A defesa do Chelsea foi alvo de muitas críticas na última temporada. A inconsistência defensiva fez com que os Blues tivessem uma média de 1,4 gols por partida, com 79 gols sofridos em 55 jogos disputados.
As chegadas de Thiago Silva, Ben Chilwell e Édouard Mendy com certeza ajudaram a mudar esse panorama. No entanto, as mudanças táticas iniciadas por Tuchel e a retomada do protagonismo de outros blues também foram centrais para a melhora defensiva. Em 59 jogos na temporada atual, o Chelsea sofreu apenas 43 gols, tendo uma média inferior a um gol por partida.
Na vitória sobre o Manchester City que garantiu o bicampeonato europeu para o Chelsea, no último sábado, a defesa foi protagonista. Ainda mais depois do intervalo. O modo como a defesa se portou no segundo tempo, bem como conseguiu minimizar as ações de ataque dos Citizens, permitiu a manutenção do placar de 1-0 construído na primeira metade do confronto. Assim, garantindo a volta do título a Londres. Além de representar mais um clean sheet na temporada: foram 19 nos 30 jogos sob o comando de Thomas Tuchel.
Esforço e sucesso coletivos na defesa
Antonio Rüdiger sem dúvidas foi uma figura central no processo de reestruturação e consolidação defensiva do Chelsea. Após a conquista do título da Champions e em clima de comemoração, o zagueiro alemão exaltou seus companheiros de equipe e a qualidade defensiva do elenco.
“Contra um time como o do City você sofre. Você sabe que eles terão a bola, sabe que vai sofrer e que precisa estar preparado para isso. Além disso, você precisa aproveitar as chances que aparecem, e sabíamos que teríamos a chance“.
“Fizemos tudo bem. Das linhas de frente às linhas de trás, todos ajudaram na defesa. Mas, no final do dia, os defensores são a última linha, então temos que fazer o trabalho bem e nós fizemos com excelência“.
“Christensen veio e logo entrou no jogo. Azpilicueta foi um guerreiro, Reece foi um guerreiro, Chilwell foi um guerreiro. Era assim que devíamos ser e estou orgulhoso”.