Caros (as) amigos (as), é com muito prazer que começo aqui minha jornada dentro das colunas semanais do Chelsea Brasil. Todas as quintas-feiras, vamos discutir temas que precisam ser discutidos, ou algo que simplesmente faça do nosso clube maior e melhor.
E aproveitando o clima de alegria pela volta da Premier League, trago aqui um fato que pode até ser conhecido por muitos, mas não deixa de chamar a atenção por sua recorrência: Repetir a glória do ano anterior tem sido cada vez mais difícil na Inglaterra, e alguns fatores podem justificar esse acontecimento.
A Premier League trabalha com uma divisão interessante de cotas. Todos os 20 clubes recebem divisão igual de um terço de todo o dinheiro arrecadado. Os outros dois terços são distribuídos de acordo com transmissões dos jogos na TV e a classificação na tabela. Isso aproxima, pelo menos financeiramente, todos os membros da elite do futebol nacional.
Além do fator financeiro, tem-se o fator esportivo, aquilo que não podemos medir e que só faz esse esporte chamado futebol ser emocionante e apaixonante. Em 2008/09, o Manchester United conquistou o tricampeonato inglês, e desde então ninguém levantou o troféu em oportunidades seguidas. Vimos o surgimento de Chelsea e Manchester City como potências internacionais, se colocando como eternos favoritos às vitórias. E continuam visíveis as tentativas de Arsenal e Liverpool de se reerguer no âmbito nacional, tendo em vista as histórias gloriosas.
E de forma gratificante, vimos o Leicester desafiar todo o país para surgir da terceira divisão direto ao título inglês. O problema é que nenhuma dessas virtudes citadas até agora foi suficientes para vencer novamente. Sempre surge um técnico revolucionário, um artilheiro arrasador ou até mesmo um time rico que abala as estruturas.
O fato é que a Premier League se prova como a liga mais difícil do mundo. Hoje em dia, é preciso ser mais que José Mourinho e Alex Ferguson dos anos 2000 para vencer seguidamente. Felizmente, temos um Antonio Conte. Aliás, não “um”, mas “o”. Temos o Antonio Conte, e esperamos que sua vibração não acabe tão cedo, e melhor, que não percam a paciência com ele durante os caminhos tortuosos da temporada que está por vir. E que venha com ela o bicampeonato.
As palavras neste texto condizem com a opinião do autor, não tendo qualquer relação com o Chelsea Brasil.