Uma semana e duas classificações: o Chelsea entrou em campo em dois jogos decisivos na última semana e se classificou para a semifinal da Champions League e para a final da FA Cup. O time de Thomas Tuchel perdeu para o Porto, mas se classificou por ter vencido com uma vantagem maior no 1º jogo, e derrotou o Manchester City de Pep Guardiola na semifinal da Copa da Inglaterra e é finalista da competição.
Mas o time não terá muito tempo para descansar. Após esta semana brilhante e com duas classificações, o Chelsea entra em campo duas vezes pela Premier League com um objetivo claro: entrar no G-4 do Campeonato Inglês. A vaga para a próxima Champions League está em jogo e o confronto desta terça, 20, às 16 horas, contra o Brighton e o duelo frente ao West Ham no próximo sábado, 24, às 13:30, são importantíssimos.
Às terças-feiras, o Chelsea Brasil traz para você um Guia especial detalhando todos os rivais da semana. Nesta semana, os adversários são Brighton e West Ham e você pode conferir estatísticas, curiosidades e como joga a equipe rival
Brighton & Hove Albion
Um pequeno que incomoda
Em uma semana com tantas discussões sobre a criação de uma Superliga, a qual o Chelsea é um dos fundadores, é importante destacar quão grande é o feito do Brighton em jogar a Premier League. O time levantou apenas seis taças na sua história, sendo três delas a 3ª divisão da Inglaterra, dois títulos da 4ª divisão e uma Supercopa da Inglaterra disputada em 1910. Um time muito modesto, mas que merece estar em alto nível após a boa administração dos últimos anos.
Mesmo em uma campanha irregular, o Brighton fez boas partidas nesta temporada e não é um grande candidato ao rebaixamento. O time do sul da Inglaterra conquistou 33 pontos em 31 partidas e está em 16º, seis pontos à frente do Fulham, equipe que disputou dois jogos a mais. Ou seja, as Gaivotas (Seagulls em inglês, mascote do Brighton) podem passar mais uma temporada na Premier League sem sofrer grandes sustos e arrancando pontos de times fortes, assim como fez na última rodada.
No último dia 12, o Brighton recebeu o Everton de James Rodríguez e Richarlison e dominou a partida. O time de Graham Potter teve 55% de posse de bola, chutou 23 vezes e teve muito mais domínio do jogo. Infelizmente para os torcedores do Albion, a equipe não conseguiu marcar o gol e o duelo terminou com empate de 0 a 0.
Estatísticas e curiosidades
O Brighton tem uma defesa bastante sólida pelo nível do elenco e pela parte da tabela em que está inserido. A equipe sofreu 38 gols em 31 jogos e tem a 3ª melhor defesa do Campeonato Inglês tirando os times do Big Six. Na parte debaixo da tabela, apenas o Aston Villa sofreu menos gols que o Albion, ou seja, o Chelsea não terá vida fácil para marcar gols. Além disso, o Brighton é o clube que mais empata na Premier League – são 12 placares em igualdade – e pode tentar levar um ponto de Stamford Bridge.
Um dado preocupante para a torcida dos Blues é que o Brighton joga melhor como visitante. Dentro da sua casa, a equipe conquistou apenas 14 pontos, enquanto longe do seu estádio, o time de Graham Potter fez 19 pontos. A expectativa da torcida das Gaivotas é pelo menos empatar em Londres.
Por outro lado, o desempenho do Brighton & Hove Albion contra o Big Six anima a torcida do Chelsea. Na atual temporada, o time disputou dez partidas contra os clubes mais ricos da Inglaterra e conquistou só sete pontos. A curiosidade é que os Seagulls venceram o Liverpool fora de casa e empataram como mandante, ou seja, Graham Potter não perdeu para Jürgen Klopp nesta Premier League.
