Na vida, temos sempre que fazer decisões. Estamos constantemente a fazer um processo de seleção e escolha, um processo de optar por uma alternativa ao invés de outra, e baseamos as nossas escolhas e as nossas opções numa série de motivos que acabam por “justificar” tal opção.
O ser humano, apesar de tudo, continua muitas vezes a descurar o racional e a lógica nas decisões que toma. Muitos de nós continuamos a fumar e justificamos essa atitude (completamente prejudicial e errada a nível financeiro e de saúde) com o argumento que a vida só se vive uma vez ou de que todos havemos de morrer um dia.
A realidade é que, bem ou mal, decidimos sempre e estamos sempre em processo de escolha e de debate nas nossas vidas: guiamo-nos pelo emocional, descuramos a razão, debatemos internamente, como se dentre de nós não estivesse um e só um ser, mas sim vários; mas acabamos por decidir.
E a escolha, embora muitas vezes termine em consequências negativas, (também porque muitas vezes é guiada apenas e só pela emoção), deve-nos sempre fazer crescer e evoluir, para que possamos aprender das más escolhas para decidir as melhores opções no futuro. Isto deve ser assim com o ser humano, mas muitas vezes não é. Muitas vezes, de novo cegos pela emoção, escolhemos mal após termos já repetidamente, optado mal. E isto acontece não só nas nossas vidas, não só nas vidas dos comuns mortais, como acontece também nas grandes decisões das grandes empresas.
Nas próximas semanas, analisaremos nesta coluna algumas escolhas difíceis que o Chelsea terá de fazer.
As palavras neste texto condizem com a opinião do autor, não tendo qualquer relação com o Chelsea Brasil.