O Chelsea foi ao Eithad neste domingo (04) enfrentar o líder do campeonato em jogo válido pela 29ª rodada da Premier League. Os Blues perderam pelo placar mínimo, mas levaram um baile tático do time de Guardiola. Foram zero chutes certos dos azuis de Londres e apenas 29% da posse de bola.
Mais uma vez, Hazard começou como um falso 9 e Kanté foi desfalque de última hora. O gol do City foi marcado por Bernado Silva em erros individuais de Christensen e Alonso. Com a derrota, os Blues ficam a 5 pontos do quarto colocado Tottenham, e vêem a vaga para a próxima Champions ameaçada.
Domínio total do City, mas placar inalterado

O jogo começou com o Manchester City tocando muito a bola e o Chelsea se defendendo, esperando os contra-ataques. Os azuis de Manchester pressionavam demais a saída de bola dos Blues quando estavam sem ela, fazendo o Chelsea sair do campo de defesa com chutões para o ataque, perdendo facilmente a posse de bola.
O reflexo disso era 82% de posse de bola para o City aos 10 minutos de jogo. O Chelsea até tentou ter o controle da bola e sair com a troca de passes. No entanto, a marcação era implacável e o resultado disso quase foi trágico para os Blues.
Aos 12, Fàbregas tentou sair jogando na grande área, que contava com nada menos do que três jogadores do City. O espanhol foi pressionado e perdeu a bola, mas a marcação em Agüero não deixaram o argentino se aproveitar.
A primeira boa chance do City surgiu dos pés de Sané. O alemão pegou a bola na lateral e saiu costurando os jogadores do Chelsea até chegar na área, onde soltou para Agüero que enfrentava marcação cerrada. O argentino tocou para Bernardo Silva, que ajeitou para a perna direita e acertou bonito chute colocado, que passou muito perto, ameaçando a meta de Courtois.
Em falta cobrada por De Bruyne aos 26, o City teve grande oportunidade. O belga cruzou para Sané na segunda trave, que dominou se livrando da marcação do Chelsea e chutou direto para o gol. A bola passou por Courtois e parou em Azpilicueta quase na linha, que amorteceu para Courtois encaixar e se livrar do perigo.
O Chelsea não conseguia ter a bola e sofria com a marcação pressão constante dos donos da casa. Quando conseguia sair em contra-ataque, tinha desvantagem numérica e não levava perigo à meta de Ederson.
O City não conseguia furar o bloqueio do Chelsea e foi em uma jogada ensaiada que o time de Macnhester chegou ao primeiro gol, porém, com impedimento marcado. Em falta na ala esquerda do Chelsea, De Bruyne deu passe em profundidade para Agüero ao invés de cruzar. O argentino saiu sozinho frente a frente com Courtois e deu um toque fraco para gol. Otamendi chegou para completar mas o bandeirinha já havia levantado a bandeira.
Já nos minutos finais, o City diminuía a intensidade da marcação em razão do condicionamento físico, mas o Chelsea ainda não conseguia impor jogo aos donos da casa e pouco fazia dentro de campo.
Gol relâmpago do City e vitória sacramentada

O City abriu o placar logo no primeiro minuto do segundo tempo. Em bola na área do Chelsea, Christensen afastou muito mal e a bola ficou com De Bruyne, que cruzou para Bernado Silva que chegava na lá do outro lado. Alonso não conseguiu acompanhar o português, que se jogou em cima da bola e abriu o placar do jogo com apenas 37 segundos de jogo.
O Chelsea teve uma ótima oportunidade ais 53. Em saída de contra-ataque, Drinkwater saiu no meio sozinho e deu grande passe para Moses que chegava pela direita. O nigeriano avançou e sem marcação deu um chute horrível para fora, desperdiçando boa chance para os azuis de Londres. Foi apenas a primeira finalização do Chelsea em todo jogo.
O cenário do jogo pouco mudava, mas o City evitava pressionar com grande intensidade para preservar o físico, já que estava com a vantagem. Mas a pressão existia e o Chelsea saía com chutões na maioria das vezes. As jogadas de contra-ataques eram mais constantes mas sem levar grande perigo.
O time de Guardiolo tocava a bola a seu bem querer e o Chelsea cercava os jogadores e observavam o jogo de paciência do City. Os Blues não conseguiam ficar mais de três minutos com a bola.
Conte tentou mudar o jogo do Chelsea ao colocar Giroud e Emerson nos lugares de Willian e Pedro, respectivamente, enquanto Guardiola colocou Jesus e Danilo nos lugares de Agüero e Zinchenko.
Os minutos finais foram de tudo ou nada, mas as mudanças pouco fizeram diferença. Hazard ainda deu lugar a Morata e Foden entrou no lugar de David Silva, gastando os últimos minutos do jogo.
Alonso ainda teve uma chance aos 48, após bola rebatida na área, o espanhol acertou um chute de primeira que passou muito perto da meta de Ederson. Foi o último lance de jogo e um dos três chutes do Chelsea durante toda a partida.
Ficha técnica:
Chelsea (3-4-3): Courtois, Rüdiger, Christensen, Azpilicueta; Alonso, Drinkwater, Moses; Willian (Giroud 78’), Hazard (Morata 90’), Pedro (Emerson 82’)
Reservas não utilizados: Caballero, Cahill, Chalobah, Zappacosta
Machester City (4-3-3): Ederson, Walker, Otamendi, Laporte, Zinchenko (Danilo 87’); Gündogan, David Silva (Foden 93’), De Bruyne; Bernardo Silva, Agüero (Jesus 85’), Sané
Reservas não utilizados: Bravo, Kompany, Stones, Touré
Gols: Bernardo Silva 46’ (MCI)
Cartões Amarelo: Zinchenko 24’ (MCI), Gundogan 47’(MCI), Rüdiger 57’ (CHE)
Árbitro: Michael Oliver