Histórico do confronto
Um detalhe deste retrospecto é certo: a pessoa que viu a única vitória do Brighton sobre o Chelsea já recebeu a vacina da COVID-19 e é bem idosa. Os Blues perderam apenas uma vez para o rival e o revés aconteceu em janeiro de 1933, há mais de 88 anos. O jogo válido pela FA Cup de 1932/33 foi o primeiro duelo entre as equipes e as Gaivotas venceram por 2 a 1.
Depois disso, os clubes já se enfrentaram 14 vezes: o time de Londres venceu 12 jogos e houve dois empates no duelo, sendo um destes tropeços em 2020, em partida válida pelo 2º turno da temporada passada. Um ponto importante é que, pela Premier League, o Chelsea venceu seis de sete jogos e sofreu apenas três gols.
Jogo anterior
Entre a 1ª e a 32ª rodada aconteceram muitos eventos, mudanças e histórias no futebol inglês. Por exemplo, na 1ª partida da Premier League, Frank Lampard treinava o Chelsea e o ídolo da equipe tinha muita moral. Atualmente, Thomas Tuchel é o técnico e vive um momento excepcional. E os times se enfrentaram na abertura da Premier League.
Em 14 de setembro de 2020, o Chelsea visitou o Brighton no Amex Stadium e venceu por 3 a 1. Naquela partida, Timo Werner e Kai Havertz estavam estreando e o camisa 11 sofreu um pênalti rapidamente. Aos 22 da 1ª etapa, Jorginho aproveitou erro bobo do rival, tocou para Werner e o alemão entrou na área. O atacante do Chelsea foi derrubado e Jorginho cobrou o pênalti com muita tranquilidade, abrindo o placar.
Já aos 54, após boa jogada de Tariq Lamptey, cria da base do time de Londres, o belga Leandro Trossard arriscou de fora da área e marcou o gol de empate. Porém, o Chelsea respondeu dois minutos depois. Jorginho tocou para Reece James e o jovem lateral chutou de longe e marcou um golaço.
No minuto 66, o mesmo James cruzou com precisão e encontrou Kurt Zouma. O zagueiro francês bateu, a bola desviou na defesa do Brighton e balançou as redes do goleiro Mathew Ryan, atleta que está atualmente no Arsenal. Mesmo com mais posse de bola e mais finalizações, as Gaivotas perderam para os Blues por 3 a 1 na abertura da Premier League 2020/21.
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Como joga?
Ao analisar a forma de jogo do Brighton, é curioso observar que a equipe se adapta às particularidades de cada partida. A melhor definição para os comandados de Graham Potter é que a estrutura tática deles é como um camaleão. Em alguns jogos, principalmente contra as equipes do mesmo nível, mas até contra adversários mais fortes como o Everton, o Albion impõe o seu jogo, cria várias possibilidades de gols e domina a partida.
Por outro lado, o time consegue entender as suas dificuldades contra clubes mais fortes, como foi o jogo frente ao Liverpool. A equipe de Graham Potter aceitou o fato de ter apenas 37% de posse de bola, mas chutou mais que o adversário e venceu por 1 a 0. Reconhecer as suas limitações e se adaptar ao jogo é uma ótima característica do adversário que é modesto, mas joga de igual para igual.
Com muitas lesões nos últimos meses, o treinador do Brighton teve muitas dificuldades para escalar os melhores atletas. Mesmo assim, o time teve poucas variações no seu esquema tático. Com a consolidação do trio de ataque, Graham Potter escalou a equipe em um 3-4-1-2 nas últimas partidas, tendo algumas variações no sistema defensivo devido às ausências.
Os jogadores
A escalação do Brighton inicia com o goleiro espanhol Robert Sánchez. Na trinca de zagueiros, Graham Potter deve contar com uma novidade: Adam Webster. O defensor inglês retornou ao banco no último jogo e deve começar como titular, visto que o time deve ter uma postura mais defensiva frente ao Chelsea. Por isso, ao lado de Webster, o Albion deve contar com o capitão Lewis Dunk e Ben White.
