Parecia que o empate sem gol, em Copenhague, contra a Irlanda, no último sábado, tinha distanciado a Dinamarca da Copa do Mundo 2018. Mas, nesta terça-feira (14), em Dublin, a seleção que foi até as quartas de finais em 1998 mostrou ótimo poder de recuperação. Depois de sair perdendo logo no início de partida, a equipe alvirrubra não só virou, como goleou os anfitriões por 5 a 1, com uma atuação de gala de Eriksen, que marcou três gols. Bendtner também anotou o seu. Porém, a arrancada heroica começou com o jovem zagueiro Andreas Christensen, do Chelsea, que contou com uma grande ajuda do irlandês quase xará, Christie, para balançar a rede.
O resultado, que trouxe a “Dinamáquina” de volta ao Mundial, após ausência em 2014, carrega um significado especial para o responsável pelo tento de empate. O atleta de 21 anos – “culpado” (no bom sentido) por levar David Luiz para fora do time titular dos Blues recentemente, devido às boas atuações – vai jogar sua primeira Copa. A menos que uma “zebraça” o tire dos 23 convocados finais do técnico Age Hareide. O defensor faz parte daqueles que costumam integrar os chamados “11 iniciais” da seleção escandinava, tendo, inclusive, jogado todos os minutos do mata-mata de ida e volta do qualificatório.
Foram quatro confrontos valendo vagas via repescagem das Eliminatórias Europeias. Se, na segunda-feira, o reserva Zappacosta apenas acompanhou sua Itália cair para a Suécia, o dia seguinte reservou um agradável sorriso ao outro jogador da defesa de Antonio Conte envolvido no drama final do velho continente.
As palavras neste texto condizem com a opinião do autor, não tendo qualquer relação com o Chelsea Brasil.