A derrota no último sábado (12) em pleno Stamford Bridge para o Burnley ilustrou uma falha clara de planejamento para a atual temporada de defesa do caneco da Premier League. O plantel comandado por Antonio Conte não pode estar fechado e precisa de novas contratações.
Se por um lado foi legal observar o técnico italiano dando chances a jogadores da base como o francês Jeremie Boga e o dinamarquês Andreas Christensen, por outro, não haviam tantas opções mais consistentes no banco de reservas. Álvaro Morata era o único ali com certa bagagem.
No campo o que se viu, além da falta de maturidade do capitão Gary Cahill e do volante Cesc Fàbregas (dois dos atletas mais experientes e que deveriam contornar essa situação), foi uma equipe que sentiu falta de nomes de peso. Eden Hazard segue no DM junto com Tiemoué Bakayoko e Pedro Rodríguez. O resultado foi simples: sem reposições à altura, Conte não conseguiu manter o nível de jogo do Chelsea.
O treinador vem batendo na mesma tecla há tempos: precisamos de reforços. Não podemos nos limitar a quatro contratações se quisermos lutar pelo Campeonato Inglês e pela UEFA Champions League.
Existe um responsável pela falta de “pontaria” no mercado de transferências e este é Michael Emenalo. O diretor-executivo dos Blues não está fazendo um bom trabalho e não é de hoje. Quando o Chelsea venceu a Premier League há três temporadas sob o comando de José Mourinho, a diretoria optou por pouco aparecer na janela. O resultado foi desastroso em 2015/16. Meu medo é que isso se repita.
As palavras neste texto condizem com a opinião do autor, não tendo qualquer relação com o Chelsea Brasil.