O Chelsea está na final da UEFA Champions League. Hoje, em Stamford Bridge, os Blues venceram o Real Madrid por 2-0, gols de Timo Werner e Mason Mount. Com isso, o time londrino fará mais uma final inglesa da competição continental, mas, dessa vez, contra o Manchester City.
Essa é a terceira vez que o Chelsea chega como finalista do torneio. Nas outras ocasiões, os rivais foram o Manchester United, em 2008 e o Bayern, em 2012, temporada que terminado com o fim da espera pela tão desejada taça. Agora, no dia 29 de maio, os Blues vão a Istambul enfrentar os Citizens em busca do bicampeonato.
Início blanco, gol de Werner acalma
Os donos da casa tinham ligeira vantagem no confronto pelo gol marcado em Madrid. Sendo assim, era de se esperar que os Blancos fossem à frente. Zidane arriscou e mais uma vez escalou o time com uma linha de três zagueiros, lançou Vinicus Jr como ala pela direita e Hazard como segundo atacante, atrás de Benzema.
Dessa forma, eles começaram melhor a partida e detiveram 68% da posse de bola. Além disso, finalizaram quatro vezes, todas elas na direção de gol de Edouard Mendy. Duas delas, de Karim Benzema, obrigaram o goleiro senegalês a fazer boas defesas.
Mesmo com a pressão inicial do Real, o Chelsea ainda conseguia se movimentar bem e criar jogadas. Aos 17′, Timo Werner recebeu de Chilwell e marcou, mas o gol foi anulado, pois o alemão estava adiantado. Aproveitando os espaços deixados pelos espanhóis, Kanté achou Havertz que tocou por cima, a bola bateu no travessão e sobrou limpa para Werner, em condição legal, abrir o placar aos 28 minutos.
Depois do gol, os Blues assumiram o controle do jogo e, apesar de ter menos a bola, os Blues chegavam aproveitando os espaços que o adversário deixava e obrigaram Courtois a fazer três boas defesas. Poderiam até aumentar a vantagem, porém os atletas azuis desperdiçaram ótimas chances de ataque. Ligeiramente confortável no placar, o time conduziu bem as ações até o apito final de Daniele Orsato.
Chelsea na final
Precisando de marcar e com menos tempo para fazê-lo, o Real se lançou ainda mais ao ataque. Mesmo sem mudanças diretas de Zidane após o intervalo, o time tentou pressionar mais, seguia com o controle da bola, mas ainda cedia muitos espaços ao Chelsea.
O time azul poderia ter finalizado o confronto até os 15 minutos do segundo tempo com as várias chances claras que teve. Havertz, Kanté, Mason Mount e Thiago Silva desperdiçaram oportunidades cristalinas de ampliar, porém, elas pararam no goleiro rival ou no travessão.
A equipe adversária dava sinais de cansaço e de nervosismo e Zidane resolveu trocar. Primeiro ele trocou Ferland Mendy e Vinicius Junior por Asensio e Federico Valverde e depois colocou Rodrygo e Mariano Diaz, sem sucesso também.
Dessa forma, Tuchel decidiu contra golpear e lançou Pulisic no lugar de Werner, que fez ótimo jogo. O atacante estadunidense criou situações de gol e provocou cartões no adversário. Não o bastante, foi dele também a assistência para o gol de Mason Mount. Aos 85′, o dono da camisa 10 recebeu em profundidade e rolou para Mount chegar chapando e carimbar a ida para o Ataturk Stadium, em Istambul.
FICHA TÉCNICA
Evento: Chelsea 2×0 Real Madrid
Competição: UEFA Champions League – Semifinal – Volta
Local: Stamford Bridge – Londres/ING
Arbitragem: Daniele Orsato – ITA
Chelsea: Mendy; Christensen, Thiago Silva, Rüdiger; Azpilicueta, Jorginho, Kanté, Chilwell; Mount, Werner e Havertz – Thomas Tuchel
Gols: Werner (28′) e Mount (85′)
Cartões: Jorginho (14′), Christensen (39′) e Mount (87′)
Real Madrid: Courtois; Militão, Sérgio Ramos, Nacho; Vinicius Jr, Modric, Casemiro, Kroos e Mendy; Hazard e Benzema – Zinedine Zidane
Cartões: Sérgio Ramos (37′), Nacho (62′), Kroos (72′) e Valverde (90′)