Ramires

Pré Chelsea 

Ramires começou a carreira, no Joinville, de Santa Catarina. Empresariado pelo ex-zagueiro Wilson Gottardo, que mais tarde, com Ancelotti, faria estágio para treinador no Chelsea, se destacou e em 2007 acertou a transferência para o Cruzeiro.

Sua primeira temporada na Toca da Raposa foi boa, se destacando pela vontade e pela raça demonstrada em campo. Em 2008, com o treinador Adilson Batista, sua carreira iria deslanchar.

Campeão Mineiro e autor de um incrível Brasileirão, que o rendeu o prêmio Bola de Prata, Ramires tornou-se o principal jogador do clube mineiro.

Em 2009, o bicampeonato mineiro e mais ótimas atuações na Libertadores garantiram sua transferência para o Benfica. Já negociado com o clube português, foi vice-campeão da Libertadores, perdendo a final, contra o Estudiantes, da Argentina, em pleno Mineirão.

No Benfica, viveu apenas uma temporada. Que foi mágica: o volante, titular incontestado do clube, conquistou o Campeonato Português 2009/2010, além de ser convocado pelo técnico Dunga para a Copa do Mundo de 2010.

Seu bom desempenho o rendeu uma transferência para o Chelsea, avaliada em 22 milhões de euros. Veio para substituir o ídolo Michael Ballack, que deixava o clube. Mas escolheu a camisa 7, que pertenceu a outra estrela: Shevchenko.

Chelsea

Na temporada 2010/2011, Ramires demorou um pouco para se adaptar ao clube. Após a estréia, contra o Stoke City, Ramires foi contestado por algumas más atuações, em especial por ser culpado pela derrota em uma partida contra o Manchester City.

No entanto, a boa atuação no clássico contra o Arsenal aliviaria a barra de Ramires. Por vezes no banco de Essien, Ramires tornou-se titular com a lesão do ganês. Marcou seu primeiro gol na goleada por 4×0 sobre o Bolton Wanderes.

Faria uma pintura contra o próprio Manchester City, na partida de volta: um gol genial, driblando todo o time adversário, renderia o apelido de “Ramildinho”.

Mesmo ausente da pré-temporada, Ramires começou como titular em 2011/2012. André Villas-Boas e nova lesão do concorrente Essien abriram espaço para o brasileiro crescer no clube. Cada vez mais adaptado ao time, se destaca pela boa marcação e arrancadas pelo lado direito do campo.

Na partida contra o Swansea City, notabilizou-se por marcar dois gols, na vitória por 4×1. Peça importante do elenco, Ramires teve uma séria lesão contra o Queens Park Rangers, pela FA Cup. Porém, ficou de fora apenas 3 jogos e voltou a todo vapor para marcar gols decisivos pelo Chelsea. Na semifinal da FA Cup, na semifinal contra o Barcelona e na final da FA, contra o Liverpool. Terminou a temporada com dois títulos coletivos e um individual: o bicampeonato de “Gol mais bonito do Chelsea”.

A temporada 2012/2013 foi de instabilidade para Ramies. Com troca de técnicos – sai Di Matteo e entra Rafael Benítez – o futebol do elenco ficou comprometido. Foram meses de instabilidade e alguns jogadores foram afetados. A má fase de Ramires começou no final da temporada, o que apagou para alguns, o brilho do seu início. Mesmo assim, foi parte importante da equipe campeão da Europa League.

Ramires começou 2013/2014 sendo constantemente utilizado por José Mourinho, voltou a marcar gols e fazer atuações consistentes.

Carreira Internacional

Convocado para a Seleção Brasileira pela primeira vez em 2008, Ramires disputou as Olimpíadas como titular, conquistando a medalha de bronze.

No ano seguinte, voltaria a ser chamado pelo técnico Dunga, dessa vez para a disputa da Copa das Confederações, torneio pelo qual o Brasil sagrou-se campeão. Ganhou a vaga de Elano durante a competição, se destacando no meio campo brasileiro.

Convocado para a Copa do Mundo de 2010, Ramires jogaria com destaque a partida contra o Chile, válida pelas Oitavas de Final. Apresentando um futebol extraordinário, Ramires só não consolidou sua vaga como titular na Seleção devido à sua expulsão na mesma partida.

No jogo seguinte, com Felipe Melo de volta ao time, o Brasil foi eliminado contra a Holanda com falhas, gol contra e expulsão do velho titular. Há quem diga que se Ramires estivesse em campo, a história seria diferente.

Com a chegada de Mano Menezes ao comando da Seleção Brasileira, Ramires viveu momentos de instabilidade. Foi titular na Copa América de 2011 e depois amargou meses sem convocações. Fez seu retorno na goleada sobre a China, em setembro.

Com um final de temporada apagado no Chelsea, e 2012/2013, Ramires não foi convocado por Luiz Felipe Scolari que preferiu o reserva do Bayern de Munique, Luiz Gustavo.

Após a Copa das Confederações, Ramires retornou à seleção brasileira e na sua partida de reestreia, marcou gol.