O defensor inglês, Gary Cahill, é um jogador de muitos altos e baixos. Mas principalmente baixos. Sua atuação no dérbi londrino do último sábado foi para esquecer. Ou melhor, para lembrar a diretoria que a defesa dos Blues já deixou de ser aquela fortaleza impenetrável há muito tempo.
Sem Kurt Zouma e John Terry, ambos lesionados, Antonio Conte se viu obrigado a escalar Cahill e David Luiz, dois zagueiros que deixam muito a desejar. O resultado não poderia ser outro: 3 a 0 para os Gunners.
Se na semana passada minha crítica foi direcionada à David Luiz, nesta terça, precisamos rever a situação de Cahill. Muito inseguro tanto pelo jogo aéreo quanto por baixo, é inegável que ele já deu o que tinha que dar. Nos salvou algumas vezes sim, mas seu desempenho nos últimos tempos estão sendo abomináveis.
Já discuti várias vezes aqui a importância em se ter uma defesa no mínimo competitiva, e com o inglês no time titular, as chances de tal fato ocorrer se limitam muito. Temos um zagueiro tão bom em Andreas Christensen, por que não trazê-lo de volta? (OBS: Sim, eu sei que o contrato de empréstimo assinado com o Borussia M’gladbach foi de dois anos, mas o Chelsea poderia muito bem antecipar seu retorno).
O que mais me assombra é que em pouco tempo Terry não estará mais conosco, pois deve se aposentar daqui há um ano ou dois. Tanto Cahill como Luiz, possuem contratos de longo vigor e serão presenças confirmadas em Stamford Bridge por mais algumas temporadas.
Eu confio no trabalho de Antonio Conte que adora um sistema defensivo sólido e ele pode encontrar isso de alguma maneira. No entanto, o italiano deve estar ansioso para que janeiro chegue logo para encontrar outro zagueiro no mercado.
As palavras neste texto condizem com a opinião do autor, não tendo qualquer relação com o Chelsea Brasil.