Vitória sobre o Arsenal é mérito de Guus Hiddink; confira também cinco conclusões sobre o derby

Uma vitória digna de Chelsea. Assim podemos definir os três pontos conquistados pelo Chelsea neste domingo. Foi um jogo complicado, em que a emoção falou mais alto que a técnica – vide Diego Costa x defesa do Arsenal. Entretanto, o tabu se manteve e é importante perceber que o trabalho de Guus Hiddink, se não é agradável do ponto de vista futebolístico, é aceitável em relação aos resultados.

Desde que chegou ao Chelsea, Hiddink tem utilizado constantemente o volante Obi Mikel e essa mudança vem fazendo a diferença no Chelsea. O time passou a ter uma solidez defensiva, que não víamos antes. A manutenção de Zouma ao lado de Terry na zaga também é digna de elogios. Apesar do pouco tempo de trabalho, é notável ver que os jogadores estão querendo jogar. Por isso, a produção ofensiva aumentou e Fàbregas e Diego Costa, por exemplo, estão destruindo, comparando com o desempenho apresentado na época que o time era treinado por Mourinho. O que podemos tirar de lição disso tudo? Bom, por enquanto, nenhuma conclusão. É precipitado apontar que ganharemos algum título, mas, pelo menos, a esperança aumentou.

Abaixo, cinco conclusões sobre o derby deste domingo.

1 – É surpreendente notar que desde que voltou de lesão, Courtois ainda não voltou ao bom nível da temporada passada. Hoje, errou em duas jogadas aéreas e assustou a torcida.

2 – O setor defensivo vem produzindo melhor desde a adoção do 4-1-4-1. Com esse volante entre as linhas, seja ele Mikel ou outro, o time cresceu de produção e passou a ser melhor protegido. Ponto para Guus Hiddink.

3 – Pedro e Falcao vão mostrando que suas chegadas se mostraram um erro da diretoria azul. O futebol apresentado por ambos é fraco e não justifica o dinheiro gasto nos salários.

4 – Oscar voltou? Pode ser coincidência, mas o brasileiro tem crescido de rendimento desde que Mourinho foi demitido. Hoje, jogando aberto pela esquerda, foi brilhante taticamente e fez uma bela partida.

5 – Os aproveitamentos de Loftus-Cheek e Kenedy na gestão Hiddink refletem uma mudança importante no elenco azul. Porém, é necessário que ambos tenham mais chances. Hoje, Kenedy foi preterido por Rémy, no banco de reservas. E cá entre nós, Rémy é melhor que Kenedy? Eu acho que não…

As palavras contidas nessa reportagem condizem à opinião do autor, não tendo qualquer relação com o Chelsea Brasil

Category: Opinião

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Article by: Rafael França

Carioca pós-graduado em Jornalismo Digital vivendo em Porto Alegre. Diretor-geral de conteúdo do Chelsea Brasil.