Muitos, gols, reviravoltas e emoções. A última rodada das eliminatórias para a Copa do Mundo de 2018 causou grandes surpresas, e proporcionou as cenas mais diversas. Vimos a alegria dos panamenhos classificados, e decepção de chilenos e estadunidenses eliminados. E ainda fomos “premiados” com algumas lesões importantes, especialmente na Premier League.
Para o contexto do Chelsea, o dano foi grave. N’Golo Kanté se machucou pela seleção francesa e ficará fora por cerca de um mês. Ainda na Inglaterra, destacamos ainda a lesão de Fellaini pela Bélgica, Mustafi pela Alemanha e Mané por Senegal.
O ponto mais importante – e digno de revolta, e que todos estes jogadores, exceto Mané, já estavam praticamente garantidos no mundial da Rússia. Como as classificatórias africanas ainda não acabaram, a situação de Senegal não foi definida. Entretanto, o país de Mané lidera seu grupo com dois pontos a mais e um jogo a menos.
Por mais que todos os jogos internacionais precisem ser levados à sério, é preciso levar em conta que a sequência de jogos desses atletas é muito pesada, especialmente se tratando de um campeonato como a Premier League. Alemães e belgas, por exemplo, tinham folga na liderança dos grupos, e poderiam ter poupado alguns medalhões.
Não é muito justo criticar as seleções por suas escalações, ainda mais sem saber ao certo o contexto das escolhas. De qualquer forma, a relação entre clubes e seleções precisa ser mais estreita, especialmente no que se refere à saúde dos jogadores. Agora, o Liverpool perde uma referência no ataque por seis meses. O Chelsea perde seu cérebro por um mês. O Manchester United perde um homem de confiança de José Mourinho em um clássico importante. E o futebol perde craques por meros detalhes.
As palavras neste texto condizem com a opinião do autor, não tendo qualquer relação com o Chelsea Brasil.