Em pelo domingo de Páscoa o Chelsea deu um presente a torcida… do Manchester United. No clássico disputado em pleno Old Trafford na tarde de hoje (16) os Blues fizeram uma partida atípica e viram o adversário minar seu melhor futebol. O resultado final de 2×0 fez com que a distância para o segundo colocado na Premier League caísse de sete para quatro pontos.
O resultado em si não deveria ser tão lamentado. Foi uma derrota em um clássico, isso acontece, como já vimos ao longo da temporada. O grande porém está na forma como tal fato ocorreu. O Chelsea em nenhum momento dominou a partida, pelo contrário, foi totalmente controlado e de longe parecia o líder da competição. Algumas já comentadas falhas voltaram a se repetir e novamente três pontos se foram.
Ainda existe uma distância em relação aos Spurs, mérito de Antonio Conte e seus comandados. A regularidade de toda a temporada resultou na vantagem de pontos (já tivemos 13, agora apenas quatro). É preocupante? Talvez esse não seja o melhor adjetivo. Entretanto, a luz vermelha deve estar acessa daqui pra frente. Uma coisa é perder para o Crystal Palace criando e dominando a partida. Outra é perder para o Manchester United sem ao menos ter forças de agredir o rival.
Se havia uma larga margem para erros, queimamos essa opção ao longo de um mês. Ainda temos mais uma chance, todavia não está na hora de desperdiçar o excelente trabalho realizado ao longo da temporada. Derrotas são normais numa competição, anormal é o comportamento de se abater por um revés. Isso não pode acontecer, não agora!
A falta de motivação foi um ponto destacado por Conte no pós-jogo. Segundo o comandante azul, faltou esse sentimento a seus jogadores. E nas palavras do italiano, agora mais do que nunca está na hora de encontrar entusiasmo para vencer o campeonato.
Seis jogos para o fim da Premier League, quatro serão em casa: Southampton, Middlesbrough, Watford e Sunderland. A ordem daqui em diante é: coração, garra e entrega total. O mesmo vale para a FA Cup. Não há margem para titubear, é a hora de colocar corpo e alma nessa briga.
As palavras neste texto condizem com a opinião da autora, não tendo qualquer relação com o Chelsea Brasil.