Chelsea e Arsenal duelaram no último domingo (17) em Stamford Bridge e acabaram empatando sem gols. E a igualdade nula no placar se deveu muito a um jogador em especial: David Luiz. Questionadíssimo pelos torcedores brasileiros desde o fatídico 7×1 para a Alemanha na Copa do Mundo de 2014, sua figura já muda quando em solo inglês. Os fãs dos Blues o veneram e enxergam nele um grande zagueiro liderado por Antonio Conte.
No primeiro tempo em que a equipe mandante foi bem apática, dando espaços e deixando o rival gostar do jogo, David Luiz era o único verdadeiramente lúcido dentre os atletas de linha. Gary Cahill, que voltava de suspensão, parecia sem ritmo e errando muitos passes. Já César Azpilicueta não estava tão consistente defensivamente, o que é uma raridade.
Botes limpos e bom jogo aéreo estavam colocando o brasileiro como melhor em campo. No entanto, perto do final, lembramos porque ele ainda levanta dúvidas em nossas terras. Baixou o santo dos velhos tempos no camisa #4 que saiu em disparada ao ataque e ao ver que perderia a dividida, entrou criminosamente em Kolasinac. Cartão vermelho justo aplicado pela arbitragem.
Uma expulsão infantil, para dizer a verdade. Quando Conte pensava que suas dores de cabeça haviam acabado com a volta de Cahill, outro baque por conta de suspensão automática ocorre. David ficará três jogos no chuveiro, pensando no que fez. Cabe à Antonio Rüdiger e Andreas Christensen darem conta do recado.
Embora deva-se crucificar esse cartão vermelho, há de se ressaltar mais a atuação dele antes do ocorrido. Como já afirmei, David estava muito seguro no jogo e era até aquele momento, o cara da partida. O problema é que nós torcedores brasileiros do Chelsea ficamos sempre com aquele pé atrás ao assistir esse tipo de jogada vinda dele.
As palavras neste texto condizem com a opinião do autor, não tendo qualquer relação com o Chelsea Brasil.