O Chelsea Football Club está em época de pré-temporada e, por isso, assuntos pautados em negociações, rumores, amistosos e categorias de base ganham notoriedade no começo das ações do clube londrino. Essa situação é refletida nos textos do Chelsea Brasil, que propõem discussões sobre os temas listados acima e também sobre questões táticas: “Como jogará com o Jorginho?” ou “O que esperar de Sarri?”. Aos meus olhos, são propostas textuais muito comuns e necessárias neste início de temporada. Entretanto, após visualizar a imagem da nova camisa amarela e me apaixonar instantaneamente, acredito que possamos falar mais sobre o uniforme “Away” desta temporada.
Estreia e histórico recente
O primeiro fato é a estreia do fardamento, que acontecerá diante da Inter de Milão, no dia 28 de julho. Um amistoso de pré-temporada entre ingleses e italianos realizado em Nice, cidade do litoral francês. Um verdadeiro privilégio para quem estiver no Allianz Riviera. Afinal, será um jogo-treino entre duas equipes de notoriedade na Europa, em um estádio lindo e com o fardamento novo do Chelsea.
O segundo ponto são as meias. Elas são azuis! Em 2014, Everton 3×6 Chelsea, dois gols de Diego Costa na partida do Campeonato Inglês, camisa amarela e meias também amarelas. Em 2009, Chelsea e Everton decidiram a Copa da Inglaterra. A equipe de Guus Hiddink venceu por 2 a 1, conquistou um título fundamental para a temporada, e as meias amareladas estavam lá. O amarelo perpassa a história do Chelsea; basta relembrar os detalhes amarelos da terceira camisa em 2012 (Uniforme utilizado em Barcelona 2×2 Chelsea), ou o amarelo da temporada 1996/1997 com o patrocínio da Coors. E tem a camisa amarela da época da Autoglass também: uma lindeza.
O Chelsea também contou com uma camisa de cor amarela na época da Fly Emirates. Gianfranco Zola atuava no Chelsea ainda, salvo engano, isso ocorreu em 2002. A primeira vez que o Chelsea utilizou amarelo foi em meados da década de 1960, lembro também de uma camisa da década de 80, com tons verdes nas extremidades da vestimenta. Agora meias azuis com a vestimenta amarela… se não for inédito, é raríssimo.
Destoa do azul, mas…
Sobre os torcedores/as torcedoras não gostarem da cor amarela. Eu entendo quando falam isso, acredito que seja um caso de predileção mesmo – de ser bonito ou feio – e o amarelo destoa muito do tradicional over land and sea uniforme azul. Por outro lado, a camisa amarela faz parte da história do Chelsea, basta lembrar que Vialli, Di Matteo, Essien, Lampard e tantos outros ídolos vestiram essa camisa amarela. Acredito que seja a quarta vez na Era Abramovich que o time de Stamford Bridge vestirá um uniforme da cor mencionada. Portanto, o amarelo e o Chelsea têm uma relação de décadas.
Desta forma, cria-se uma relação histórica e praticamente indissociável com a tonalidade. Mas reitero que, até onde sei, uniforme amarelo e meia azul – em jogos oficiais – é novidade na história recente. Confira alguns exemplos de uniformes amarelos do Chelsea.
Drogba
Na sexta-feira (20/07), além da divulgação do novo uniforme amarelo, o Chelsea relembrou uma importante data. Os 14 anos da contratação de Didier Drogba.
Existe um conceito do futebol muito conhecido: “Nenhum jogador é maior que o clube”. Concordo plenamente com isso. Porém, Drogba foi responsável por uma geração de fãs do Chelsea e uma legião de apaixonados pelo futebol inglês. Ele não é maior que o Chelsea, mas é responsável por um belo capítulo na história gloriosa da equipe londrina. Por isso, se faz necessário um trecho desta coluna dedicado ao “Rei”.
Quatro títulos da Premier League, quatro títulos da Copa da Inglaterra e três Copas da Liga Inglesa. Duas Supercopas da Inglaterra e a Liga dos Campeões da Europa. O “Homem do Jogo” da Community Shield de 2005, duas vezes Chuteira de Ouro na Premier League. Líder de assistências na temporada 2005/06, integrante da equipe do Campeonato Inglês nas temporadas 06/07 e 09/10. Duas vezes entre os 10 primeiros colocados do Ballon d’Or (2010 e 2012). São algumas premiações de Didier, sem mencionar o seu desempenho na Turquia, França, China, Canadá e Estados Unidos.
Ou seja, um rei.
As palavras contidas nessa reportagem condizem à opinião do autor, não tendo qualquer relação com o Chelsea Brasil
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