O fim da maldição da família Sturridge

“Imagine uma nova história para sua vida e acredite nela.”

Com o futebol incrustado em seu código genético, Daniel Sturridge, titular e artilheiro do Chelsea na temporada 2011/2012, com velocidade e habilidade aliada a uma boa conclusão, supera o fardo dos insucessos de seus familiares e se firma como a maior promessa de ídolo do elenco azul.

Determinado a ser tornar uma das principais referências da seleção do seu país, Daniel tem em sua casa a lição de que o esporte exige pés no chão e provas de eficiência todos os dias. Seu pai, Michael Sturridge, em sua juventude, foi considerado uma grande promessa do futebol britânico, sendo assediado por Manchester United e Arsenal. Porém, em pouco tempo, viu sua carreira chegar ao fim ainda nas categorias de base do Birmingham City. Seus tios, assim como o seu primo, com breve passagem pelo Shrewsbury, também viveram o futebol, tendo disputados várias partidas da Premier League na década de 1980, mas sem nunca atingir grande destaque.

“Meu pai era um jogador jovem como eu, mas infelizmente ele não jogou na equipe principal. Isso me faz apreciar tudo o que tenho. Ele passou por um monte de coisas, me fez muito mais forte. Ele me fez perceber que tenho que me certificar que eu faço as coisas direito”, disse Daniel Sturridge

Muito talentoso, Daniel defende a bandeira de seu país desde o sub-16, mas nem o destaque precoce impediu o atacante de sentir a maldição da família Sturridge. Em 2007, quando se firmava na equipe principal do Manchester City, o atacante sofreu uma séria lesão muscular, que o tirou dos gramados por intermináveis 9 meses. Quando retornou ao relvado, o seu futuro estava ameaçado. Sem espaço e ofuscado pelas contratações de Jô e Mwaruwari, viveu o pesadelo do insucesso que assombrou os seus familiares. A transferência de Danny para o Chelsea, em 2009, porém, mudou para sempre a história da família Sturridge.