suécia ficou com a medalha de prata em Tóquio. Apesar de ter vencido todas as partidas até a final, foram superadas pelo Canadá. O caminho das suecas passou por Japão e Austrália até perder o ouro.
De início, venceram tranquilamente o Japão por 3 a 1. Eriksson marcou um gol na partida. Nas semis, passaram pela Austrália pelo placar mínimo. Finalmente, um empate contra o Canadá levou a final para os pênaltis. As suecas tiveram a oportunidade de vencer, porém desperdiçaram. Andersson perdeu sua cobrança.
Canadá (Jessie Fleming)
Por último, a grande surpresa e campeãs olímpicas. Após um desempenho razoável na fase de grupos, o Canadá surpreendeu a todos ao levar o ouro. A sensação da seleção canadense foi, sem dúvidas, Fleming. A camisa 17 foi essencial nas vitórias em cima de Brasil nas quartas, Estados Unidos nas semifinais e Suécia na final.
Primeiramente, fizeram um jogo sem gols contra o Brasil. Dessa forma, se classificaram nos pênaltis. Fleming converteu sua cobrança. Em seguida, surpreenderam ao vencerem os Estados Unidos. O único gol da partida foi marcado por Fleming, de pênalti.
Na final, novamente chocaram o mundo ao superarem a favorita Suécia. A partida acabou em 1 a 1. Mais uma vez, Fleming fez o gol do Canadá, também de pênalti. Nas penalidades, as canadenses levaram o ouro. A meia blue acertou sua cobrança.