Faltam poucos degraus para novamente ver o Chelsea no topo. Após uma temporada desastrosa como a passada, a mudança de comando surtiu efeito. Mais do que isso, com Antonio Conte uma nova filosofia foi implantada e os frutos estão sendo colhidos desde já.
A pergunta que dá título a coluna de hoje vem rondando minha cabeça ao longo da temporada. Quais elementos fazem um time campeão? Jogar bonito? Marcar gols? Não tomar gols? Isoladamente eles não significam nada. Futebol é coletividade. Marca-se e defende-se bem: existe um equilíbrio e as conquistas vêm como reflexo.
No começo da atual temporada o Chelsea não conseguiu ser assim. Porém, quando encontrou seu equilíbrio mostrou-se imparável. Emplacou uma longa sequência de vitórias, venceu clássicos e foi avassalando adversários na FA Cup e Premier League. Somos uma “gordura” considerável e em nenhum momento deixou de ser líder.
Deslizou em alguns momentos, mas na “Hora H” (semifinal contra o Tottenham) goleou e mostrou ser o time mais maduro. Isso é ser campeão. Saber fazer o jogo quando se precisa e, nesse momento os Spurs deslizaram (como fizeram contra o West Ham nessa semana).
O líder não precisa provar nada. Quem estará atrás sim. Precisa vencer e torcer contra. Não há margem para erro. E isso aconteceu. Ser campeão não significa jogar bonito, ter o melhor ataque ou etc. É saber comandar seu próprio destino na competição.
Mais do que nunca Conte e seus atletas dependem apenas de si. Faltam poucos degraus, todo esforço e domínio devem ser recompensados em breve. E quem sabe, com um Double!
As palavras neste texto condizem com a opinião da autora, não tendo qualquer relação com o Chelsea Brasil.