O holandês Joel Veltman deve ser utilizado na ala-direita após várias partidas na trinca de defensores substituindo Webster. A função de atacar e defender, dando amplitude ao time, é a mesma característica da ala-esquerda, posição que também deve ter novidades. Nas últimas rodadas, Jakub Moder foi titular na esquerda, mas Dan Burn voltou de lesão e deve ser a opção de Moyes.
No meio-campo, o malinês Yves Bissouma é um volante mais fixo e defensivo. Ao exercer a sua função, Bissouma dá liberdade aos alas atacarem. Ao lado do camisa 8, o alemão Pascal Gross é o famoso “box-to-box” e chega na área adversária, principalmente pela direita. A dobradinha com Veltman pode existir e explorar as costas de Chilwell ou Alonso. Outra opção para o meio-campo é Adam Lallana, porém, como o Brighton tende a ter menos posse de bola, Graham Potter deve utilizar um meio-campo mais veloz e físico.
No ataque, Leandro Frossard é o jogador mais talentoso e tem liberdade para flutuar, ou seja, ir de um lado para outro municiando os dois atacantes. O inglês Danny Welbeck atua pela esquerda e centraliza, dividindo o espaço na área adversária com o centroavante francês Neal Maupay, o artilheiro da equipe na Premier League.
A escalação
Com o retorno de Webster e Burn, Graham Potter ganha mais opções e poderá travar o forte adversário com maior ímpeto. Por isso, Lallana e Moder devem ser reservas e Veltman tende a deixar a zaga e voltar à ala-direita. Com isso, o Brighton deve ir a campo com Robert Sánchez, Veltman, White, Dunk, Webster e Burn; Gross e Bissouma; Frossard; Welbeck e Maupay.
Mesmo com um ótimo ataque, o Chelsea não terá facilidade para furar o bloqueio do Brighton. Além disso, a equipe de Graham Potter tem inteligência tática para explorar os pontos fracos dos Blues e o time londrino deve ficar atento às aproximações de Trossard e Gross, os jogadores que mais organizam a equipe.
West Ham United
O jogo mais aguardado da rodada
O encontro entre West Ham e Chelsea é a partida mais esperada da 33ª rodada da Premier League. Além da rivalidade local – as equipes são de Londres e os seus estádios estão separados por apenas 20 quilômetros -, o confronto do próximo sábado irá colocar frente a frente duas equipes que sonham em jogar a Champions League no próximo ano. O Chelsea ainda poderá chegar na próxima edição da Liga dos Campeões por meio do título do próprio torneio, porém, o West Ham United tem que ficar, no mínimo, na 4ª colocação para estar na competição continental no próximo ano. O jogo é muito importante por causa dessa briga pela última vaga!
Os Hammers são mais modestos e não ostentam muitos títulos – são apenas oito taças conquistadas na história, sendo três FA Cup e nenhum Campeonato Inglês. Por isso, a primeira participação na Champions League seria histórica e os comandados de David Moyes sabem que estão próximos. Restando seis rodadas para o fim, o West Ham conquistou 55 pontos e está na 4ª posição – até o fechamento da matéria em 19 de abril, já que, obviamente, o Chelsea não enfrentou o Brighton ainda.
Mesmo em ascensão e com o ótimo desempenho de Jesse Lingard, o West Ham tropeçou na última rodada da PL. O time de Londres perdeu para o Newcastle, fora de casa, por 3 a 2. Sendo assim, os Hammers concederam a oportunidade ao Chelsea de os ultrapassar com uma vitória sobre o Brighton, ou seja, o jogo do final de semana pode ter o Chelsea à frente do West Ham. Será um ótimo duelo!
Estatísticas e curiosidades
No último ano, o West Ham United se livrou do rebaixamento restando poucas rodadas para o fim do campeonato. Neste ano, o time de Londres entra na reta final com chances reais de jogar a Champions League. A campanha é muito surpreendente e os números em casa alavancam este dado: os Hammers possuem a 2ª melhor campanha como mandante da Premier League, ficando atrás apenas do provável campeão Manchester City.
