Depois de fazerem campanhas consistentes, com algumas dificuldades, mas, no geral, muito boas, a Alemanha, de André Schürrle, jogador do Chelsea, e a Argentina, do craque Lionel Messi, reeditarão as finais de 1986 e 1990, quando, no México e na Itália, se enfrentaram, com saldo igual: uma vitória para a Argentina, de Diego Maradona, e outra para a Alemanha, de Lothar Matthäus.
Após goleada, Alemanha deve repetir escalação
Depois de massacrar a Seleção Brasileira, a Alemanha deverá manter o mesmo time da última partida. Philipp Lahm, que começou a competição no meio-campo, deve continuar no flanco, uma vez que, totalmente recuperados, Sami Khedira, Bastian Schweinsteiger e, principalmente, Toni Kroos têm se destacado no centro. A única dúvida é o zagueiro Jérôme Boateng, que sentia dores na virilha, mas participou normalmente dos treinamentos deste sábado, e não deve ser problema. Para todos os efeitos, Per Metersacker, defensor do Arsenal, está de sobreaviso.
No ataque, Thomas Muller, vice-artilheiro da Copa, deverá acompanhar o interminável Miroslav Klose, que se tornou o maior artilheiro da história dos mundiais. Apesar de ter mostrado atuações destacadas na Copa, tendo, no último jogo, balançado as redes do goleiro Júlio César duas vezes, Schürrle deverá manter sua condição de reserva de luxo, sendo opção quase certa para o segundo tempo.
No caminho até a final, a Alemanha bateu Portugal (4×0), empatou com Gana (2×2), venceu os EUA (1×0), suou para eliminar a Argélia (2×1 na prorrogação), venceu a França (1×0) e goleou o Brasil (7×1).
Argentina aguarda por Di Maria para confirmar time titular
Após enfrentar a pressão dos pênaltis contra a Holanda, ocasião em que o goleiro Sergio Romero se confirmou como um improvável herói, os argentinos aguardam a recuperação de Angel Di Maria, motor da equipe e um dos principais trunfos do treinador Alejandro Sabella.
Caso seja liberado, Di Maria entrará na vaga de Ezequiel Lavezzi, com a manutenção de Enzo Pérez na meia-cancha, uma alternativa que privilegiaria o fortalecimento do setor mais explorado pela rival Alemanha, permitindo um melhor embate entre as equipes. Além disso, Lavezzi não tem estado em boa forma, ao passo que Pérez se encaixou bem no time. Uma outra possibilidade, menos cotada, é a do retorno de Sergio Agüero à equipe. Também nesse caso, Lavezzi – que fora o escolhido para substitui-lo quando se lesionou – deixaria a equipe
Se, ao final, o craque do Real Madrid não puder atuar, a tendência é que Sabella repita a escalação do último jogo. Em sua trajetória, a Argentina venceu a Bósnia Herzegovina (2×1), o Irã (1×0), a Nigéria (3×2), a Suíça (1×0 na prorrogação) e a Holanda (4×2 nos pênaltis).
No passado, além das duas finais de Copas do Mundo, em 1986 e 1990, a Nationalelf enfrentou os Albiceletes em outras 18 ocasiões, com vantagem argentina. São oito vitórias Hermanas, contra cinco Tudescas, tendo havido, ainda, cinco empates. Apesar da vantagem sul-americana, nos confrontos mais importantes e recentes, disputados pelas quartas de final das Copas de 2006 e 2010, foram os germânicos que comemoraram ao final, com duas eliminações argentinas. Na primeira vez, os pênaltis decidiram o jogo, na segunda, a Alemanha se impôs e aplicou um sonoro 4×0 em sua rival.
FICHA TÉCNICA
ALEMANHA X ARGENTINA
Local: Maracanã, Rio de Janeiro (RJ)
Data/Horário: 13/07/2014, às 16h
Árbitro: Nicola Rizzoli (ITA)
Assistentes: Renato Faverani (ITA) e Andrea Stefani (ITA)
Alemanha: Neuer; Lahm, Boateng (Metersacker), Hummels, Höwedes; Khedira, Schweinsteiger, Kroos, Özil; Müller e Klose. Téc. Joachim Löw
Argentina: Romero; Zabaleta, Demichelis, Garay, Rojo; Mascherano, Biglia, Enzo Pérez, Messi; Lavezzi (Di María/Agüero) e Higuaín. Téc. Alejandro Sabella
Transmissão: Globo, Band, ESPN Brasil, Fox Sports, SporTV e Bandsports.
Durante toda a Copa do Mundo, o Chelsea Brasil fará a cobertura do torneio, informando, com o já conhecido empenho, o dia-a-dia dos jogadores dos Blues.