Quem é o Chelsea na Copa?

Já são quatro temporadas que a gangorra está enterrada em Stamford Bridge. Um ano campeão inglês e, no outro, sequer a qualificação para a UEFA Champions League. É assim desde 2014/15. Naquela jornada, os Blues foram campeões, mas amargaram a pobre 10ª colocação na liga seguinte, sem nem mesmo a vaga para a secundária Liga Europa, e ainda flertando, no começo, com a inimaginável zona de rebaixamento. Em 2016/17, outra vez a última página do capítulo terminou com foto de taça erguida. Para “compensar”, claro, tinha que vir uma temporada terrível na sequência. Então, 2017/18 chegou e o azul londrino finalizou em quinto lugar, uma posição atrás do primeiro objetivo, depois de passar várias rodadas dentro do G4. Em época de Copa do Mundo, vale o exercício de imaginação: considerando apenas a história recente do futebol, quem seria o Chelsea no Mundial?

A Itália e a Holanda atuais são bons exemplos para se iniciar. Afinal, se o Chelsea não vai participar da próxima Champions, a citada dupla europeia também sofre, já que está fora da disputa que acontece na Rússia neste momento. Num grupo com, principalmente, França, Suécia e Bulgária, os holandeses jogaram uma Premier League de seleções nas Eliminatórias continentais. A comparação vale, pois certamente não havia chave mais complexa do que essa. Já os italianos, dados os tamanhos dos demais concorrentes, estiveram numa espécie de Campeonato Espanhol dos países da Europa, com a briga direta entre Real Madrid e Barcelona. Ou melhor, Itália e Espanha. É importante frisar que o intuito neste parágrafo não é comparar forças de elencos, nem de jogadores, e sim os contextos como a representatividade das equipes em proporção com as dificuldades dos adversários.

Mas, os citados acima não estão no Mundial. Então… Quem seria o leão da capital inglesa na Copa? Itália (novamente, só que na versão 2010) e Espanha-2014 caem como uma luva neste caso.

Campeã em 2006, a Azzurra parou na fase de grupos na África do Sul, em 2010. Bem semelhante ao Chelsea, que num ano levanta o troféu mais importante da Inglaterra e no outro passa longe, não? É importante lembrar que Paraguai, Eslováquia e Nova Zelândia foram as “responsáveis” pelo fracasso da seleção azul e branca, com direito a empate em todos os três jogos.

No Brasil, quatro anos mais tarde, a Fúria/Roja ficou com “inveja” (só não dá para saber se da Itália ou do Chelsea) e caiu no grupo formado com Holanda, Chile e Austrália. Os então atuais campeões do mundo fecharam com vitória sobre os australianos, porém não somaram pontos diante dos europeus e dos sul-americanos.

Agora, 2018, é da Alemanha o peso de ser o mais recente dono do mundo. Já começou com derrota inesperada para o México. Resta encarar Suécia e Coreia do Sul. Será que a equipe que triunfou no Brasil é mais uma candidata ao comparativo? A própria irá “responder” nos próximos dias.

Independentemente de quaisquer circunstâncias, a torcida de todos os blues é para que o Chelsea volte aos lugares mais altos do pódio e permaneça. Sem idas e vindas.

As palavras neste texto condizem com a opinião do autor, não tendo qualquer relação com o Chelsea Brasil.

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Category: Opinião

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Article by: Chelsea Brasil

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