Um ponto fraco do West Ham é a sua defesa, visto que dentre os 12 primeiros colocados, o time de David Moyes tem a 2ª pior defesa, com 42 gols sofridos. Neste recorte, o West Ham só sofreu menos tentos que o Leeds de Marcelo Bielsa, equipe que joga para frente e marcou e sofreu 50 gols em 32 jogos.
A grande curiosidade da campanha do West Ham é o desempenho frente às equipes mais poderosas. Dentre as únicas nove derrotas,na atual edição da Premier League, foram sete jogos perdidos para o Big Six e dois para o Newcastle, ou seja, o time de David Moyes tem problemas para duelar com os clubes mais fortes e com a equipe de Steve Bruce.
Com as estatísticas é possível elucidar o retrospecto dos Hammers contra os times mais poderosos nesta temporada: em 12 jogos, o West Ham venceu uma vez – o Tottenham -, empatou em três oportunidades e saiu de campo com a derrota em oito partidas.
Histórico do confronto
Mesmo com a rivalidade e sendo times históricos, Chelsea e West Ham nunca se enfrentaram nas fases mais agudas de nenhuma copa e a história ficou quase que exclusiva no Campeonato Inglês. E os Blues tem vantagem no retrospecto, visto que venceram 51 jogos, houve empate em 22 oportunidades, enquanto os Hammers saíram vitoriosos 42 vezes em 115 clássicos já realizados.
Um detalhe interessante dos encontros é que nos últimos 31 duelos, o Chelsea venceu 19 vezes, houve seis empates e o West Ham venceu outros seis jogos. Por que o recorte de 31 jogos? O confronto deste final de semana será o 32º após a chegada de Roman Abramovich, ou seja, após a chegada do russo, o Chelsea tem amplo domínio sobre o rival.
Uma outra curiosidade é que o primeiro jogo entre os times, realizado em outubro de 1923, terminou empatado, justamente o resultado menos comum do confronto. E mesmo com o domínio após a chegada de Abramovich, em um recorte mais curto, é possível visualizar um equilíbrio no clássico: nos últimos seis jogos, cada equipe venceu duas vezes e houve dois empates.
Jogo anterior
As duas equipes estão muito bem na temporada e o confronto é sempre equilibrado, porém, o placar do último jogo pode deixar a impressão que foi tranquilo para o Chelsea. O time azul de Londres venceu o seu rival por 3 a 0, mas não foi tão fácil como o resultado leva a crer. O placar teve vantagem mínima até os 30 do 2º tempo e a posse de bola foi bem equilibrada – 53% a 47% para o time vencedor. A questão é que os Blues estavam com o pé calibrado – sete finalizações certas e três gols -, enquanto os Hammers erraram todos os chutes e não deram trabalho ao goleiro Edouard Mendy.
O jogo
Nesta partida, em 21 de dezembro de 2020, o time era treinado por Frank Lampard, ex-jogador do West Ham, ex-ídolo do Chelsea e, na época, técnico dos Blues, e a equipe azul de Londres abriu o placar aos 10 minutos da 1ª etapa. O meio-campista Mason Mount cruzou na cabeça de Thiago Silva e o zagueiro brasileiro testou firme, sem chances para Lukasz Fabianski.
O tempo passou e o jogo foi se arrastando com o placar magro: 1 a 0. Porém, aos 78, após bom passe de Mendy, Tammy Abraham ajeitou de peito para Mason Mount e o camisa 19 dos Blues acelerou pelo meio. Mount achou Werner e o alemão tocou na direção do gol, encontrando Abraham. O centroavante empurrou para as redes.
