O apelido que dá nome a este texto é antigo. O centroavante já está em sua terceira temporada pelo Chelsea. Mas necessitamos sempre falar sobre ele. Diego Costa é um monstro. Chama a responsabilidade quando o time precisa e até carregaria um piano nas costas se fosse necessário. O que o camisa #19 está jogando é um absurdo.
Ele faz gol de tudo que é jeito. De sobra, driblando, cabeceando, brigando com os defensores (que foi o caso do último domingo)… é o atacante completo, que o Chelsea sempre procurou para substituir Didier Drogba.
Calma, não estou dizendo que ele será tão ídolo quanto ele, porque pra mim isso é uma possibilidade de 1 pra 10,000. Mas ele preencheu a lacuna de várias aquisições feitas por Roman Abramovich ao longo dos anos, para no mínimo fazerem sombra ao marfinense.
São 12 gols e cinco assistências na conta do híspano-brasileiro. Isso em apenas 15 rodadas de Premier League. Números assombrosos. Mostra que Diego está comprometido com o time, diferente de 2015/16, onde estava tudo uma bagunça. O próprio Antonio Conte está reconhecendo isso:
“Costa está me mostrando um grande comprometimento e trabalhando com e sem a bola para ajudar o time. É importante para ele continuar assim, estou muito feliz com ele.”
Outra coisa que vem surpreendendo muita gente sobre Diego é seu temperamento. Antes, se via nele um mar agitado, daqueles de engolir um navio inteiro. Hoje, no entanto, as águas estão bem calminhas. A transformação dele nesse aspecto, ao meu ver, vem ajudando e muito seu desempenho. Não leva mais tantos cartões amarelos, deixa de ser suspenso, tem mais regularidade, faz mais gols.
Quero acreditar que essa fase demorará a ir embora. Por enquanto, vou contar sempre com os tentos de “Di é gol Costa”, porque se seguir assim, levantar um troféu ao fim da temporada não será nenhuma surpresa.
As palavras neste texto condizem com a opinião do autor, não tendo qualquer relação com o Chelsea Brasil.
