Meados de fevereiro. Aquele tempo que o ano realmente começa para o povo brasileiro. Carnaval acabou, assim como o horário de verão nas regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste do país. Enquanto ainda estamos passando da primeira para a segunda marcha, na Europa as coisas pegam fogo. É a fase que saberemos qual serão os rumos na temporada irregular do Chelsea.
Com a Premier League praticamente vencida pelo Manchester City, a perda na semifinal da Copa da Liga para o Arsenal, existem duas frentes restantes: a FA Cup e a UEFA Champions League, este último o sonho de consumo.
Existem algumas semelhanças que gostaria de pontuar em 2017/18 para a temporada que o troféu da orelhuda estava em nossos braços, lá em 2011/12. Técnico italiano, time irregular, FA Cup e Champions League eram os objetivos restantes, e por fim, o Barcelona estava no caminho.
Quem gosta de superstição dentro do futebol se agarra a esses fatores para encher os olhos de esperança. Mas a grande verdade é que tecnicamente, os Blues estarão enfrentando uma equipe extremamente superior. Os catalães tem um time-base arrumado, um esquema tático respeitável e assim como o City na Premier League, lideram com folga La Liga.
2017/18 estará em jogo a partir de amanhã. Conte precisará reconquistar o elenco, desgastado por conta da série de confusões extracampo envolvendo ambos. União e raça são as chaves para bater um time superior, assim como foi no ano do título.
Por fim, não há como não mencionar um dos maiores gênios que já atuaram dentro das quatro linhas: Lionel Messi. O argentino pode estar apagado, mas uma chance que cai em seus pés pode virar uma grande oportunidade para o Barcelona. Embora ele nunca tenha marcado gols contra o Chelsea (espero que continue assim), não podemos cair na ilusão que essa escrita se manterá.
Estoure uma pipoca, sente no sofá, sofra, torça, grite, xingue. Porque os próximos 180 minutos serão testes para cardíacos.
As palavras neste texto condizem com a opinião do autor, não tendo qualquer relação com o Chelsea Brasil.