Com Bobby Tambling acompanhando a partida nos camarotes de Stamford Bridge, o Chelsea venceu o Fulham em Stamford Bridge por 2 a 0, gols de Oscar e Mikel. Com a vitória, os Blues assumiram provisoriamente a primeira posição da Premier League, passando o Liverpool no saldo de gols.
O próximo desafio dos Blues será o Swindon Town, na Copa da Liga Inglesa, fora de casa. No Campeonato Inglês, o próximo desafio do Chelsea será o Tottenham, no dia 28 de Setembro, em White Hart Lane.
Um Chelsea sonolento e primeiro tempo fraco tecnicamente.
O jogo começou com muitos erros de passe e pouca ofensividade. A primeira chegada foi do Fulham, após jogada de velocidade de Duff, o ex-atleta do Chelsea lançou Bent, que cabeceou para fora. Em seguida, Oscar recebeu a bola e alçou Eto’o. O camaronês antecipou o arqueiro do Fulham e desviou a bola para fora.
Com dez minutos de embate, nenhum dos times tinha finalizado ao alvo. Até que novamente Bent, recebeu lançamento de Kasami e cara a cara com Cech, perdeu uma ótima chance do time de Craven Cottage. Aos 18 minutos, o Chelsea não tinha interceptado nenhuma bola do adversário, enquanto apenas Sidwell e Parker contavam com quatro interceptações cada um.
Com o relógio apontando vinte minutos de jogos passados, o Chelsea pressionava através das bolas paradas cobradas por Schürrle. Oscar era o responsável pela velocidade na saída de bola. Mesmo com poucas finalizações, o papel do meio-campo do Chelsea estava sendo bem desempenhado, já que as estatísticas mostravam a posse de bola favorável ao Chelsea: 66 – 34%. Samuel Eto’o tinha sido acionado duas vezes com 27 minutos de jogo, levando perigo nas duas ocasiões. As duas tentativas do camisa 29 foram as duas do Chelsea com um quarto de jogo passado, números apontam a falta de criatividade do Chelsea no primeiro período.
Com 35 minutos, o Chelsea não encontrava espaço, e de fora da área arriscava com frequência. Ramires e Hazard tentavam adentrar a zaga adversária, mas sem sucesso. Já que os Azuis não conseguiam efetuar a transição campo de defesa/ataque, o Fulham aproveitava os contra-golpes com uma periculosidade maior, em relação ao Chelsea. A melhor chance dos Blues ocorreu aos 44 do primeiro tempo, após jogada individual, Eto’o encontra Ivanovic do outro lado da área, o sérvio finaliza e a bola sai após rebater no jogador do Fulham.
Depois da jogada do Chelsea, não havia tempo para mais nada. O árbitro colocou ponto final na etapa inicial, e a equipe de Stamford Bridge foi para o vestiário sob vaias. O Chelsea repetiu o desempenho apresentado contra o Basel, não trabalhou a bola com êxito, poucas tentativas reais de gol e o 0-0, que definiu muito bem o que foi o jogo. O Chelsea teve um volume maior de jogo, (10 tentativas contra 3 do Fulham) porém dois chutes foram ao gol.
Blues dominam a etapa complementar e vencem o dérbi.
O Chelsea voltou mais ligado no segundo tempo. Nos cinco minutos iniciais, o time de Stamford Bridge pressionou e não deixou o Fulham jogar. No minuto 51, após jogada individual de Schürrle, Stockdale bateu roupa e a bola sobrou para Oscar, que só teve o trabalho de empurrar para as redes.
Após o gol, o Fulham abriu e deixou o Chelsea com espaço para jogar,. A posse de bola do Chelsea era de aproximadamente 70% com quinze minutos do segundo tempo e a tendência era de aumentar, com conta do estilo imposto pelo Chelsea no embate: velocidade de Ramires na saída de bola; e Oscar e Schürrle responsáveis pela distribuição quando os Blues estão na linha ofensiva.
A primeira substituição do jogo foi do Chelsea: Samuel Eto’o, que participou do gol do Oscar, saiu para a entrada de Fernando Torres. Apesar do progresso do desempenho do Chelsea, a dependência da equipe com as cobranças de bola parada de Schürrle era nítida. Os Pensioners desfrutavam de um momento infinitamente superior quando o relógio mostrava 72 minutos passados.
A posse de bola era de 73 – 27% para o Chelsea, quando o Fulham começava a retomar o equilíbrio da partida. Mourinho compreendendo o jogo, resolveu alterar a escalação novamente: Lampard entrou na partida no lugar de Schürrle, aos oitenta minutos passados. Com Super Frankie no jogo, o Chelsea ampliou. Após cobrança de escanteio de Lampard e desvio de cabeça de Terry, Mikel escorou para o fundo das redes. 2-0 e tranquilidade para uma partida que tinha ares de complexidade.
Após o gol, a partida sofreu com decréscimo do ritmo dos atletas. O Fulham teve uma chance com Richardson, enquanto o Chelsea apenas administrou a vantagem. Mourinho ainda substituiu Hazard por Kevin De Bruyne, mas não tinha tempo de mais nada.
Chelsea (4-2-3-1): Cech; Ivanovic, Cahill, Terry (c), Cole; Ramires, Mikel; Schurrle (Lampard, 78′), Oscar, Hazard (De Bruyne, 84′); Eto’o (Torres, 63′).
Substitutos não utilizados: Schwarzer, Azpilicueta, Essien, Willian.
Fulham (4-2-3-1): Stockdale, Riether, Hangeland, Amorebieta, Richardson; Parker, Sidwell; Duff (Taarabt, 63′), Kasami (Rodallega, 84′), Kacaniklic (Na Bangna, 71′); Bent.
Substitutos não utilizados: Etheridge, Zverotic , Senderos, Karagounis.
Gols: Oscar, 50, Mikel, 86.
Árbitro: Andre Marriner.
Estádio: Stamford Bridge
Público: 41,608.