Eu já devo ter escrito cerca de dez ou mais colunas sobre o assunto. Mas é como um vício, não consigo parar. N’Golo Kanté é extraterrestre. Deve ter vindo de Plutão ou qualquer outro planeta que sequer descobrimos que está no nosso sistema solar. Aliás, assim como Plutão, que é um ‘planeta-anão’, o francês é baixinho. Assim como Plutão, percorre uma distância maior que a dos outros planetas (para quem não sabe, Plutão tem um movimento de translação de 248 anos terrestres).
Kanté foi mais uma vez gigante. Um monstro que devorou o Manchester United. Se Paul Pogba custou 105 milhões de euros aos cofres dos Red Devils, não sei como o Leicester City não pediu pelo menos o triplo desse valor ao Chelsea, quando trouxe esse jogador.
O que ele corre é uma barbaridade. E o mais incrível: jamais se cansa. Não tem bola perdida para o nosso camisa #7. Não tem “já era”. Se o adversário se desliga por um milésimo de segundo do lance, é desarmado.
A vitória sobre o rival nesta segunda, veio pelos seus pés. Bela batida de fora da área para pegar David De Gea no contrapé e nos levar às semifinais. Inclusive, esse foi seu segundo gol com a camisa do Chelsea, sendo o outro contra o próprio United, na goleada dos 4-0 na Premier League.
José Mourinho deve estar se lamentando neste momento. O português tinha interesse em Kanté e o deixou escapar. Mal sabia ele que estaria cavando seu próprio calvário. O francês virou, nada mais, nada menos do que um carrasco do Special One.
Antonio Conte deve proteger esse jogador a todo custo. Mesmo apenas na sua primeira temporada em Stamford Bridge, tenho toda certeza que algum clube espanhol, vide Barcelona e/ou Real Madrid tentarão tirá-lo de nós. Podem me chamar de louco, mas nem por 1 bilhão de euros eu o venderia.
Ballon D’Or nele!
As palavras neste texto condizem com a opinião do autor não tendo qualquer relação com o Chelsea Brasil.
