Caros leitores, após duas semanas de paragem (o vosso cronista também precisa de férias), estamos de volta com a nossa coluna diretamente de Coimbra, Portugal, para falarmos do Chelsea, como de costume.
E as coisas não mudaram muito lá pelas terras de sua majestade durante estas duas semanas, pois não? O Chelsea duplicou a sua vantagem é certo, mas não era isso já esperado? O Manchester City mostrou as suas carências contra nós, o Liverpool continua irregular e o Arsenal…continua a ser o Arsenal, sem a capacidade para serem constantes o suficiente para vencerem o campeonato. Tenho que admitir: isto está muito bonito, e a ir muito bem. O Chelsea tem todas as condições, como defendi aqui desde o início, para ser campeão, e estes dois últimos jogos mostraram isso: duas vitórias difíceis, sofridas, nem sempre com o futebol mais bonito, mas duas vitórias nos dois jogos e esse é sempre o objetivo.
E em Sunderland, no último jogo, Fábregas foi fundamental para a vitória do Chelsea: sim, o Fábregas, aquele que eu defendi aqui a sua possível venda (https://chelseabrasil.com/opiniao/colunas/o-que-fazer-com-cesc-fabregas/). Não apenas pelo golo, mas pela exibição.
Ao contrario do que disse aqui, Fábregas como jogou ontem pode ser titular no Chelsea, pois ontem demonstrou aquilo que lhe faltava: ritmo e colocação eficiente no meio campo. Isto aliado à sua excelente qualidade de passe tornam-no numa opção válida, capaz de sentar Matic e de ser determinante, como o foi na quarta-feira.
E ainda bem! Uma equipa com um Fábregas em grande forma é uma equipa mais forte, que cria mais ocasiões de golo e mais oportunidades de finalização, e existirão muitos jogos em que o Chelsea vai precisar disso.
Mais quantidade de opções nem sempre significa mais qualidade, mas quando se tem Fábregas, Kanté e Matic, três jogadores de diferentes qualidades e caraterísticas, a lutarem por dois lugares no onze inicial, e todos a renderem a um grande nível, isso só pode ser bom para o Chelsea.
Um jogo, ou mesmo dois ou três, não é suficiente para provar que eu estava errado, mas a continuar assim, Fabregas prova o meu engano. E é nestas ocasiões que sorrimos quando nos enganamos.
As palavras neste texto condizem com a opinião do autor, não tendo qualquer relação com o Chelsea Brasil.