Dois minutos depois, em grande trama do Chelsea, Christian Pulisic tocou para Mount e o inglês cruzou na área. Pulisic brigou com o goleiro e a bola sobrou para Abraham definir o placar: 3 a 0 para o time azul de Londres. A curiosidade é que Abraham não está sendo relacionado nos últimos jogos e, provavelmente, não poderá sequer tentar repetir a sua atuação frente ao West Ham.
Como joga?
O surpreendente West Ham tem como característica clara a imposição física e o uso da bola aérea para marcar gols. Além disso, o time de David Moyes não se preocupa com a posse da bola e nas últimas rodadas está sendo muito preciso nas finalizações – contrapondo a estatística do confronto do 1º turno.
A título de exemplo de como o West Ham se comporta em um jogo, é possível expor os dados da partida frente ao Leicester, na rodada atrasada. Os Hammers venceram por 3 a 2, tiveram só 36% de posse de bola, finalizaram apenas quatro vezes – todas com direção certa – e três balançaram as redes do rival. Já contra o Tottenham, no fim de fevereiro, o West Ham venceu por 2 a 1, teve apenas 30% de posse de bola e chutou quatro vezes, todas corretas.
Portanto, o time precisa de poucas chances para definir uma partida, principalmente em escanteios, jogada que o volante Tomas Soucek é a referência. Mesmo sendo mandante, a equipe de Jesse Lingard e companhia não precisa do domínio do jogo para ser perigoso e pode aprontar frente ao Chelsea.
Os jogadores
O time de David Moyes deve entrar em campo em um 3-4-3, onde os três jogadores do ataque trocam bastante de posição. Na meta dos Hammers, o polonês Lucas Fabianski faz uma temporada regular. A trinca de zaga deve contar com Issa Diop, Angelo Ogbonna e Aaron Cresswell, visto que Craig Dawson foi expulso no último jogo. Cresswell tem uma função interessante, pois, mesmo jogando de zagueiro, aparece na sua posição de origem – a lateral-esquerda – em muitos momentos, principalmente na saída de bola.
Nas alas, o West Ham conta com dois atletas que dão bastante amplitude ao time. Na direita, Vladimir Coufal tem uma função tática importantíssima, visto que, em algumas partidas, sobe menos para permitir mais intensidade no jogo ofensivo do ala do outro lado. Na esquerda, Arthur Masuaku é o titular, mas estava lesionado nas últimas partidas e foi – muito bem – substituído por Ben Johnson. A expectativa é que o titular da posição retorne ao time.
No meio-campo, Tomas Soucek é um dos grandes destaques do West Ham, visto que é o artilheiro ao lado de Lingard, mesmo sendo um volante. O tcheco é, cada dia mais, um jogador dinâmico no esquema de David Moyes. Ao lado dele, o experiente Mark Noble substitui o lesionado Declan Rice, uma das joias da Seleção Inglesa.
No ataque, devido ao desfalque de Michail Antonio, o West Ham deve contar com Pablo Fornals como falso nove, abrindo espaço para Jesse Lingard e Jarrod Bowen entrarem na área. O jogador emprestado pelo Manchester United, Lingard, marcou nove gols e deu três assistências nos dez primeiros jogos pelo West Ham e é a atual sensação do futebol inglês. No último jogo, o jogador deixou o campo machucado, mas a tendência é que Lingard dispute este importante jogo frente ao Chelsea.
A escalação
Devido à suspensão de Dawson e as lesões de Antonio e Rice, o West Ham deve tentar manter a sua formação tática, mas a técnica cairá de nível, visto que a equipe não tem um grande elenco. Por isso, o time de David Moyes deve ir a campo com Fabianski, Ogbonna, Diop, Creswell; Coufal, Soucek, Noble, Massuaku; Bowen, Fornals e Lingard.
O West Ham deve explorar bastante Lingard, já que ele está vivendo um ótimo momento. A outra válvula de escape do West Ham são as tramas pelas pontas, com os alas, e, principalmente, as jogadas aéreas. Cabe à defesa do Chelsea estar atenta para ganhar este famoso jogo de seis pontos.