Encontrando pontos positivos no 1 a 0

Olá amigos e amigas do Chelsea Brasil. Discorro na coluna dominical de hoje sobre o embate contra o Southampton, que aconteceu no sábado, em Stamford Bridge. O encontro de um clube na terceira colocação e uma equipe na décima primeira posição na tabela da Premier League. Honestamente, não achava que seria a missão mais complicada no mundo, entretanto, sabia que o Chelsea precisava guiar o embate. Caso contrário, o resultado seria decepcionante para o time londrino.

A vitória proporciona uma série de 12 pontos em cinco jogos para o time londrino. São oito gols marcados e três gols sofridos em cinco jogos no Campeonato Inglês. Se você me perguntar: “Consegue sonhar com uma disputa com City?” Digo que é uma missão digna de filme do Tom Cruise, sem certeza de um final feliz. “E o Manchester United?”. Bom, esse desafio é bem mais realista.

O Chelsea foi convincente, consegue três pontos contra um time com peças qualificadas e conhecidas do torcedor do Chelsea (Oriol Romeu e Ryan Bertrand) e saiu vencedor. Aproveite a leitura e não esqueça de comentar, sugerir temas e compartilhar. Grande abraço!

O Chelsea jogou bem, oscilou no segundo tempo, mas jogou bem. Foi mais incisivo e contou com mais oportunidades durante toda a partida. Aos meus olhos, o Chelsea foi inferior ao Southampton entre os minutos 35 e 40 do segundo tempo e só. O primeiro lance de perigo (ou susto) do embate foi favorável ao time do sul da Inglaterra. Cahill se complicando após cruzamento e, por pouco, a bola não sobra para Ward-Prowse.

Depois desse momento de “taquicardia”, o Chelsea conseguiu mais volume e jogo e mais chutes, sejam eles em direção ao gol ou não. Consegui contar tentativas perigosas de Willian, Marcos Alonso, Cahill, Kanté, Bakayoko, Pedro (na trave) e uma jogada em velocidade que Willian foi travado por Bertrand – aquele mesmo Bertrand. Tudo isso na etapa inicial.

O gol veio no final do primeiro tempo, um belíssimo gol de falta do Marcos Alonso. Se os atletas da extremidade da barreira não tivessem se mexido no momento da cobrança, possivelmente, não sairia o gol. O espanhol foi bem inteligente ao bater do lado de “fora” da barreira e com uma curva notável. Marcos Alonso balançou a rede no minuto final da partida, o que mudou a estratégia do Chelsea para a etapa complementar.

Mesmo assim, o Chelsea conseguiu ditar o ritmo de jogo em 60% do segundo tempo. Cinco minutos iniciais estudados por ambas as equipes e novamente o Chelsea mais perigoso. Com 10 minutos de jogo, no segundo tempo, eram 12 tentativas do Chelsea contra duas chances do Southampton. Vale ressaltar que foram quatro chutes ao gol das 12 criadas, todavia, Chelsea era melhor.

No segundo tempo, entrada de Fàbregas e Morata com a saída de Hazard e Pedro deu mais qualidade aos passes e uma propensão ao estilo de jogo com mais posse e diminuição de jogadas individuais, qualidade que Pedro pôs em prática com frequência na primeira etapa.

Charlie Austin, atleta do Southampton, entrou no segundo tempo e foi perigoso em duas chances na reta final do período final de jogo. Lembra que mencionamos os minutos 35 ao 40 no primeiro parágrafo deste texto? Pois então, nesse momento, o time londrino havia criado uma chance de gol contra três dos visitantes.

A sensação é que o Chelsea tinha uma vasta liderança no jogo, tanto por causa do volume de jogo, quanto pela posse e atitude em campo. Mas não conseguia converter em gol, por isso, o 1 a 0 permaneceu. E por isso, o Southampton assustava nas poucas chances que tinha.

Uma apresentação muito decente do Chelsea. De minha parte, destaco Willian, Kanté e Fàbregas (que entrou no segundo tempo). Todos eles seguros e voluntariosos na partida. Eu queria ressaltar a qualidade das peças do banco de reservas do Southampton:  Austin, Boufal, Lemina, Tadic e Van Dijk são algumas peças que permaneceram como suplentes na partida do sábado (16).

As palavras neste texto condizem com a opinião do autor, não tendo qualquer relação com o Chelsea Brasil.

Category: Opinião

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Article by: Chelsea Brasil

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