Apenas dois dias após bater o Manchester City na Premier League, o Chelsea entrou em campo nesta tarde para confrontar o Arsenal, porém agora em jogo válido pela Capital One Cup.
O Chelsea começou dominando o jogo, conseguindo abrir o placar com Azpilicueta, após falha da defesa adversária. O jogo seguia com predominância azul, porém após o inicio da etapa complementar, a situação começou a se inverter. O Arsenal voltou do intervalo muito mais incisivo, criando alguns lances de perigo, e se mostrando muito mais ofensivo que os visitantes. Perto da marca dos 60 minutos, o Chelsea começou a redominar o meio campo e a posse de bola, equilibrando novamente a partida, e acabou por retomar o domínio do jogo posteriormente. Com o controle da bola, os Blues voltaram a pressionar o Arsenal, e logo chegaram ao segundo tempo. Juan Mata pegou a sobra de uma disputa de bola, e finalizou com muita categoria de fora da área, com a perna direita, que não é a melhor do meia. O Chelsea ainda teve boa chance em tabela de Ramires e Essien, onde o brasileiro invadiu a área e cruzou, e a bola por muito pouco não chega nos pés de Samuel Eto’o. Porém, após alguns bons lances de ambos os lados, o apitou final determinou o fim dos 90 minutos. O Chelsea bate o Arsenal em pleno Emirates Stadium, e avança para as quartas de finais da Copa da Liga Inglesa.
Mesmo com o “time reserva”, o Chelsea mostrou bom entrosamento. Não foi um jogo com a qualidade que vimos nas últimas partidas, mas alguns detalhes são notáveis. Mata, que foi por duas vezes consecutivas eleito o melhor jogador do ano pelo Chelsea, recebeu uma chance com José Mourinho, e não desperdiçou. O espanhol mostrou todo seu talento e inteligência, se movimentando muito pelo campo, fazendo bem o rodízio com os outros meias, voltando para marcar, dando bons passes, e coroando sua performance com um gol bem ao seu estilo, ainda com a perna destra. O camisa 10 foi destaque hoje, e talvez sua atuação tenha aberto portas para que Mourinho venha a utilizá-lo mais frequentemente. Também destaque para William, que foi importante taticamente, correu muito, e deu a “assistência” para o gol de Juan Mata.
O Chelsea hoje também soube ser preciso, valorizar a posse de bola, e jogar com raça, a exemplo do gol de Azpilicueta que, assim como seu compatriota Fernando Torres fez no jogo contra o Manchester City, não desistiu de uma bola talvez dada como perdida, pressionou o zagueiro que, ao sentir que estava sendo marcado, falhou e deixou o caminho livre para o gol. Esses dois gols dos últimos dos jogos, apesar serem sim falhas dos zagueiros adversários, também são méritos dos nossos jogadores. O Chelsea pressionou e mostrou garra nesses lances, não desistindo nem das bolas mais difíceis durantes essas partidas. Essa pressão exercida sobre os defensores colaborou para que os mesmos se atrapalhassem, e os gols só saíram porque os nossos jogadores estavam lá para marcá-los, e não desistiram do lance em momento algum. Esse tipo de atitude deve ser ressaltada e elogiada, pois a força de vontade que o time está demonstrando é um fator extremamente relevante para os bons que a equipe vem tendo.
Foi a sexta vitória consecutiva do Blues. Um retrospecto excepcional, atuações exemplares, uma visão otimista. O Chelsea está fazendo bons jogos, e continua mostrando evolução a cada jogo. O “Efeito Mourinho” parece ter acerto em cheio o time azul, e a equipe continua impondo superioridade sobre os rivais, dia após dia.
#GoBlues
As palavras contidas nessa reportagem condizem à opinião do autor, não tendo qualquer relação com o Chelsea Brasil.