
Neste domingo (26), o Chelsea foi ao Emirates Stadium enfrentar o Arsenal e empatou por zero a zero. Com o resultado, os Blues mantém a vantagem de dez pontos sobre o Arsenal e tem um jogo a menos. Agora, o time de Mourinho necessita de apenas seis pontos para ser campeão sem depender de outros adversários.
O próximo compromisso do Chelsea pela Premier League é contra o Leicester City, fora de casa, em jogo atrasado. Uma vitória nesta partida deixa os Blues ainda mais próximos do título. O Arsenal enfrentará o Hull City, fora de casa, na rodada do final de semana.
Clássico é movimentado no primeiro tempo, mas fica no zero
O Chelsea foi a campo no Emirates Stadium com uma nova proposta de jogo: o mesmo 4-2-3-1, mas sem um centroavante de ofício, com Oscar fazendo a função de homem mais adiantado do time. Os blues buscavam um erro do Arsenal para saírem no contra-ataque, com os velozes Hazard, Willian e Ramires.
Já o Arsenal, jogando em casa e, ainda que com possibilidades remotas, almejando o título inglês, logo foi ao ataque. Com seu 4-1-4-1 com jogadores perigosos no meio-campo, que se movimentavam de forma frenética, o time de Wenger era quem tomava as iniciativas.
O Chelsea foi quem assustou primeiro com Oscar, recebendo um belo lançamento de Fàbregas e tocando por cima de Ospina – que provocou duro choque com o brasileiro – e vendo Bellerin salvar o gol. Pouco tempo depois, o Arsenal costurou belo ataque, quando Sánchez finalizou e pediu toque de mão de Cahill.
Perto da casa dos 40 minutos, Willian fez boa jogada e deixou Ramires na cara do gol, o brasileiro que veste a camisa 7 tocou de bico no canto, mas Ospina defendeu. Seis minutos depois, Özil exigiu defesa de Courtois; o clássico foi bastante equilibrado, apesar da superioridade red nos minutos finais.
Segundo tempo é pouco inspirado e clássico termina no zero
Com Drogba no lugar de Oscar no segundo tempo, o Chelsea passou a ter um homem de área – coisa que sentiu falta nos 45 minutos iniciais – e assim, utilizou mais de uma de suas principais armas: o cruzamento. Mas, apesar disso, o segundo tempo não teve boas chances criadas nos primeiros dez minutos.
Era nítido que as equipes adotavam uma postura mais conservadora, estudiosa em campo no segundo tempo. A prova disso era o índice de faltas, que havia aumentado drasticamente e as jogadas de perigo – nenhuma até os 68 minutos.
Apesar da mudança de postura das equipes, o Arsenal não deixava de pressionar o Chelsea: o time postado mais a frente, tentava abafar os comandados de José Mourinho, mas não obtinham muito sucesso em jogadas trabalhadas, apenas em bolas áreas, como na que a bola sobrou para Mertesacker finalizar para fora.
Aos poucos, o Chelsea foi esfriando a pressão do rival e ganhou campo. O time passou a tocar a bola com tranquilidade e frequentou o campo de defesa do Arsenal, mas não tinha objetividade, muito devido a Hazard e Willian estarem isolados.
O empate era interessante ao Chelsea, mas não ao Arsenal, que perdia a segunda colocação para o Manchester City. A postura dos dois treinadores era oposta: um, insatisfeito, colocou em campo dois jogadores ofensivos e o outro, sem quaisquer responsabilidades, efetuou alterações defensivas.
Sem muitas modificações no restante da partida, o 0 a 0 permaneceu no placar ao final dos 90 minutos, favorecendo o Chelsea.
FICHA TÉCNICA:
Arsenal: Ospina, Bellerin, Mertesacker, Koscienly, Monreal; Coquelin (Welbeck min. 76); Ramsey, Cazorla, Özil, Sánchez; Giroud
Chelsea: Courtois, Ivanovic, Terry, Cahill, Azpilicueta; Matic, Fàbregas (Zouma min. 90), Ramires, Willian (Cuadrado min. 93), Hazard; Oscar (Drogba min. 45)
Cartões amarelos: Cesc Fàbregas, Willian, Ivanovic (Chelsea); Cazorla, Coquelin, Ramsey, Monreal (Arsenal)
Estádio: Emirates Stadium
Árbitro: Michael Oliver